APOC 13:1-18 TEMA: O ANTICRISTO, O AGENTE DE SATANÁS
INTRODUÇÃO 1. A pretensão do anticristo - Satanás, embora derrotado (Ap 12), ainda recebe permissão para perseguir a igreja com sua fúria mais terrível. Ele sempre quis imitar a Deus. O dragão quis ser igual a Deus, numa tentativa de imitar a Deus Pai. A besta que surge da terra, o Anticristo tentará imitar Jesus Cristo. Como o Filho encarnou-se, morreu e ressuscitou, o Anticristo - será uma espécie de encarnação de Satanás, que passará por uma experiência de morte e um simulacro da ressurreição. A besta que surge da terra, o falso profeta, levará os homens a adorarem a primeira besta, numa tentativa de imitar o Espírito Santo que leva os homens a adorarem a Cristo. A Grande Meretriz, a falsa igreja, é uma imitação da Mulher Celestial, da Noiva do Cordeiro, a igreja fiel.Onde quer que um poder civil despótico dê as mãos a alguma religião falsa, aí temos uma reprodução dessas duas bestas.
2. O tempo da aparição do anticristo - Embora o mistério da iniqüidade já esteja operando (2 Ts 2:7), o anticristo como pessoa que encarnará o poder dos reinos ímpios e também todo o poder de Satanás, emergirá no breve tempo do fim, visto na Bíblia de várias formas: a) A apostasia (2 Ts 2:3); b) A grande tribulação (Mt 24:21-22); c) A revelação do homem da iniqüidade (2 Ts 2:3); d) O pouco tempo de Satanás (Ap 20:3).
I. AS VÁRIAS FACETAS DO ANTICRISTO
1. O anticristo no Livro de Daniel a) Dn 7:1-6,17-18 - O anticristo é representado inicialmente não como uma pessoa, mas como quatro reinos (leão, urso, leopardo e outro terrível) - Os impérios da Babilônia, Medo-Persa, Grego e Romano.
b) Dn 7:21,25 - 1) Antíoco Epifanes - profanou o templo quando o consagrou ao deus grego Zeus e mais tarde sacrificou porcos no altar do templo.
2. O anticristo no Ensino de Jesus a) Mt 24:15-28 -1)0 anticristo é visto como o imperador romano Tito que no ano 70 d.C, destruiu a cidade de Jerusalém e o templo (v. 15-20), 2) O anticristo é visto como um personagem escatológico (v. 21-22). A profecia bíblica vai se cumprindo historicamente e avança para a sua consumação final.
3. O anticristo nas Cartas de João a) Definição - A palavra "anticristo" = cristo substituto ou cristo rival. Ele será um adversário jurado de Cristo.
b) 1 Jo 4:2-3 - O termo anticristo é usado em um sentido impessoal.
c) 1 Jo 2:22; 2 Jo 7 - João refere-se ao anticristo de forma pessoal. Mas João vê o anticristo como uma pessoa que já está presente, ou seja, como alguém que representa a um grupo de pessoas. Assim, o anticristo é um termo utilizado para descobrir uma quantidade de gente que sustenta uma heresia fatal.
d) 1 Jo 2:28 - João fala tanto do anticristo que virá e do anticristo que já está presente. Assim, João esperava um anticristo que viria no tempo do fim - Os anticristos são precursores do Anticristo.
e) Conclusão sobre o entendimento de João sobre o anticristo - Para João o anticristo sempre esteve presente nos seus precursores, mas ele se levantará no tempo do fim como expressão máxima da oposição a Cristo e sua igreja.
4.O anticristo como o homem do pecado na teologia de Paulo- 2 Ts 2:1-12
a) Surgirá da grande apostasia (v. 3); b) Será uma pessoa (v. 3);
c) Será objeto de adoração (v. 4); d) Usará milagres falsos (v. 9);
e) Só pode ser revelado depois que aquilo e aquele que o detém for removido (v. 6,7); f) Será totalmente derrotado por Cristo (v. 8);
II. A DESCRIÇÃO DO ANTICRISTO - (Ap 13:1-18)
1. Sua ascensão se dará num tempo de muita turbulência - v. 1
• "Vi emergir do mar uma besta" (v. 1). O que significa isso? As águas do mar são multidões, as nações e os povos na sua turbulência político-social (Ap 17:5). As águas são símbolo das nações não regeneradas em sua agitação (Is 57:20). Antes do levantamento do anticristo, o mundo estará em desespero, num beco sem saída. Ele emerge desse caos. O pequeno chifre de Daniel, o homem de desolação citado por Jesus, o homem da iniqüidade citado por Paulo, o anticristo citado por João e a besta que emerge do mar são a mesma pessoa. Esse personagem encarnou-se na figura dos imperadores (Dominus et Deus) e também em outros reis e reinos despóticos, mas se apresentará no fim como o anticristo escatológico. Ele com seu grande poder vai seduzir as pessoas e conquistar as nações.
a) Ele se levantará num contexto de grandes convulsões naturais - Terremotos, epidemias e fomes.
b) Ele aparecerá num tempo de grande convulsão social -Será um tempo de guerras e rumores de guerras, onde reinos se levantarão contra reinos. O mundo será um campo de guerra.
c) Ele surgirá num tempo de profunda inquietação religiosa - Ele brotará do ventre da grande apostasia. Os homens obedecerão ensinos de demônios. Os falsos mestres e os falsos cristos estarão sendo recebidos com entusiasmo. Nesse tempo haverá duas igrejas: a apóstata e a fiel.
d) Ele surgirá oferecendo solução aos problemas mundiais - O mundo estará seduzido pelo seu poder. Os homens estarão dizendo: "Paz, paz", quando lhes sobrevirá repentina destruição. O historiador Arnold Toynbee disse:
"O mundo está pronto para endeusar qualquer novo César que consiga dar à sociedade caótica unidade e paz". e) Ele surgirá num tempo de profunda desatenção à voz do juízo de Deus (Mt 24:37-39) - Esse tempo será como nos dias de Noé.
2. Ele incorpora todo o poder, força e crueldade dos grandes impérios do passado (v.2)
a) Daniel viu quatro animais ferozes, representando quatro reinos - A força anticristã foi vista por Daniel como quatro reinos que dominaram o mundo (Babilônia, Medo-Persa, Grécia e Roma).
b) O Anticristo incorpora todo o poder dos impérios anticristãos - O anticristo é o braço de Satanás, enquanto o falso profeta é a mente de Satanás. Ele será um ser totalmente mau, prodigiosamente conquistador. Ele terá a ferocidade do leão, a força do urso e velocidade do leopardo. A besta que sobe do mar simboliza o poder perseguidor de Satanás incorporado em todas as nações e governos do mundo através de toda a história. Essa besta toma diferentes formas. No fim se manifestará na pessoa do homem da iniqüidade.
3. Ele agirá no poder de Satanás (v. 2-4; 2 Ts 2:9,10).
a) O anticristo vai manifestar-se com um grande milagre (v. 3) - Ele vai distinguir-se como uma pessoa sobrenatural, por um ato que será um simulacro da ressurreição. Esse fato é tão importante que João o registra três vezes (v. 3,12,14). Certamente não será uma genuína ressurreição dentre os mortos, mas será o simulacro da ressurreição, produzido por Satanás. O propósito dessa misteriosa transação será conceder a Satanás um corpo. Satanás governará em pessoa. O anticristo será uma espécie de encarnação de Satanás. O maioria dos estudiosos vê nessa figura a lenda do Nero redivivo. Nero se suicidou em 68 d.C, em um ano no meio de golpes surgiram 4 imperadores: Galba, Oto, Vitélio e finalmente Vespasiano. Depois surgiu a lenda de que Nero não tinha morrido, mas escapado para o oriente, e que voltaria em triunfo. No tempo de João, Domiciano foi chamado o segundo Nero.
b) O anticristo vai realizar grandes milagres (2 Ts 2:9,10) -"Ora o aparecimento do iníquo é segundo a eficácia de Satanás, com todo poder, e sinais e prodígios da mentira". Hoje vivemos numa sociedade ávida por milagres. As pessoas andam atrás de sinais e serão facilmente enganadas pelo anticristo.
c) O anticristo vai ditar e disseminar falsos ensinos (2 Ts 2:11) - Nesse tempo os homens não suportarão a sã doutrina (2 Tm 4:3), mas obedecerão a ensinos de demônios (1 Tm 4:11. As seitas heréticas. : misticismo e o sincretismo de muitas igrejas pavimentam o caminho para a chegada do anticristo.
d) O anticristo vai governar na força de Satanás (Ap 13:2) - "Deu-lhe o dragão o seu poder, o seu trono e grande autoridade". Na verdade quem vai mandar é Satanás. Os governos subjugados por ele vão estar sujeitos a Satanás. Será o pouco tempo de Satanás. O período da grande tribulação. O governo do anticristo vai ser universal, pois o Satanás é o príncipe deste mundo. O mundo inteiro jaz no maligno. Aquele reino que Satanás ofereceu a Cristo, o anticristo o aceitará. Ele vai dominar sobre as nações. "Deu-se-lhe ainda autoridade sobre cada tribo, povo, língua e nação" (Ap 13:7). O governo universal do anticristo será extremamente cruel e controlador (Ap 13:16,17). O seu poder será irresistível (Ap 13:4). A grande pergunta será: "Quem é semelhante à besta? Quem pode pelejar contra ela?"
e) O anticristo vai se tornar irresistível (v. 4) - Ele será singular e irresistível. Terá a aparência de um inimigo invencível. Contra Deus e os santos que estão no céu vai blasfemar (v. 6). Contra a igreja que estará na terra, ele vai perseguir e matar (v. 7,15b).
4. Ele será objeto de adoração em toda a terra (Ap 13:3,4,8,12; 2 Ts 2:4)
a) A adoração ao anticristo é o mesmo que adoração a Satanás (v. 4) - Adoração é um tema central no livro de Apocalipse: a noiva está adorando o Cordeiro, e a igreja apóstata está adorando o dragão e o anticristo. O mundo está ensaiando essa adoração aberta ao anticristo. e Satanás. O Satanismo e o ocultismo estão em alta: As seitas esotéricas crescem. A Nova Era proclama a chegada de um novo tempo, em que o homem vai curvar-se diante do "Maitrea", o grande líder mundial. A adoração de ídolos é uma espécie de adoração de demônios (1 Co 10:19,20). A necromancia é uma adoração de demônios. O grande e último plano do anticristo é levar seus súditos a adorarem a Satanás (Ap 13:3,4). Esse será o período da grande apostasia. Nesse tempo os homens não suportarão a verdade de Deus e obedecerão a ensinos de demônios. O Humanismo idolátrico - O endeusamento do homem e sua conseqüente veneração é uma prática satânica. Adoração ao homem e adoração a Satanás são a mesma coisa.
b) O anticristo fará forte oposição a toda adoração que não seja a ele mesmo (2 Ts 2:4) - Ele vai se opor e se levantar contra tudo que se chama Deus, ou objeto de culto. Assim agiram os imperadores romanos que viam no culto ao imperador o elo de união e fidelidade dos súditos do império. Deixar de adorar o imperador era infidelidade ao Estado. O anticristo também se assentará no templo de Deus, como Deus, fazendo-se passar por Deus. Ele vai usurpar a honra e a glória só devida a Deus.
c) A adoração do anticristo será universal (Ap 13:8,16) - Diz o apóstolo João que "adorá-lo-ão todos os que habitam sobre a terra, aqueles cujos nomes não foram escritos no livro da vida do Cordeiro". Satanás vai tentar imitar Deus também nesse aspecto. Ao saber que Deus tem os seus selados, ele também selará os seus com a marca da besta (Ap 13:8, 16-18). Todas as classes sociais se acotovelarão para entrar nessa igreja apóstata e receber a marca da besta (13:16).
d) O anticristo perseguirá de forma cruel aqueles que se recusarem a adorá-lo (Ap 13:7,15) - Esse será um tempo de grande angústia (Jr 30:7; Dn 12:1; Mt 24:21-22). A igreja de Cristo nesse tempo será uma igreja mártir (13:7,10). Mas os crentes fiéis vão vencer o diabo e o anticristo, preferindo morrer a apostatar (Ap 12:11).
5. Ele fará oposição aberta a Deus e à igreja de Cristo Ap 13:6,7; 2 Ts 2:4
a) O anticristo será um opositor consumado de Deus (Dn 7:25; 11:36; 2 Ts 2:4; 1 Jo 2:2; Ap 13:6) - "Proferirá palavras contra o Altíssimo"; "contra o Deus dos deuses, falará coisas incríveis". O apóstolo Paulo diz que ele "se opõe e se levanta contra tudo que se chama Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus". João declara: "e abriu a sua boca em blasfêmias contra Deus, para lhe difamar o nome". Diz ainda: "Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho". O anticristo vai usar todas as suas armas para ridicularizar o nome de Deus. Ele vai fazer chacota com o nome do Altíssimo.
b) O anticristo fará violenta e esmagadora oposição contra a igreja (Dn 7:25; 7:21; Ap 12:11; 13:7) - "Ele magoará os santos do Altíssimo e cuidará em mudar os tempos e a lei; e os santos lhe serão entregues nas mãos". "Ele fará guerra contra os santos e prevalecerá contra eles". Mas, mediante a morte os santos o vencerão (Ap 12:11). João diz: "Foi-lhe dado também que pelejasse contra os santos e os vencesse" (13:7). O anticristo se levantará contra a igreja, contra o culto e contra toda expressão de fidelidade a Deus. Esse será o ponto mais intenso da grande tribulação (Mt 24:15-22).
6. O anticristo será apoiado pela segunda besta, o falso profeta (Ap 13:11-18: 16:13; 19:20
a) A segunda besta seduzirá o mundo inteiro a adorar a primeira besta (Ap 13:11-15) - Se a primeira besta é o braço de Satanás, a segunda é a mente de Satanás. Ela e o falso profeta. A primeira besta age no campo político, a segunda no campo religioso. O Falso Profeta vai preparar o terreno para o anticristo e vai preparar o mundo para adorá-lo.
1º. A primeira besta será conhecida pelo seu poder conquistador, pela sua força (v. 4). A segunda besta será conhecida pelo seu poder sobrenatural, de fazer grandes milagres (v. 13-16).
b) A segunda besta usará também a arma do controle para garantir a adoração da primeira besta (Ap 13:16-18) -Esse será um tempo de cerco, de perseguição, de controle, de vigilância, de monitoramento das pessoas, no aspecto político, religioso e econômico. Todo regime totalitário busca controlar as pessoas e tirar delas a liberdade. A recusa na adoração à primeira besta implica em morte (v. 15b).
c) A segunda besta usará um selo distintivo para os adoradores da primeira besta (Ap 13:18; 14:9-11) -Assim como a noiva do Cordeira recebe um selo (7:3; 9:4), também os adoradores da besta recebem uma marca (13:16). Então só haverá duas igrejas na terra, aquela que adora a Cristo e aquela que adora o anticristo. Assim como os que recebem o selo de Deus terão a vida eterna, os que recebem a marca da besta vão perecer eternamente (Ap 14:11; 20:4).
III. A MANIFESTAÇÃO DO ANTICRISTO 1. Sua presente dissimulação e futura revelação (2 Ts 2:6-8)
• Diz o apóstolo Paulo que o anticristo está sendo detido por ALGO (v. 6) e por ALGUÉM (v. 7). "E, agora, sabeis o que o detém, para que ele seja revelado somente em ocasião própria. Com efeito o mistério da iniqüidade já opera o aguarda somente que seja afastado aquele que agora o detém" (2 Ts 2:6-7). O que é esse ALGO? Quem é esse ALGUÉM? A maioria dos estudiosos entende que o algo é a LEI e que o ALGUÉM é AQUELE QUE FAZ A LEI SE CUMPRIR.
• É por isso que o anticristo vai surgir no período da grande apostasia, quando os homens, não suportarão leis, normas nem absolutos. Então, eles facilmente se entregarão ao homem da ilegalidade, o filho da perdição.
2. O número de sua identificação (Ap 13:18: 2 Ts 2:3)
• O anticristo no seu cumprimento profético foram governos anticristãos e totalitários ao longo dos séculos que perseguiram a igreja, assim, como o falso profeta simboliza as religiões e as filosofias falsas deste mundo que desviaram os homens de Deus para adorarem o anticristo e o dragão. Ambas as bestas se opõem a igreja durante toda a dispensação.
• Mas, o anticristo aponta para um personagem escatológico que reunirá toda a maldade dos impérios e governos totalitários.
• O anticristo será uma pessoa, ele é o homem da iniqüidade, o filho da perdição, o abominável da desolação, a besta que emerge do mar, a encarnação de Satanás: Os cristãos primitivos entenderam que ele era Nero. Os reformadores entenderam que ele era o Papa romano.
Estudiosos modernos disseram que foi representado por Napoleão, Hitler, Mussoline.
• Seu número é 666. Sete é o número perfeito, seis o número imperfeito. Seis é o número do homem, o número incompleto, imperfeito, o número do fracasso. O número do anticristo é fracasso, sobre fracasso, sobre fracasso. Ele incorporará a plenitude da imperfeição, a consumação da maldade.
3. A limitação do anticristo (Ap 13:5)
a) O anticristo tem um poder limitado - visto que pode matar os santos, mas não vencê-los (12:11; 20:4). Os verdadeiros crentes preferirão a morte à apostasia (13:8), vencendo assim a besta (15:2). Eles não temem aquele que só pode matar o corpo e não a alma. O anticristo também não pode fazer nada contra Deus e contra os remidos na glória, a não ser falar mal (13:6).
b) O anticristo tem um tempo limitado (13:5) - Quando o seu tempo acabar, ele mesmo será lançado no lago do fogo (19:20).
4. Sua total destruição (2 Ts 2:8) • Jesus o matará com o sopro da sua boca e o destruirá pela manifestação da sua vinda (2 Ts 2:8).
• Ele será quebrado sem esforço de mãos humanas (Dn 8:25).
• Jesus vai tirar o domínio do anticristo para o destruir e o consumir até o fim (Dn 7:26).
• O anticristo será lançado no lago do fogo que arde com enxofre (Ap 19:20).
• Cristo colocará os seus inimigos debaixo dos seus pés 1 Co 15:24-25
• A igreja selada por Deus (Ap 9:4), preferirá a morte à apostasia e assim vencerá o dragão e o anticristo (Ap 12:11). Aqueles cujos nomes estão no livro da vida não adorarão o anticristo (Ap 13:8). Esses reinarão com Cristo para sempre.
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27 de nov. de 2009
O DRAGÃO ATACA A IGREJA
APOCALIPSE 12:1-18
O capítulo 12 revela-nos três cenas. O dragão realiza três lutas: 1) Contra Deus e seu Messias (v. 1-6); 2) contra Miguel (v. 7-12); 3) contra a mulher (v. 13-18). Em todas as três lutas ele sai derrotado.
I. A DESCRIÇÃO DA MULHER PERSEGUIDA - V. 1-2,6
1. Essa mulher é um símbolo da igreja - v. 1-2
• A igreja Católica Romana entende que essa mulher é um símbolo de Maria. Os Dispensacionalistas crêem que essa mulher é um símbolo da Nação de Israel, mas a interpretação mais coerente é interpretá-la como sendo a Igreja.
• Em ambas as dispensações, a igreja é uma só, um só povo escolhido em Cristo, uma só vinha, uma só família, um só rebanho, um só corpo, uma só esposa, uma só nova Jerusalém.
2. Essa mulher está vestida do sol, ou seja, ela é gloriosa e exaltada - v. 1
• A igreja reflete a beleza de Cristo. Ela reverbera o brilho da glória de Deus. Assim como o ouro cobria as tábuas de acácia no tabernáculo, a glória de Deus cobre a igreja. A beleza de Deus está estampada na igreja. A glória de Deus refulge na e através da igreja.
3. Essa mulher tem debaixo dos pés a lua, ou seja, ela exerce domínio - v 1
• O cabeça da igreja é aquele que tem todo poder e toda autoridade no céu e na terra. A igreja está em Cristo. Ela está entronizada com ele. Ela é a noiva do Cordeiro. Ela está assentada com ele acima de todo principado e potestade. Ela recebeu autoridade sobre o diabo e suas hostes. A autoridade da igreja foi recebida por Jesus. Seu domínio não é político nem econômico, mas espiritual.
4. Essa mulher tem em sua cabeça uma coroa de doze estrelas, ou seja, ela é vitoriosa - v. 1
• A igreja é vencedora. Ela está em Cristo. A vitória de Cristo é a sua vitória. A exaltação de Cristo é a sua exaltação. A igreja é mais do que vencedora (Rm 8:31-39). A igreja triunfa com Cristo. Na mesma nuvem que Cristo vem, a igreja vai (11:12). A igreja se assentará em tronos para julgar o mundo e os anjos (1 Co 6:2).
5. Essa mulher está grávida, ou seja, sua grande missão é dar à luz a Cristo segundo a carne - v. 2
• Deus preparou um povo especial para ser o veículo da chegada do Messias ao mundo. Esse processo foi doloroso, sofrido. Houve muita dor e lágrima. Muitas forças hostis e muitas artimanhas do Dragão tentaram frustrar esse plano e destruir essa criança (as perseguições no VT, tentando impedir a vinda do Messias prometido conforme Gn 3:15). Mas Deus protegeu o seu povo e na plenitude dos tempos Jesus nasceu.
6. Essa mulher é protegida por Deus da fúria do dragão - v. 6,14
• A igreja é protegida por Deus. Ela tem sido sustentada por Deus no deserto. O deserto aqui não é um lugar geográfico, identificado no mapa. A igreja pode ser protegida até mesmo em Pérgamo, onde está o trono de Satanás e apesar disso vencer (Ap 2:13,17) sem emigrar.
• O mundo não é o habitat da igreja. Somos peregrinos aqui. Não estamos em casa aqui. Durante mil duzentos e sessenta dias, um símbolo de todo o período da igreja, ela é protegida por Deus: às vezes não da morte, mas na morte (v. 11).
• De acordo com Apocalipse 7:3 e 9:4 a igreja recebeu um selo. De acordo com Apocalipse 11:1 ela recebeu uma medida. Agora, ela recebe asas (Apocalipse 12:14). Todos esses símbolos evidenciam que Deus protege o seu povo do poder do mal.
II. A DESCRIÇÃO DO FILHO DA MULHER PERSEGUIDA - V. 5
1. O Filho da mulher é o Messias vencedor - v. 5,10
• A descrição do Filho não é em sua humilhação, mas de sua exaltação. O Filho que nasceu é o Rei que tem o cetro nas mãos. Seu reinado é universal e irresistível.
2. O Filho da mulher é o Messias que completou a sua obra - v. 5
• O versículo não menciona a sua obra expiatória, porém, sabemos à luz das Escrituras que a exaltação é um resultado da sua humilhação até à morte e morte de cruz (Fp 2:5-11). Jesus, na cruz, triunfou sobre os principados e potestades (Cl 2:15).
3. O Filho da mulher é o Messias que subiu ao céu para assentar-se no Trono -v. 5
• Ele venceu o dragão na cruz (Gn 3:15). E agora, está no trono, governando os céus e a terra (Mt 28:18). Ele vai reinar até colocar todos os seus inimigos debaixo dos seus pés (1 Co 15:25). A ascensão de Cristo é a vitória judicial sobre Satanás, o pecado e a morte.
4. A vitória do Filho e a expulsão do dragão, provocam proclamação de alegria no céu - v. 10,12
• A vitória de Cristo agora é vista e publicada. Embora, Cristo esteja reinando hoje, os agentes do mal ainda estão operando. Mas, então, essa vitória será reconhecida plenamente.
III. A DESCRIÇÃO DO DRAGÃO - V. 3-16
1. O dragão é um ser pessoal — v. 9
• Ele não é um mito, uma figura lendária ou folclórica. Ele não é um
ser impessoal, etéreo. Ele não é uma energia negativa. Ele é um anjo caído, um ser que tem vontade, planos e estratégias. Ele tem sentimentos, pois está cheio de cólera (v. 12) e permanentemente irado contra a igreja (v. 17). Ele tem inteligência, pois é capaz de seduzir (v. 4). Ele tem objetivos claros, perseguir o Messias (v. 4) e sua igreja (v. 13).
• Sua grande obsessão é devorar Jesus (v. 4). O verdadeiro alvo do dragão não é a mulher, mas sim o filho. Quando a igreja sofre aflições, o dragão quer atacar o Filho na igreja (At 9:4). A luta contra Cristo na igreja é a obsessão do dragão, porque ele é vencido pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do testemunho (v. 11).
2. O dragão é um inimigo que exerce influência universal — v. 3,9
a) Sete cabeças - representam que ele exerce poder e grande autoridade de forma universal. Ele é o deus deste século. O príncipe da potestade do ar. Ele atua nos filhos da desobediência. Ele é o pai daqueles que vivem para fazer sua vontade (Jo 8:44). Ele é o sedutor de todo o mundo (12:9).
b) Dez chifres - simbolizam sua capacidade destruidora. Ele é o Abadom e o Apolion, o destruidor. Jesus o chama de homicida (Jo 8:44). Ele é o ladrão que veio para matar, roubar e destruir (Jo 10:10).
c) Sete diademas - simbolizam que seu governo é universal. Sua influência não se limita a um povo ou nação. Ele possui súditos em toda a terra (Lc 11:20-22). Ele tem um reino (Cl 1:13; At 26:18).
3. O dragão é um inimigo destruidor — v. 3
• Ao chamá-lo de um dragão GRANDE, evidencia que ele é um inimigo terrível, perigosíssimo, destruidor. Ao chamá-lo de VERMELHO, denota a sua capacidade de provocar destruição e morte. Essa descrição revela que o dragão é assassino, sanguinário, cruel.
4. O dragão é um inimigo sedutor - v. 4,9
a) Sedutor no mundo angelical (v. 4) - Ele era perfeito até que se achou iniqüidade em seu coração (Ez 28:15). Ele conseguiu enredar uma terça parte dos anjos que foram expulsos do céu (v. 4). Esses anjos em vez de espíritos ministradores de Deus (Hb 1:14), tornaram-se vassalos do diabo.
b) Sedutor de todo o mundo (v. 9) - Ele foi o protagonista da queda de Adão e Eva no Éden. Para tentar nossos primeiros pais ele usou o disfarce, a dúvida, a inversão da Palavra de Deus, a negação da Palavra de Deus, a exaltação do homem, a acusação contra Deus, a sedução do homem. Ele ainda usa essas mesmas artimanhas para seduzir as pessoas hoje.
5. O dragão é um inimigo acusador - v. 9.10
• O dragão é mentiroso e acusador. Ele acusou Jó (Jó 1:9,10). Ele acusa os nossos irmãos (v. 10). Sua acusação é ininterrupta (v. 10b). Ele não descansa, não dorme nem tira férias. Ele é perseverante. Ele tentou destruir o Filho da mulher (v. 5), agora, quer destruir a mulher (v. 13). Ele pesquisa a nossa vida, e não perde oportunidade para nos acusar (Rm8:34).
6. O dragão é um inimigo adversário - v. 9
• Satanás significa opositor, adversário. Foi ele quem se opôs a Moisés através dos magos no Egito (Ex 7:20-22; 8:6-7,16-17). Foi ele quem se opôs ao sumo sacerdote Josué (Zc 3:1). Foi ele quem se opôs a Paulo e barrou-lhe o caminho (1 Ts 2:18).
7. O dragão é um inimigo cheio de cólera - v. 12
• Ele está cheio de cólera porque foi expulso do céu e sabe que lhe resta pouco tempo. Ele está cheio de cólera porque não pôde destruir o Filho da mulher (v. 5). Ele está cheio de cólera porque sabe que a igreja é protegida por Deus (v. 6).
8. O dragão é um inimigo limitado - v. 7-9,12-3,16
a) Limitação de espaço (v. 8,9,13) - O dragão não encontrou mais lugar no céu. Ele não pode tentar mais ninguém que está no céu. Ele foi atirado para a terra e com ele os seus anjos.
b) Limitação de tempo (v. 12) - O diabo é uma serpente golpeada na cabeça que está furiosa, no estertor da morte, sabendo que pouco tempo lhe resta e que sua sentença já foi lavrada. Em breve será lançado no lago do fogo (Ap 20:10). O diabo sabe que ele está derrotado, mas luta para que os homens não saibam.
c) Limitação de poder (v. 7,8,16) - Hoje muitos superenfatizam o poder do diabo. A demonologia está em alta. Mas o diabo é vencido por Jesus (v. 5), é vencido pelos anjos (v. 7-8) e é vencido pela igreja (v.11).
IV. A INTERVENÇÃO DE DEUS EM FAVOR DA IGREJA NESTA BATALHA CONTRA O DRAGÃO
1. A ação protetora de Deus - v. 6,14,16
• A igreja está no mundo, mas não é do mundo. Ela é protegida no mundo. Deus preparou para ela um lugar no deserto (v. 6). As duas asas são como o selo de Deus que protegem a igreja contra a fúria do dragão (v. 14).
• Havendo fracassado em seu esforço para derrotar Cristo, o dragão vai perseguir a igreja e lançar contra ela um rio de mentiras e perseguição 16).
• O dragão cheio de cólera vai pelejar contra os fiéis (v. 17). Muitas vezes Deus os livrará na morte e não da morte (v. 11).
2. A ação interventora dos anjos - v. 7-8
• A Bíblia diz que os anjos são valorosos em poder e executam as ordens de Deus (SI 103:20). O arcanjo Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão e seus anjos (v. 7). Nessa peleja no reino espiritual, o dragão e seus anjos foram derrotados (v. 8).
• O dragão e seus anjos não foram apenas derrotados^ mas também expulsos do céu, ou seja, ele perdeu o posto de acusador dos nossos irmãos. Por causa da obra de Cristo na cruz, as acusações do dragão não têm nenhuma base legal (Rm 8:33).
• Essa luta no céu requer ser justaposta com uma segunda luta aqui na terra, em Apocalipse 19:19. Ambas as lutas terminam com a precipitação de Satanás. No presente texto é Satanás que cai do céu para a terra (v. 9), lá ele cai da terra para o abismo (20:3). Em ambos os casos o juízo é executado por meio de um anjo.
• Ainda hoje os anjos são ministros de Deus que trabalham em nosso favor (Hb 1:14).
3. A ação intercessória de Cristo - v. 5
• Cristo ascendeu ao céu e assentou no trono. Somos informados que ele está no céu intercedendo por nós (Hb 7:25). Sua intercessão é plenamente eficaz (Rm 8:34). Nenhuma acusação pode prosperar contra os eleitos de Deus, por quem Cristo morreu.
V. AS ARMAS DA VITÓRIA DA IGREJA SOBRE O DRAGÃO
1. A igreja vence o dragão por causa do sangue do Cordeiro - v. 11
• A morte de Cristo é a nossa vitória. O sangue de Cristo é a nossa arma mais poderosa. Seu sacrifício na cruz desfez toda a possibilidade de Satanás triunfar sobre o povo de Deus (2 Co 5:21).
• Por meio do que eles venceram? Através de Miguel? De suas próprias realizações? Não. Por meio do sangue do Cordeiro. O motivo da vitória sobre o dragão acusador é o sangue do Cordeiro. Não é o conhecimento do Cordeiro, nem a crença intelectual no Cordeiro, mas o sangue do Cordeiro.
2. A igreja vence o dragão por causa da Palavra do testemunho - v. 11
• A igreja vence o dragão quando testemunha de Cristo mesmo em face da perseguição e da morte. Ela prefere ser uma igreja mártir do que ser um igreja apóstata. Ela prefere morrer a negar o nome de Jesus. Ela, assim, mesmo morrendo, vence a Satanás.
• Quem traz Cristo no coração, também traz uma cruz nas costas.
• Não é a crença intelectual no Cordeiro, nem o louvor interno do Cordeiro que significa vitória, mas somente a palavra do testemunho diante de ouvidos estranhos. A igreja que vence é a comunidade de testemunhas.
• Em tempo difíceis a igreja passa por uma grande tentação: hibernar -suspender seu testemunho, esconder-se numa toca e viver de seus estoques até que voltem a raiar tempos melhores. Mas não é a igreja que hiberna que será vencedora, mas a igreja testemunha. Ninguém jamais subirá dos alojamentos cristãos de inverno.
• A igreja vitoriosa é aquela que não ama a própria vida. Que foi que amaram então? A morte? Não! Amaram o Cordeiro até à morte.
• Acaso é necessário que ao sangue do Cordeiro também seja acrescentado o sangue do martírio? De modo algum o dragão teme sangue de mártires, mas lambe-o avidamente (17:6). Enxurradas de sangue humano não o atormentam. Somente o sangue do Cordeiro o derrota.
• O diabo e seus agentes, em sua fúria vão perseguir e matar os santos, mas estes vencerão o diabo e seus anjos, no próprio ato de morrer por amor a Cristo.
CONCLUSÃO
1. Embora, o dragão seja grande, vermelho, sedutor, temido, ele está derrotado. A vitória está assegurada. Caminhamos não para um final trágico ou incerto. Caminhamos para a consumação gloriosa de Cristo e da sua noiva. Que Deus seja louvado!
O capítulo 12 revela-nos três cenas. O dragão realiza três lutas: 1) Contra Deus e seu Messias (v. 1-6); 2) contra Miguel (v. 7-12); 3) contra a mulher (v. 13-18). Em todas as três lutas ele sai derrotado.
I. A DESCRIÇÃO DA MULHER PERSEGUIDA - V. 1-2,6
1. Essa mulher é um símbolo da igreja - v. 1-2
• A igreja Católica Romana entende que essa mulher é um símbolo de Maria. Os Dispensacionalistas crêem que essa mulher é um símbolo da Nação de Israel, mas a interpretação mais coerente é interpretá-la como sendo a Igreja.
• Em ambas as dispensações, a igreja é uma só, um só povo escolhido em Cristo, uma só vinha, uma só família, um só rebanho, um só corpo, uma só esposa, uma só nova Jerusalém.
2. Essa mulher está vestida do sol, ou seja, ela é gloriosa e exaltada - v. 1
• A igreja reflete a beleza de Cristo. Ela reverbera o brilho da glória de Deus. Assim como o ouro cobria as tábuas de acácia no tabernáculo, a glória de Deus cobre a igreja. A beleza de Deus está estampada na igreja. A glória de Deus refulge na e através da igreja.
3. Essa mulher tem debaixo dos pés a lua, ou seja, ela exerce domínio - v 1
• O cabeça da igreja é aquele que tem todo poder e toda autoridade no céu e na terra. A igreja está em Cristo. Ela está entronizada com ele. Ela é a noiva do Cordeiro. Ela está assentada com ele acima de todo principado e potestade. Ela recebeu autoridade sobre o diabo e suas hostes. A autoridade da igreja foi recebida por Jesus. Seu domínio não é político nem econômico, mas espiritual.
4. Essa mulher tem em sua cabeça uma coroa de doze estrelas, ou seja, ela é vitoriosa - v. 1
• A igreja é vencedora. Ela está em Cristo. A vitória de Cristo é a sua vitória. A exaltação de Cristo é a sua exaltação. A igreja é mais do que vencedora (Rm 8:31-39). A igreja triunfa com Cristo. Na mesma nuvem que Cristo vem, a igreja vai (11:12). A igreja se assentará em tronos para julgar o mundo e os anjos (1 Co 6:2).
5. Essa mulher está grávida, ou seja, sua grande missão é dar à luz a Cristo segundo a carne - v. 2
• Deus preparou um povo especial para ser o veículo da chegada do Messias ao mundo. Esse processo foi doloroso, sofrido. Houve muita dor e lágrima. Muitas forças hostis e muitas artimanhas do Dragão tentaram frustrar esse plano e destruir essa criança (as perseguições no VT, tentando impedir a vinda do Messias prometido conforme Gn 3:15). Mas Deus protegeu o seu povo e na plenitude dos tempos Jesus nasceu.
6. Essa mulher é protegida por Deus da fúria do dragão - v. 6,14
• A igreja é protegida por Deus. Ela tem sido sustentada por Deus no deserto. O deserto aqui não é um lugar geográfico, identificado no mapa. A igreja pode ser protegida até mesmo em Pérgamo, onde está o trono de Satanás e apesar disso vencer (Ap 2:13,17) sem emigrar.
• O mundo não é o habitat da igreja. Somos peregrinos aqui. Não estamos em casa aqui. Durante mil duzentos e sessenta dias, um símbolo de todo o período da igreja, ela é protegida por Deus: às vezes não da morte, mas na morte (v. 11).
• De acordo com Apocalipse 7:3 e 9:4 a igreja recebeu um selo. De acordo com Apocalipse 11:1 ela recebeu uma medida. Agora, ela recebe asas (Apocalipse 12:14). Todos esses símbolos evidenciam que Deus protege o seu povo do poder do mal.
II. A DESCRIÇÃO DO FILHO DA MULHER PERSEGUIDA - V. 5
1. O Filho da mulher é o Messias vencedor - v. 5,10
• A descrição do Filho não é em sua humilhação, mas de sua exaltação. O Filho que nasceu é o Rei que tem o cetro nas mãos. Seu reinado é universal e irresistível.
2. O Filho da mulher é o Messias que completou a sua obra - v. 5
• O versículo não menciona a sua obra expiatória, porém, sabemos à luz das Escrituras que a exaltação é um resultado da sua humilhação até à morte e morte de cruz (Fp 2:5-11). Jesus, na cruz, triunfou sobre os principados e potestades (Cl 2:15).
3. O Filho da mulher é o Messias que subiu ao céu para assentar-se no Trono -v. 5
• Ele venceu o dragão na cruz (Gn 3:15). E agora, está no trono, governando os céus e a terra (Mt 28:18). Ele vai reinar até colocar todos os seus inimigos debaixo dos seus pés (1 Co 15:25). A ascensão de Cristo é a vitória judicial sobre Satanás, o pecado e a morte.
4. A vitória do Filho e a expulsão do dragão, provocam proclamação de alegria no céu - v. 10,12
• A vitória de Cristo agora é vista e publicada. Embora, Cristo esteja reinando hoje, os agentes do mal ainda estão operando. Mas, então, essa vitória será reconhecida plenamente.
III. A DESCRIÇÃO DO DRAGÃO - V. 3-16
1. O dragão é um ser pessoal — v. 9
• Ele não é um mito, uma figura lendária ou folclórica. Ele não é um
ser impessoal, etéreo. Ele não é uma energia negativa. Ele é um anjo caído, um ser que tem vontade, planos e estratégias. Ele tem sentimentos, pois está cheio de cólera (v. 12) e permanentemente irado contra a igreja (v. 17). Ele tem inteligência, pois é capaz de seduzir (v. 4). Ele tem objetivos claros, perseguir o Messias (v. 4) e sua igreja (v. 13).
• Sua grande obsessão é devorar Jesus (v. 4). O verdadeiro alvo do dragão não é a mulher, mas sim o filho. Quando a igreja sofre aflições, o dragão quer atacar o Filho na igreja (At 9:4). A luta contra Cristo na igreja é a obsessão do dragão, porque ele é vencido pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do testemunho (v. 11).
2. O dragão é um inimigo que exerce influência universal — v. 3,9
a) Sete cabeças - representam que ele exerce poder e grande autoridade de forma universal. Ele é o deus deste século. O príncipe da potestade do ar. Ele atua nos filhos da desobediência. Ele é o pai daqueles que vivem para fazer sua vontade (Jo 8:44). Ele é o sedutor de todo o mundo (12:9).
b) Dez chifres - simbolizam sua capacidade destruidora. Ele é o Abadom e o Apolion, o destruidor. Jesus o chama de homicida (Jo 8:44). Ele é o ladrão que veio para matar, roubar e destruir (Jo 10:10).
c) Sete diademas - simbolizam que seu governo é universal. Sua influência não se limita a um povo ou nação. Ele possui súditos em toda a terra (Lc 11:20-22). Ele tem um reino (Cl 1:13; At 26:18).
3. O dragão é um inimigo destruidor — v. 3
• Ao chamá-lo de um dragão GRANDE, evidencia que ele é um inimigo terrível, perigosíssimo, destruidor. Ao chamá-lo de VERMELHO, denota a sua capacidade de provocar destruição e morte. Essa descrição revela que o dragão é assassino, sanguinário, cruel.
4. O dragão é um inimigo sedutor - v. 4,9
a) Sedutor no mundo angelical (v. 4) - Ele era perfeito até que se achou iniqüidade em seu coração (Ez 28:15). Ele conseguiu enredar uma terça parte dos anjos que foram expulsos do céu (v. 4). Esses anjos em vez de espíritos ministradores de Deus (Hb 1:14), tornaram-se vassalos do diabo.
b) Sedutor de todo o mundo (v. 9) - Ele foi o protagonista da queda de Adão e Eva no Éden. Para tentar nossos primeiros pais ele usou o disfarce, a dúvida, a inversão da Palavra de Deus, a negação da Palavra de Deus, a exaltação do homem, a acusação contra Deus, a sedução do homem. Ele ainda usa essas mesmas artimanhas para seduzir as pessoas hoje.
5. O dragão é um inimigo acusador - v. 9.10
• O dragão é mentiroso e acusador. Ele acusou Jó (Jó 1:9,10). Ele acusa os nossos irmãos (v. 10). Sua acusação é ininterrupta (v. 10b). Ele não descansa, não dorme nem tira férias. Ele é perseverante. Ele tentou destruir o Filho da mulher (v. 5), agora, quer destruir a mulher (v. 13). Ele pesquisa a nossa vida, e não perde oportunidade para nos acusar (Rm8:34).
6. O dragão é um inimigo adversário - v. 9
• Satanás significa opositor, adversário. Foi ele quem se opôs a Moisés através dos magos no Egito (Ex 7:20-22; 8:6-7,16-17). Foi ele quem se opôs ao sumo sacerdote Josué (Zc 3:1). Foi ele quem se opôs a Paulo e barrou-lhe o caminho (1 Ts 2:18).
7. O dragão é um inimigo cheio de cólera - v. 12
• Ele está cheio de cólera porque foi expulso do céu e sabe que lhe resta pouco tempo. Ele está cheio de cólera porque não pôde destruir o Filho da mulher (v. 5). Ele está cheio de cólera porque sabe que a igreja é protegida por Deus (v. 6).
8. O dragão é um inimigo limitado - v. 7-9,12-3,16
a) Limitação de espaço (v. 8,9,13) - O dragão não encontrou mais lugar no céu. Ele não pode tentar mais ninguém que está no céu. Ele foi atirado para a terra e com ele os seus anjos.
b) Limitação de tempo (v. 12) - O diabo é uma serpente golpeada na cabeça que está furiosa, no estertor da morte, sabendo que pouco tempo lhe resta e que sua sentença já foi lavrada. Em breve será lançado no lago do fogo (Ap 20:10). O diabo sabe que ele está derrotado, mas luta para que os homens não saibam.
c) Limitação de poder (v. 7,8,16) - Hoje muitos superenfatizam o poder do diabo. A demonologia está em alta. Mas o diabo é vencido por Jesus (v. 5), é vencido pelos anjos (v. 7-8) e é vencido pela igreja (v.11).
IV. A INTERVENÇÃO DE DEUS EM FAVOR DA IGREJA NESTA BATALHA CONTRA O DRAGÃO
1. A ação protetora de Deus - v. 6,14,16
• A igreja está no mundo, mas não é do mundo. Ela é protegida no mundo. Deus preparou para ela um lugar no deserto (v. 6). As duas asas são como o selo de Deus que protegem a igreja contra a fúria do dragão (v. 14).
• Havendo fracassado em seu esforço para derrotar Cristo, o dragão vai perseguir a igreja e lançar contra ela um rio de mentiras e perseguição 16).
• O dragão cheio de cólera vai pelejar contra os fiéis (v. 17). Muitas vezes Deus os livrará na morte e não da morte (v. 11).
2. A ação interventora dos anjos - v. 7-8
• A Bíblia diz que os anjos são valorosos em poder e executam as ordens de Deus (SI 103:20). O arcanjo Miguel e seus anjos lutaram contra o dragão e seus anjos (v. 7). Nessa peleja no reino espiritual, o dragão e seus anjos foram derrotados (v. 8).
• O dragão e seus anjos não foram apenas derrotados^ mas também expulsos do céu, ou seja, ele perdeu o posto de acusador dos nossos irmãos. Por causa da obra de Cristo na cruz, as acusações do dragão não têm nenhuma base legal (Rm 8:33).
• Essa luta no céu requer ser justaposta com uma segunda luta aqui na terra, em Apocalipse 19:19. Ambas as lutas terminam com a precipitação de Satanás. No presente texto é Satanás que cai do céu para a terra (v. 9), lá ele cai da terra para o abismo (20:3). Em ambos os casos o juízo é executado por meio de um anjo.
• Ainda hoje os anjos são ministros de Deus que trabalham em nosso favor (Hb 1:14).
3. A ação intercessória de Cristo - v. 5
• Cristo ascendeu ao céu e assentou no trono. Somos informados que ele está no céu intercedendo por nós (Hb 7:25). Sua intercessão é plenamente eficaz (Rm 8:34). Nenhuma acusação pode prosperar contra os eleitos de Deus, por quem Cristo morreu.
V. AS ARMAS DA VITÓRIA DA IGREJA SOBRE O DRAGÃO
1. A igreja vence o dragão por causa do sangue do Cordeiro - v. 11
• A morte de Cristo é a nossa vitória. O sangue de Cristo é a nossa arma mais poderosa. Seu sacrifício na cruz desfez toda a possibilidade de Satanás triunfar sobre o povo de Deus (2 Co 5:21).
• Por meio do que eles venceram? Através de Miguel? De suas próprias realizações? Não. Por meio do sangue do Cordeiro. O motivo da vitória sobre o dragão acusador é o sangue do Cordeiro. Não é o conhecimento do Cordeiro, nem a crença intelectual no Cordeiro, mas o sangue do Cordeiro.
2. A igreja vence o dragão por causa da Palavra do testemunho - v. 11
• A igreja vence o dragão quando testemunha de Cristo mesmo em face da perseguição e da morte. Ela prefere ser uma igreja mártir do que ser um igreja apóstata. Ela prefere morrer a negar o nome de Jesus. Ela, assim, mesmo morrendo, vence a Satanás.
• Quem traz Cristo no coração, também traz uma cruz nas costas.
• Não é a crença intelectual no Cordeiro, nem o louvor interno do Cordeiro que significa vitória, mas somente a palavra do testemunho diante de ouvidos estranhos. A igreja que vence é a comunidade de testemunhas.
• Em tempo difíceis a igreja passa por uma grande tentação: hibernar -suspender seu testemunho, esconder-se numa toca e viver de seus estoques até que voltem a raiar tempos melhores. Mas não é a igreja que hiberna que será vencedora, mas a igreja testemunha. Ninguém jamais subirá dos alojamentos cristãos de inverno.
• A igreja vitoriosa é aquela que não ama a própria vida. Que foi que amaram então? A morte? Não! Amaram o Cordeiro até à morte.
• Acaso é necessário que ao sangue do Cordeiro também seja acrescentado o sangue do martírio? De modo algum o dragão teme sangue de mártires, mas lambe-o avidamente (17:6). Enxurradas de sangue humano não o atormentam. Somente o sangue do Cordeiro o derrota.
• O diabo e seus agentes, em sua fúria vão perseguir e matar os santos, mas estes vencerão o diabo e seus anjos, no próprio ato de morrer por amor a Cristo.
CONCLUSÃO
1. Embora, o dragão seja grande, vermelho, sedutor, temido, ele está derrotado. A vitória está assegurada. Caminhamos não para um final trágico ou incerto. Caminhamos para a consumação gloriosa de Cristo e da sua noiva. Que Deus seja louvado!
1 de nov. de 2009
TEMA: A IGREJA, PERSEGUIDA E GLORIFICADA
APOCALIPSE 11:1-19
INTRODUÇÃO O capítulo 11 de Apocalipse é ainda o interlúdio antes do toque da sétima trombeta.
A igreja precisa interiorizar a Palavra, comer a Palavra e proclamar a Palavra. Essa Palavra é doce e também amarga. Doce para quem a proclama, amarga para quem a rejeita. Ela traz vida e também o juízo. No capítulo 11 veremos de forma viva a missão da igreja no mundo, sua proteção, proclamação, perseguição, triunfo e então, o surgimento triunfante e vitorioso do Reino de Deus.
Este capítulo pode ser analisado através de alguns quadros ou cenas:
I. A IGREJA É REPRESENTADA PELO SANTUÁRIO DE DEUS SENDO MEDIDO - V. 1-2
1. A separação do povo de Deus do mundo ímpio - v. 1-2
• O que simboliza esse santuário? Simboliza a igreja verdadeira, ou seja. todas as pessoas salvas. Todos os verdadeiros filhos de Deus que o adoram em espírito e em verdade.
> Os dispensacionalistas acreditam que João está falando de um santuário literal que será reerguido em Jerusalém, um santuário físico.
> Os pré-milenistas acreditam que este capítulo está falando da salvação dos judeus e não da igreja.
• O que simboliza essa medição do santuário? Conforme o contexto (21:15) e passagens do VT (Ez 40:5; 42:20; 22:26 e Zc 2:1), essa medição significa apartar o povo de Deus do povo profano, para estar completamente seguro e protegido de todo dano. Medida é imunidade contra danos (21:15-17).
Esta figura é a mesma que aparece dos 144.000 selados (7:4), dos homens que receberam o selo de Deus (9:4). Esses que são medidos são os verdadeiros adoradores, o verdadeiro Israel de Deus, a verdadeira igreja em contraste com os gentios, aqueles que permanecem na sua impiedade, e vão perseguir a igreja e adorar o anticristo.
Essa proteção não se estende a todos os que se dizem cristãos (11:2). Os santos vão sofrer severamente, mas nunca perecerão, serão protegidos do juízo final. Mas, os membros mundanos da igreja que amam o mundo, estarão sem essa proteção.
• O que simboliza esses quarenta e dois meses? Esse período não é literal. Ele fala da perseguição do mundo durante todo o período da igreja, da primeira à segunda vinda de Cristo. Obviamente, na medida em que o tempo avança para o fim essa perseguição torna-se mais renhida.
Esse período de 42 meses e 1.260 dias não pode ser entendido literalmente, pois o tempo dos gentios (Lc 21:24), deveria começar no ano 70 quando Jerusalém foi destruída pelos romanos. No livro de Apocalipse esse tempo representa: 1) O tempo em que a cidade santa é oprimida (11:2), o tempo em que as duas testemunhas executam o seu testemunho (11:3), a mulher celestial, a igreja, será preservada no deserto (12:6,14), e o tempo que a besta tem permissão para exercer sua autoridade (13:5). Esse é o período que Satanás exerce o seu poder no mundo, especialmente nos últimos dias, com a atuação do anticristo.
> Esse período é um símbolo como a cruz vermelha ou a suástica, uma forma taquigráfica para indicar um período durante o qual as nações, os incrédulos parecerão dominar o mundo, no qual o povo de Deus manterá o seu testemunho.
5. Argumentos que contribuem para o entendimento de que esse Santuário é espiritual e não físico
a) O NT ensina que o santuário de Deus é a igreja e não um prédio - Deus mora na igreja por meio do seu Espírito. Portanto, a igreja é seu santuário (1 co 3:16,17; 2 Co 6:16,17; Ef 2:21).
b) O santuário representa as pessoas que oferecem o incenso da oração (11:1) - Ou seja, um símbolo de todos os verdadeiros cristãos.
c) O santuário refere-se aos fiéis enquanto os que estão no átrio exterior não recebem proteção (11:2)
Tanto o santuário como o átrio exterior refere-se a pessoas e não a edifício físico.
d) Todos os salvos são contados, selados e protegidos
(7:4; 22:4) - Tanto o contar, como o selar e meditar são figuras da proteção da igreja. Assim, a verdadeira igreja na terra, o santuário espiritual é simbolizado pelo santuário terrenal de Israel, assim como Israel físico é símbolo da igreja verdadeira.
e) Esta interpretação concorda com o simbolismo do VT (Ez 43, 47) - Ezequiel fez uma representação da igreja como Corpo de Cristo. Assim na figura do santuário, a igreja é o povo que adora a Deus e na próxima figura, a figura das testemunhas, a igreja é o povo que proclama a Palavra de Deus perante as pessoas. A igreja é o povo que fala a Deus e aos homens.
II. A IGREJA É REPRESENTADA PELAS DUAS TESTEMUNHAS - V. 3-14
1. Quem são essas duas testemunhas?
a) Uns entendem que elas falam de Enoque e Elias - Alguns acreditam assim, em virtude de que esses foram os dois homens que foram para o céu sem experimentarem a morte.
b) Outros entendem que elas falam de Moisés e Elias - Essa descrição tem um rico simbolismo. Na verdade João vê esses duas testemunhas com características desses dois profetas. Elias é apresentado nos versos 5 e 6 e Moisés é representado no verso 6b.
c) Ainda outros entendem que elas falam do Antigo e do Novo Testamento - Assim defende Martyin Lloyd-Jones.
d) A posição reformada entende que elas falam do testemunho da igreja-
> Moisés e Elias (a lei e os profetas) representam toda a igreja; essas duas testemunhas são o povo de Deus na terra, a igreja de Deus no mundo, o povo de Deus entre as nações, aqueles para quem o evangelho é doce em meio àqueles para os quais o evangelho é amargo.
> O povo de Deus é chamado em Apocalipse de 12 tribos, de sete candeeiros, de reis e sacerdotes. Agora é chamada de santuário de Deus e também de duas testemunhas.
> Duas testemunhas era o método usado por Cristo para o testemunho ao mundo (Lc 10:1). Uma questão só recebia validade pelo testemunho de duas pessoas.
> Essas duas testemunhas falam da igreja como uma poderosa agência missionária durante toda a época evangélica presente. Isso pode ser provado como segue:
c.l) As duas testemunhas são duas oliveiras e dois candeeiros (v. 4) - Estas duas figuras são encontradas em Zacarias 4:1-7, referindo-se a Josué e Zorobabel que anunciam a Palavra no poder do Espírito para restaurar a Israel. Essas duas oliveiras e esses dois candeeiros são símbolos da Palavra de Deus, proclamada pela igreja.
c.2) Assim como os missionários eram enviados de dois a dois, assim a igreja cumpre a sua missão no mundo.
c.3) Assim como o fogo do juízo e condenação saiu da boca de Jeremias (Jr 5:14), devorando os inimigos de Deus, assim também a igreja anuncia os juízos de Deus aos ímpios.
c.4) Assim como Elias orou e o céu fechou-se e Moisés recebeu autoridade para converter a água em sangue, assim também quando o mundo rejeita a mensagem da igreja, ele se expõe ao juízo de Deus. Somos perfumes de vida para a vida e aroma de morte para a morte.
2. A igreja será indestrutível até cumprir cabalmente a sua missão - v. 7
• A igreja será indestrutível até completar o seu trabalho. Ninguém poderá destruir a igreja de Deus até ela completar a sua carreira. A igreja é provada, mas, não desamparada. As testemunhas são preservadas até concluírem o seu testemunho (v. 5-7).
• A proclamação do evangelho é aquilo que mantém a igreja de pé. Sua vocação é adorar a Deus (santuário) e proclamar a palavra (testemunha).
• Satanás não pode deter o avanço da igreja, que os eleitos sejam salvos. O valente está amarrado. As testemunhas seguem proclamando.
3. A igreja será perseguida e sofrerá a morte - v. 7b-9
• O espírito do anticristo sempre esteve no mundo (1 Jo 2:18-22). Mas esse espírito de oposição vai se encarnar na pessoa da besta no último tempo e vai perseguir terrivelmente a igreja.
• A anticristo vai fazer guerra contra os santos e os vencer (Ap 13:7). Ele é o homem da iniqüidade (2 Ts 2:3-9). Ele vai fazer querer ser adorado como Deus (Dn 9:27; Ap 13:8).
• Bem próximo ao fim da História, haverá uma terrível matança contra a igreja e ela dará todas as evidências de estar por baixo. Jesus disse que se esse não fosse abreviado a igreja não suportaria (Mt 24:11ss.). A igreja sofrerá, mas continuará indestrutível.
• Os crentes ao morrerem, vencerão o diabo e o anticristo (Ap 12:11).
• A palavra "testemunhas" é martyria que Traz o significado de proclamador e mártir. Era uma e mesma coisa.
• Nem mesmo essa matança fica fora do desígnio de Deus, pois ao anticristo é dado vencer (Ap 13:7). O diabo e seus agentes só podem agir sob a permissão de Deus.
4. A vitória do mundo sobre a igreja será passageira e infundada — v. 8-11
• Essa cidade não é literal (v. 8); não é nem Jerusalém nem Roma, e contudo, em certo sentido é tanto Jerusalém como Roma. É a cidade desta ordem terrestre, que inclui todos os povos e tribos, e línguas e nações. Essa cidade é mundo hostil a Deus e à igreja.
• O mundo sempre teve a pretensão de destruir a igreja de Cristo. As perseguições desde o começo visaram banir a igreja e calar a sua voz. Os homens ímpios odeiam a Palavra de Deus.
• Várias perseguições intentaram acabar com a igreja. Em 1572 na Noite de São Bartolomeu na França. Em 1789 na Revolução Francesa. Na Revolução Russa de 1917.
• Muitas vezes o mundo pensou que a igreja estava morta (Inglaterra século XVIII). Era como um cadáver na praça. Ezequiel 37 fala de um vale de ossos secos.
• O júbilo dos adversários é uma alegria transitória. Deus terá sempre a última palavra a dizer. O mundo celebra o martírio dos santos (11:10). Mas o mundo é néscio e seu gozo prematuro.
• O mundo vai festejar seu massacre sobre a igreja, achando que está livre dela e de sua mensagem. Mas, a igreja ressurgirá, ascenderá e assentará no trono para julgar o mundo. Os acusados (v. 10) são transformados em terror dos acusadores.
5. A ressurreição gloriosa da igreja - v. 11
• Esses três dias e meio também é um número simbólico. A igreja que experimentou a comunhão no sofrimento de Cristo, agora experimenta o poder de sua ressurreição.
• Em conexão com a segunda vinda de Cristo, serão restituídos à igreja vida, honra, poder e influência, mas para o mundo a hora da oportunidade terá passado para sempre.
• A vinda de Cristo e a ascensão da igreja serão visíveis para o mundo(l:7; 11:12). Não há aqui menção de um arrebatamento secreto. Cristo desce a igreja sobe na mesma nuvem de glória.
• Isso está de acordo com o ensino de I Ts 4:16-17 e 1 Co 15:52. Todos os santos e mártires têm sido encorajados com a certeza da ressurreição, do arrebatamento e da glória celestial. Esta é a nossa bendita esperança.
6. O terror indescritível dos ímpios - v. 13-14
• A alegria do mundo transforma-se rapidamente em grande temor. A terra está tremendo. E o mesmo quadro de (Ap 6:12). O terremoto aqui também precede o juízo final. Os ímpios são cobertos de terror. Eles dão glória a Deus não porque se convertem. São como Nabucodonosor. que muitas vezes, deu glória a Deus, mas não era convertido.
• O mundo está maduro para o juízo, porque apesar da sua impenitência. ainda rejeitou o testemunho da igreja e perseguiu e matou os fiéis (v. 7).
INTRODUÇÃO O capítulo 11 de Apocalipse é ainda o interlúdio antes do toque da sétima trombeta.
A igreja precisa interiorizar a Palavra, comer a Palavra e proclamar a Palavra. Essa Palavra é doce e também amarga. Doce para quem a proclama, amarga para quem a rejeita. Ela traz vida e também o juízo. No capítulo 11 veremos de forma viva a missão da igreja no mundo, sua proteção, proclamação, perseguição, triunfo e então, o surgimento triunfante e vitorioso do Reino de Deus.
Este capítulo pode ser analisado através de alguns quadros ou cenas:
I. A IGREJA É REPRESENTADA PELO SANTUÁRIO DE DEUS SENDO MEDIDO - V. 1-2
1. A separação do povo de Deus do mundo ímpio - v. 1-2
• O que simboliza esse santuário? Simboliza a igreja verdadeira, ou seja. todas as pessoas salvas. Todos os verdadeiros filhos de Deus que o adoram em espírito e em verdade.
> Os dispensacionalistas acreditam que João está falando de um santuário literal que será reerguido em Jerusalém, um santuário físico.
> Os pré-milenistas acreditam que este capítulo está falando da salvação dos judeus e não da igreja.
• O que simboliza essa medição do santuário? Conforme o contexto (21:15) e passagens do VT (Ez 40:5; 42:20; 22:26 e Zc 2:1), essa medição significa apartar o povo de Deus do povo profano, para estar completamente seguro e protegido de todo dano. Medida é imunidade contra danos (21:15-17).
Esta figura é a mesma que aparece dos 144.000 selados (7:4), dos homens que receberam o selo de Deus (9:4). Esses que são medidos são os verdadeiros adoradores, o verdadeiro Israel de Deus, a verdadeira igreja em contraste com os gentios, aqueles que permanecem na sua impiedade, e vão perseguir a igreja e adorar o anticristo.
Essa proteção não se estende a todos os que se dizem cristãos (11:2). Os santos vão sofrer severamente, mas nunca perecerão, serão protegidos do juízo final. Mas, os membros mundanos da igreja que amam o mundo, estarão sem essa proteção.
• O que simboliza esses quarenta e dois meses? Esse período não é literal. Ele fala da perseguição do mundo durante todo o período da igreja, da primeira à segunda vinda de Cristo. Obviamente, na medida em que o tempo avança para o fim essa perseguição torna-se mais renhida.
Esse período de 42 meses e 1.260 dias não pode ser entendido literalmente, pois o tempo dos gentios (Lc 21:24), deveria começar no ano 70 quando Jerusalém foi destruída pelos romanos. No livro de Apocalipse esse tempo representa: 1) O tempo em que a cidade santa é oprimida (11:2), o tempo em que as duas testemunhas executam o seu testemunho (11:3), a mulher celestial, a igreja, será preservada no deserto (12:6,14), e o tempo que a besta tem permissão para exercer sua autoridade (13:5). Esse é o período que Satanás exerce o seu poder no mundo, especialmente nos últimos dias, com a atuação do anticristo.
> Esse período é um símbolo como a cruz vermelha ou a suástica, uma forma taquigráfica para indicar um período durante o qual as nações, os incrédulos parecerão dominar o mundo, no qual o povo de Deus manterá o seu testemunho.
5. Argumentos que contribuem para o entendimento de que esse Santuário é espiritual e não físico
a) O NT ensina que o santuário de Deus é a igreja e não um prédio - Deus mora na igreja por meio do seu Espírito. Portanto, a igreja é seu santuário (1 co 3:16,17; 2 Co 6:16,17; Ef 2:21).
b) O santuário representa as pessoas que oferecem o incenso da oração (11:1) - Ou seja, um símbolo de todos os verdadeiros cristãos.
c) O santuário refere-se aos fiéis enquanto os que estão no átrio exterior não recebem proteção (11:2)
Tanto o santuário como o átrio exterior refere-se a pessoas e não a edifício físico.
d) Todos os salvos são contados, selados e protegidos
(7:4; 22:4) - Tanto o contar, como o selar e meditar são figuras da proteção da igreja. Assim, a verdadeira igreja na terra, o santuário espiritual é simbolizado pelo santuário terrenal de Israel, assim como Israel físico é símbolo da igreja verdadeira.
e) Esta interpretação concorda com o simbolismo do VT (Ez 43, 47) - Ezequiel fez uma representação da igreja como Corpo de Cristo. Assim na figura do santuário, a igreja é o povo que adora a Deus e na próxima figura, a figura das testemunhas, a igreja é o povo que proclama a Palavra de Deus perante as pessoas. A igreja é o povo que fala a Deus e aos homens.
II. A IGREJA É REPRESENTADA PELAS DUAS TESTEMUNHAS - V. 3-14
1. Quem são essas duas testemunhas?
a) Uns entendem que elas falam de Enoque e Elias - Alguns acreditam assim, em virtude de que esses foram os dois homens que foram para o céu sem experimentarem a morte.
b) Outros entendem que elas falam de Moisés e Elias - Essa descrição tem um rico simbolismo. Na verdade João vê esses duas testemunhas com características desses dois profetas. Elias é apresentado nos versos 5 e 6 e Moisés é representado no verso 6b.
c) Ainda outros entendem que elas falam do Antigo e do Novo Testamento - Assim defende Martyin Lloyd-Jones.
d) A posição reformada entende que elas falam do testemunho da igreja-
> Moisés e Elias (a lei e os profetas) representam toda a igreja; essas duas testemunhas são o povo de Deus na terra, a igreja de Deus no mundo, o povo de Deus entre as nações, aqueles para quem o evangelho é doce em meio àqueles para os quais o evangelho é amargo.
> O povo de Deus é chamado em Apocalipse de 12 tribos, de sete candeeiros, de reis e sacerdotes. Agora é chamada de santuário de Deus e também de duas testemunhas.
> Duas testemunhas era o método usado por Cristo para o testemunho ao mundo (Lc 10:1). Uma questão só recebia validade pelo testemunho de duas pessoas.
> Essas duas testemunhas falam da igreja como uma poderosa agência missionária durante toda a época evangélica presente. Isso pode ser provado como segue:
c.l) As duas testemunhas são duas oliveiras e dois candeeiros (v. 4) - Estas duas figuras são encontradas em Zacarias 4:1-7, referindo-se a Josué e Zorobabel que anunciam a Palavra no poder do Espírito para restaurar a Israel. Essas duas oliveiras e esses dois candeeiros são símbolos da Palavra de Deus, proclamada pela igreja.
c.2) Assim como os missionários eram enviados de dois a dois, assim a igreja cumpre a sua missão no mundo.
c.3) Assim como o fogo do juízo e condenação saiu da boca de Jeremias (Jr 5:14), devorando os inimigos de Deus, assim também a igreja anuncia os juízos de Deus aos ímpios.
c.4) Assim como Elias orou e o céu fechou-se e Moisés recebeu autoridade para converter a água em sangue, assim também quando o mundo rejeita a mensagem da igreja, ele se expõe ao juízo de Deus. Somos perfumes de vida para a vida e aroma de morte para a morte.
2. A igreja será indestrutível até cumprir cabalmente a sua missão - v. 7
• A igreja será indestrutível até completar o seu trabalho. Ninguém poderá destruir a igreja de Deus até ela completar a sua carreira. A igreja é provada, mas, não desamparada. As testemunhas são preservadas até concluírem o seu testemunho (v. 5-7).
• A proclamação do evangelho é aquilo que mantém a igreja de pé. Sua vocação é adorar a Deus (santuário) e proclamar a palavra (testemunha).
• Satanás não pode deter o avanço da igreja, que os eleitos sejam salvos. O valente está amarrado. As testemunhas seguem proclamando.
3. A igreja será perseguida e sofrerá a morte - v. 7b-9
• O espírito do anticristo sempre esteve no mundo (1 Jo 2:18-22). Mas esse espírito de oposição vai se encarnar na pessoa da besta no último tempo e vai perseguir terrivelmente a igreja.
• A anticristo vai fazer guerra contra os santos e os vencer (Ap 13:7). Ele é o homem da iniqüidade (2 Ts 2:3-9). Ele vai fazer querer ser adorado como Deus (Dn 9:27; Ap 13:8).
• Bem próximo ao fim da História, haverá uma terrível matança contra a igreja e ela dará todas as evidências de estar por baixo. Jesus disse que se esse não fosse abreviado a igreja não suportaria (Mt 24:11ss.). A igreja sofrerá, mas continuará indestrutível.
• Os crentes ao morrerem, vencerão o diabo e o anticristo (Ap 12:11).
• A palavra "testemunhas" é martyria que Traz o significado de proclamador e mártir. Era uma e mesma coisa.
• Nem mesmo essa matança fica fora do desígnio de Deus, pois ao anticristo é dado vencer (Ap 13:7). O diabo e seus agentes só podem agir sob a permissão de Deus.
4. A vitória do mundo sobre a igreja será passageira e infundada — v. 8-11
• Essa cidade não é literal (v. 8); não é nem Jerusalém nem Roma, e contudo, em certo sentido é tanto Jerusalém como Roma. É a cidade desta ordem terrestre, que inclui todos os povos e tribos, e línguas e nações. Essa cidade é mundo hostil a Deus e à igreja.
• O mundo sempre teve a pretensão de destruir a igreja de Cristo. As perseguições desde o começo visaram banir a igreja e calar a sua voz. Os homens ímpios odeiam a Palavra de Deus.
• Várias perseguições intentaram acabar com a igreja. Em 1572 na Noite de São Bartolomeu na França. Em 1789 na Revolução Francesa. Na Revolução Russa de 1917.
• Muitas vezes o mundo pensou que a igreja estava morta (Inglaterra século XVIII). Era como um cadáver na praça. Ezequiel 37 fala de um vale de ossos secos.
• O júbilo dos adversários é uma alegria transitória. Deus terá sempre a última palavra a dizer. O mundo celebra o martírio dos santos (11:10). Mas o mundo é néscio e seu gozo prematuro.
• O mundo vai festejar seu massacre sobre a igreja, achando que está livre dela e de sua mensagem. Mas, a igreja ressurgirá, ascenderá e assentará no trono para julgar o mundo. Os acusados (v. 10) são transformados em terror dos acusadores.
5. A ressurreição gloriosa da igreja - v. 11
• Esses três dias e meio também é um número simbólico. A igreja que experimentou a comunhão no sofrimento de Cristo, agora experimenta o poder de sua ressurreição.
• Em conexão com a segunda vinda de Cristo, serão restituídos à igreja vida, honra, poder e influência, mas para o mundo a hora da oportunidade terá passado para sempre.
• A vinda de Cristo e a ascensão da igreja serão visíveis para o mundo(l:7; 11:12). Não há aqui menção de um arrebatamento secreto. Cristo desce a igreja sobe na mesma nuvem de glória.
• Isso está de acordo com o ensino de I Ts 4:16-17 e 1 Co 15:52. Todos os santos e mártires têm sido encorajados com a certeza da ressurreição, do arrebatamento e da glória celestial. Esta é a nossa bendita esperança.
6. O terror indescritível dos ímpios - v. 13-14
• A alegria do mundo transforma-se rapidamente em grande temor. A terra está tremendo. E o mesmo quadro de (Ap 6:12). O terremoto aqui também precede o juízo final. Os ímpios são cobertos de terror. Eles dão glória a Deus não porque se convertem. São como Nabucodonosor. que muitas vezes, deu glória a Deus, mas não era convertido.
• O mundo está maduro para o juízo, porque apesar da sua impenitência. ainda rejeitou o testemunho da igreja e perseguiu e matou os fiéis (v. 7).
Apocalipses do livro de hernades dias lopes
TEMA: O PRELÚDIO DA SÉTIMA TROMBETA
APOCALIPSE 10:1-11
INTRODUÇÃO 1. Quando a sétima trombeta tocar, não haverá mais chance para os pecadores. A sétima trombeta aponta para o juízo final. Então, será tarde demais.
I. A DESCRIÇÃO DO ANJO FORTE - V. 1-7
• Há mais de sessenta referências aos anjos no livro de Apocalipse. Eles são o exército de Deus enviados para realizar o propósito de Deus na terra. Raramente pensamos neles como espíritos ministradores em nosso favor (Hb 1:14), mas um dia no céu nós iremos aprender tudo o que eles fizeram por nós. Os anjos são valorosos em poder (SI 103:20), mas há anjos mais poderosos que outros. Aqui temos um anjo forte e sua descrição tem grandes semelhanças com o próprio Deus e com o Cordeiro. Há semelhanças estreitas entre esse anjo e o próprio Cristo. Contudo no Apocalipse anjos são sempre anjos; Cristo nunca é chamado de anjo. Esse anjo não recebe adoração. O Apocalipse nunca confunde o Senhor que está assentado no trono com os seus emissários que descem à terra.
• Esse anjo anunciará a sétima trombeta, então, virá o fim (1 Co 15:52). Este anjo desce do céu envolto em nuvem - v. 1 Aqui temos uma a operação da santidade de Deus simbolizada pelo rosto do anjo, do juízo indicado pela nuvem (Sf 1:15) e da misericórdia e fidelidade ao seu pacto com o seu povo expressada pelo arco-íris.
Este anjo tem um arco-íris por cima da sua cabeça - v. 1 O arco-íris aparece ao redor do Trono de Deus (Ap 4:3). Fala que o trono de Deus é um trono de misericórdia, antes de ser um trono de juízo. Deus se lembra da sua misericórdia na sua ira. O arco-íris é o símbolo da aliança de Deus.
3. Este anjo tem o rosto como o sol - v. 1 Esta é a mesma descrição de Jesus Cristo (Ap 1:16). Quando Jesus apareceu em glória na Transfiguração, seu rosto brilhava como o sol. Ninguém podia olhar no rosto dele.
Este anjo tem as pernas como colunas de fogo - v. 1 • Esta descrição e semelhante à que descreve o Cristo glorificado em Apocalipse 1:15. Onde ele pisa ele queima e purifica.
Este anjo tem na mão um livrinho — v. 2 A palavra grega para livrinho (v. 2) é diferente da usada em (Ap 5:1). Livrinho não dá a idéia de rolo. O livrinho está aberto, no sentido de que seu conteúdo é conhecido. O rolo (5:1) contém a revelação do propósito de redenção e justiça que Deus executa na história humana, o livro pequeno deve contar uma parte deste propósito divino. Outros identificam esse livrinho como a Palavra de Deus que deve ser comida e pregada ao mundo (v. 11).
Este anjo tem o pé direito sobre o mar e o esquerdo sobre a terra - v. 2 Deus manifesta sua reivindicação de propriedade sobre o mundo inteiro, pois foi ele quem o criou (v. 6). Nas seis primeiras trombetas apenas parte da criação era o alvo. Agora está em jogo toda a criação. Isso descreve que ele exerce poder em todo o mundo e sua palavra é para o mundo inteiro. O mar e a terra representam a totalidade do universo criado.
Este anjo tem voz como de leão — v. 3 A voz do leão é a voz do juiz que se aproxima. A plenitude do juízo se aproxima. Esta descrição é semelhante à aquela dada a Jesus Cristo em Apocalipse 5:5. A voz de Deus é semelhante ao rugido do leão (Am 3:8). O Velho Testamento comumente fala de "o anjo do Senhor" como uma referência a Cristo (Ex 3:2; Jz 2:4; 6:11-12; 2 Sm 24:16). Isto era uma temporária manifestação para um propósito especial, e não uma permanente encarnação.
• O leão é o rei dos animais. Quando ele ruge não tem animal que pie. Todos se silenciam. Quando Cristo bradar, todos vão ouvir a sua voz. Quando Cristo bradar os sete trovões, todos os trovões, a artilharia do céu, estará pronta a agir.
8. Este anjo ao falar ouve-se sete trovões - v. 3-4 Não nos é informado porque João agora não pode escrever sobre o conteúdo dos sete trovões. Esses trovões são semelhantes à voz poderosa de Deus que é como o trovão (SI 29:3). Esse número precisaria ser sete, visto que há em torno do trono sete espíritos, sete tochas, sete chifres e sete olhos. Esses trovões estão dirigidos aos inimigos de Deus.
• O contexto pode nos ajudar a entender porque sempre que a palavra "trovões" aparece em Apocalipse é para falar de um aviso de iminentes manifestações da ira de Deus (Ap 8:5; 11:19; 16:18). O juízo está se aproximando, mas João não tem autorização para falar sobre o seu conteúdo.
• Essa revelação, semelhante àquela que Paulo teve no céu, não pode ser anunciada (2 Co 12:4). João a entendeu, mas não recebeu autorização para escrevê-la. Não devemos especular o que Deus não nos revelou. • A voz de Deus é geralmente comparada com trovões (SI 29; Jó 26:14; 37:5; Jo 12:28-29). • O significado da ordenança para João guardar segredo sobre as vozes dos sete trovões é a seguinte: Não podemos nunca saber nem descrever todos os fatores e agentes que determinam o futuro. Sabemos o significado dos sete candeeiros, dos sete selos, das sete trombetas, das sete taças. Mas não nos foi dado saber sobre o significado da mensagem dos sete trovões (v. 4). Isso, porque há outras forças trabalhando; há outros princípios que estão operando neste universo. Portanto, tenhamos cuidado em fazer predições a respeito do futuro.
• O anjo está anunciando que não haverá mais tempo antes que o fim venha. O fim não será mais adiado. Está na hora de responder as orações dos santos. O propósito divino será alcançado plenamente.
9. Este anjo posiciona-se como um conquistador universal - v. 2,5
• A postura do anjo é a de um conquistador tomando posse do seu território. Ele reinvindica o mundo inteiro (Js 1:3). Obviamente só Jesus pode fazer esse reclamo. Em breve o anticristo vai reinvicar seu domínio no mundo inteiro e vai querer que o mundo inteiro se submeta ao seu controle. Mas somente Jesus recebeu do Pai essa herança (SI 2:6-9).
• Satanás ruge como leão para espantar as suas presas (1 Pe 5:8), mas Jesus ruge como leão para proclamar a sua vitória (SI 95:3-5; Is 40:12-17).
II. A DECLARAÇÃO DO ANJO - V. 5-7
1. A solenidade de como o anjo declara a sua palavra - v. 5-6
• O anjo levanta a sua mão direita ao céu e faz um juramento.
2. O conteúdo do juramento é que já não haverá mais demora para a chegada do juízo - v. 6
• Vários julgamentos já tinham vindo sobre a terra, o mar, os rios, os astros, os homens. Mas, mais julgamentos ainda estavam para vir.
• Por que a demora? Por que Deus parece demorar? Deus tem adiado o seu julgamento para que os pecadores perdidos tenham tempo para se arrependerem (2 Pe 3:1-9). Esse foi o propósito da sexta trombeta (Ap 9:20-21). Mas, agora, Deus irá acelerar o seu julgamento e realizar seus propósitos. Os santos martirizados estavam clamando por justiça e questionando a demora de Deus Ap 6:10-11
• Mas agora não haverá mais prazo, mais tempo, mais demora para o arrependimento e a conversão. Essa palavra "Não haverá mais demora (cronos)" significa também que a paciência de Deus tem limite. O soar das seis trombetas representam todas as oportunidades que Deus dá ao homem para que se arrependa. Mas, aqui o caso é diferente. O homem chegou num ponto tal de insensibilidade e endurecimento que não há mais possibilidade de arrependimento. É aí que o anjo jura que não haverá mais demora para a sétima trombeta.
3. Quando a sétima trombeta tocar haverá o desvendamento total do mistério de Deus - v. 7
• O mistério de Deus aqui tem a ver com o velho problema do mal no mundo. Por que o mal natural e moral existe ainda no mundo? Por que Deus não faz alguma coisa sobre isso? É óbvio que sabemos que Deus fez, sim, algo sobre isso no Calvário, que Jesus se fez pecado por nós e experimentou em sua carne a ira de Deus pelo mundo pecador. Deus está permitindo o mal aumentar até o mundo ficar maduro para o juízo (2 Ts 2:7ss, Ap 14:14-20) Desde que Deus já pagou o preço pelo pecado, ele é livre para adiar o julgamento. Quando o anjo tocar a sétima trombeta o juízo virá (Ap 11:15-19). Então, será o tempo da consumação da ira de Deus (Ap 15:1). O v. 7 não diz no momento em que soar a trombeta, mas nos dias da voz do sétimo anjo. A idéia é clara. A sétima trombeta não será tocada só por um instante, mas simboliza um período de tempo. A sétima trombeta inclui as sete taças ou sete flagelos (16:1-20), que levam diretamente ao julgamento final. Logo o povo de Deus receberá sua gloriosa herança final, sua plena salvação conforme a promessa anunciada aos seus servos, os profetas.
III. A ORDEM DO ANJO - V. 8-11
1. João recebe a ordem para comer o livrinho - v. 8-9
• Este episódio revela a necessidade de assimilarmos a Palavra de Deus e fazê-la parte da nossa vida interior. Não era suficiente para João ver o livrinho ou mesmo conhecer o livrinho. Ele precisa comê-lo. Quem não come o livro não pode pregar o livro. O profeta não ser um autômato. A Palavra de Deus é sua alegria, seu prazer.
• A Palavra de Deus é comparada a comida. Ela é como pão (Mt 4:4), leite (1 Pe 2:2), carne (1 Co 3:1-2) e mel (SI 119:103). Jeremias e Ezequiel receberam a ordem de comer a Palavra antes de pregá-la aos outros (Jr 15:16; Ez 2:9-3:4). A Palavra precisa fazer-se carne (Jo 1:14), antes que possamos dá-la àqueles que dela necessitam. Ai do pregador e do professor que ensina a Palavra sem encarná-la em sua própria vida.
• Só quando nos apropriamos da Palavra é que podemos proclamar as promessas ou os juízos de Deus com fervor.
2. Esse livrinho é doce ao paladar e amargo no estômago - v. 9-10
• Quando um menino judeu aprendia o alfabeto escrevia as letras numa tabuleta de farinha e mel. O professor ensinava o valor fonético de cada letra. Quando o menino era capaz de repetir o som das letras, ele tinha a permissão de comer as letras uma por uma, à medida que recordava de modo correto. O alfabeto era, assim, como o mel em sua boca.
• A Palavra de Deus é doce como o mel - Não existe nada mais doce no mundo do que o evangelho de Cristo. Mas, logo que alguém se torna um cristão começam os problemas. Vem o sofrimento, a perseguição (os sete selos). Quem quiser viver piedosamente em Cristo será perseguido. Não dêem ouvidos àqueles que dizem que os problemas acabam quando você é convertido. A doçura não acaba, mas ela é seguida de amargura. A conversão desemboca em perseguição do mundo.
• O evangelho é doce quando o experimentamos, mas amargo quando vemos as implicações dele na vida daqueles que o rejeitam. Jesus chorou sobre Jerusalém. Davi chorava. Jeremias também. Paulo igualmente.
3. João é ordenado a continuar profetizando - v. 11
• Este verso 11 determina o significado do pequeno livro: ele é uma reafirmação do ministério de João. O fim ainda não veio, mas está às portas. A época final - os dias da sétima trombeta - estão para começar. Neste período a cólera de Deus será manifestada em proporções nunca vistas, e à vista disto a missão de João é mais uma vez confirmada.
• Após digerir o conteúdo do livrinho João precisará profetizar. É impossível comer o livro e ficar calado. É impossível guardar essa boa nova apenas para nós.
• O anjo comissionou João a profetizar novamente. Sua obra ainda não tinha terminado. Ele deveria profetizar não a vários povos, nações, línguas e reis, mas sobre ou a respeito de muitos povos, raças, línguas e reis (Ap 5:9). A profecia de João deve alcançar o mundo inteiro.• O v. 11 revela que o trabalho da igreja continua. Este evangelho precisa ser pregado ao mundo inteiro com rapidez porque o juízo já se aproxima e não tardará. A tarefa é urgente, porque o juízo se aproxima.
INTRODUÇÃO 1. Quando a sétima trombeta tocar, não haverá mais chance para os pecadores. A sétima trombeta aponta para o juízo final. Então, será tarde demais.
I. A DESCRIÇÃO DO ANJO FORTE - V. 1-7
• Há mais de sessenta referências aos anjos no livro de Apocalipse. Eles são o exército de Deus enviados para realizar o propósito de Deus na terra. Raramente pensamos neles como espíritos ministradores em nosso favor (Hb 1:14), mas um dia no céu nós iremos aprender tudo o que eles fizeram por nós. Os anjos são valorosos em poder (SI 103:20), mas há anjos mais poderosos que outros. Aqui temos um anjo forte e sua descrição tem grandes semelhanças com o próprio Deus e com o Cordeiro. Há semelhanças estreitas entre esse anjo e o próprio Cristo. Contudo no Apocalipse anjos são sempre anjos; Cristo nunca é chamado de anjo. Esse anjo não recebe adoração. O Apocalipse nunca confunde o Senhor que está assentado no trono com os seus emissários que descem à terra.
• Esse anjo anunciará a sétima trombeta, então, virá o fim (1 Co 15:52). Este anjo desce do céu envolto em nuvem - v. 1 Aqui temos uma a operação da santidade de Deus simbolizada pelo rosto do anjo, do juízo indicado pela nuvem (Sf 1:15) e da misericórdia e fidelidade ao seu pacto com o seu povo expressada pelo arco-íris.
Este anjo tem um arco-íris por cima da sua cabeça - v. 1 O arco-íris aparece ao redor do Trono de Deus (Ap 4:3). Fala que o trono de Deus é um trono de misericórdia, antes de ser um trono de juízo. Deus se lembra da sua misericórdia na sua ira. O arco-íris é o símbolo da aliança de Deus.
3. Este anjo tem o rosto como o sol - v. 1 Esta é a mesma descrição de Jesus Cristo (Ap 1:16). Quando Jesus apareceu em glória na Transfiguração, seu rosto brilhava como o sol. Ninguém podia olhar no rosto dele.
Este anjo tem as pernas como colunas de fogo - v. 1 • Esta descrição e semelhante à que descreve o Cristo glorificado em Apocalipse 1:15. Onde ele pisa ele queima e purifica.
Este anjo tem na mão um livrinho — v. 2 A palavra grega para livrinho (v. 2) é diferente da usada em (Ap 5:1). Livrinho não dá a idéia de rolo. O livrinho está aberto, no sentido de que seu conteúdo é conhecido. O rolo (5:1) contém a revelação do propósito de redenção e justiça que Deus executa na história humana, o livro pequeno deve contar uma parte deste propósito divino. Outros identificam esse livrinho como a Palavra de Deus que deve ser comida e pregada ao mundo (v. 11).
Este anjo tem o pé direito sobre o mar e o esquerdo sobre a terra - v. 2 Deus manifesta sua reivindicação de propriedade sobre o mundo inteiro, pois foi ele quem o criou (v. 6). Nas seis primeiras trombetas apenas parte da criação era o alvo. Agora está em jogo toda a criação. Isso descreve que ele exerce poder em todo o mundo e sua palavra é para o mundo inteiro. O mar e a terra representam a totalidade do universo criado.
Este anjo tem voz como de leão — v. 3 A voz do leão é a voz do juiz que se aproxima. A plenitude do juízo se aproxima. Esta descrição é semelhante à aquela dada a Jesus Cristo em Apocalipse 5:5. A voz de Deus é semelhante ao rugido do leão (Am 3:8). O Velho Testamento comumente fala de "o anjo do Senhor" como uma referência a Cristo (Ex 3:2; Jz 2:4; 6:11-12; 2 Sm 24:16). Isto era uma temporária manifestação para um propósito especial, e não uma permanente encarnação.
• O leão é o rei dos animais. Quando ele ruge não tem animal que pie. Todos se silenciam. Quando Cristo bradar, todos vão ouvir a sua voz. Quando Cristo bradar os sete trovões, todos os trovões, a artilharia do céu, estará pronta a agir.
8. Este anjo ao falar ouve-se sete trovões - v. 3-4 Não nos é informado porque João agora não pode escrever sobre o conteúdo dos sete trovões. Esses trovões são semelhantes à voz poderosa de Deus que é como o trovão (SI 29:3). Esse número precisaria ser sete, visto que há em torno do trono sete espíritos, sete tochas, sete chifres e sete olhos. Esses trovões estão dirigidos aos inimigos de Deus.
• O contexto pode nos ajudar a entender porque sempre que a palavra "trovões" aparece em Apocalipse é para falar de um aviso de iminentes manifestações da ira de Deus (Ap 8:5; 11:19; 16:18). O juízo está se aproximando, mas João não tem autorização para falar sobre o seu conteúdo.
• Essa revelação, semelhante àquela que Paulo teve no céu, não pode ser anunciada (2 Co 12:4). João a entendeu, mas não recebeu autorização para escrevê-la. Não devemos especular o que Deus não nos revelou. • A voz de Deus é geralmente comparada com trovões (SI 29; Jó 26:14; 37:5; Jo 12:28-29). • O significado da ordenança para João guardar segredo sobre as vozes dos sete trovões é a seguinte: Não podemos nunca saber nem descrever todos os fatores e agentes que determinam o futuro. Sabemos o significado dos sete candeeiros, dos sete selos, das sete trombetas, das sete taças. Mas não nos foi dado saber sobre o significado da mensagem dos sete trovões (v. 4). Isso, porque há outras forças trabalhando; há outros princípios que estão operando neste universo. Portanto, tenhamos cuidado em fazer predições a respeito do futuro.
• O anjo está anunciando que não haverá mais tempo antes que o fim venha. O fim não será mais adiado. Está na hora de responder as orações dos santos. O propósito divino será alcançado plenamente.
9. Este anjo posiciona-se como um conquistador universal - v. 2,5
• A postura do anjo é a de um conquistador tomando posse do seu território. Ele reinvindica o mundo inteiro (Js 1:3). Obviamente só Jesus pode fazer esse reclamo. Em breve o anticristo vai reinvicar seu domínio no mundo inteiro e vai querer que o mundo inteiro se submeta ao seu controle. Mas somente Jesus recebeu do Pai essa herança (SI 2:6-9).
• Satanás ruge como leão para espantar as suas presas (1 Pe 5:8), mas Jesus ruge como leão para proclamar a sua vitória (SI 95:3-5; Is 40:12-17).
II. A DECLARAÇÃO DO ANJO - V. 5-7
1. A solenidade de como o anjo declara a sua palavra - v. 5-6
• O anjo levanta a sua mão direita ao céu e faz um juramento.
2. O conteúdo do juramento é que já não haverá mais demora para a chegada do juízo - v. 6
• Vários julgamentos já tinham vindo sobre a terra, o mar, os rios, os astros, os homens. Mas, mais julgamentos ainda estavam para vir.
• Por que a demora? Por que Deus parece demorar? Deus tem adiado o seu julgamento para que os pecadores perdidos tenham tempo para se arrependerem (2 Pe 3:1-9). Esse foi o propósito da sexta trombeta (Ap 9:20-21). Mas, agora, Deus irá acelerar o seu julgamento e realizar seus propósitos. Os santos martirizados estavam clamando por justiça e questionando a demora de Deus Ap 6:10-11
• Mas agora não haverá mais prazo, mais tempo, mais demora para o arrependimento e a conversão. Essa palavra "Não haverá mais demora (cronos)" significa também que a paciência de Deus tem limite. O soar das seis trombetas representam todas as oportunidades que Deus dá ao homem para que se arrependa. Mas, aqui o caso é diferente. O homem chegou num ponto tal de insensibilidade e endurecimento que não há mais possibilidade de arrependimento. É aí que o anjo jura que não haverá mais demora para a sétima trombeta.
3. Quando a sétima trombeta tocar haverá o desvendamento total do mistério de Deus - v. 7
• O mistério de Deus aqui tem a ver com o velho problema do mal no mundo. Por que o mal natural e moral existe ainda no mundo? Por que Deus não faz alguma coisa sobre isso? É óbvio que sabemos que Deus fez, sim, algo sobre isso no Calvário, que Jesus se fez pecado por nós e experimentou em sua carne a ira de Deus pelo mundo pecador. Deus está permitindo o mal aumentar até o mundo ficar maduro para o juízo (2 Ts 2:7ss, Ap 14:14-20) Desde que Deus já pagou o preço pelo pecado, ele é livre para adiar o julgamento. Quando o anjo tocar a sétima trombeta o juízo virá (Ap 11:15-19). Então, será o tempo da consumação da ira de Deus (Ap 15:1). O v. 7 não diz no momento em que soar a trombeta, mas nos dias da voz do sétimo anjo. A idéia é clara. A sétima trombeta não será tocada só por um instante, mas simboliza um período de tempo. A sétima trombeta inclui as sete taças ou sete flagelos (16:1-20), que levam diretamente ao julgamento final. Logo o povo de Deus receberá sua gloriosa herança final, sua plena salvação conforme a promessa anunciada aos seus servos, os profetas.
III. A ORDEM DO ANJO - V. 8-11
1. João recebe a ordem para comer o livrinho - v. 8-9
• Este episódio revela a necessidade de assimilarmos a Palavra de Deus e fazê-la parte da nossa vida interior. Não era suficiente para João ver o livrinho ou mesmo conhecer o livrinho. Ele precisa comê-lo. Quem não come o livro não pode pregar o livro. O profeta não ser um autômato. A Palavra de Deus é sua alegria, seu prazer.
• A Palavra de Deus é comparada a comida. Ela é como pão (Mt 4:4), leite (1 Pe 2:2), carne (1 Co 3:1-2) e mel (SI 119:103). Jeremias e Ezequiel receberam a ordem de comer a Palavra antes de pregá-la aos outros (Jr 15:16; Ez 2:9-3:4). A Palavra precisa fazer-se carne (Jo 1:14), antes que possamos dá-la àqueles que dela necessitam. Ai do pregador e do professor que ensina a Palavra sem encarná-la em sua própria vida.
• Só quando nos apropriamos da Palavra é que podemos proclamar as promessas ou os juízos de Deus com fervor.
2. Esse livrinho é doce ao paladar e amargo no estômago - v. 9-10
• Quando um menino judeu aprendia o alfabeto escrevia as letras numa tabuleta de farinha e mel. O professor ensinava o valor fonético de cada letra. Quando o menino era capaz de repetir o som das letras, ele tinha a permissão de comer as letras uma por uma, à medida que recordava de modo correto. O alfabeto era, assim, como o mel em sua boca.
• A Palavra de Deus é doce como o mel - Não existe nada mais doce no mundo do que o evangelho de Cristo. Mas, logo que alguém se torna um cristão começam os problemas. Vem o sofrimento, a perseguição (os sete selos). Quem quiser viver piedosamente em Cristo será perseguido. Não dêem ouvidos àqueles que dizem que os problemas acabam quando você é convertido. A doçura não acaba, mas ela é seguida de amargura. A conversão desemboca em perseguição do mundo.
• O evangelho é doce quando o experimentamos, mas amargo quando vemos as implicações dele na vida daqueles que o rejeitam. Jesus chorou sobre Jerusalém. Davi chorava. Jeremias também. Paulo igualmente.
3. João é ordenado a continuar profetizando - v. 11
• Este verso 11 determina o significado do pequeno livro: ele é uma reafirmação do ministério de João. O fim ainda não veio, mas está às portas. A época final - os dias da sétima trombeta - estão para começar. Neste período a cólera de Deus será manifestada em proporções nunca vistas, e à vista disto a missão de João é mais uma vez confirmada.
• Após digerir o conteúdo do livrinho João precisará profetizar. É impossível comer o livro e ficar calado. É impossível guardar essa boa nova apenas para nós.
• O anjo comissionou João a profetizar novamente. Sua obra ainda não tinha terminado. Ele deveria profetizar não a vários povos, nações, línguas e reis, mas sobre ou a respeito de muitos povos, raças, línguas e reis (Ap 5:9). A profecia de João deve alcançar o mundo inteiro.• O v. 11 revela que o trabalho da igreja continua. Este evangelho precisa ser pregado ao mundo inteiro com rapidez porque o juízo já se aproxima e não tardará. A tarefa é urgente, porque o juízo se aproxima.
A sexta trombeta continuação
III A MISSÃO PRINCIPAL DESSES GAFANHOTOS QUE SAEM DO ABISMO-V. 4-6,10
1. Atormentar os homens - v. 4-5
• João vê que, ao ser aberto o abismo, sobem imediatamente do poço colunas de fumaça, semelhantes à fumaceira de uma grande fornalha. E a fumaceira da decepção e do erro, do pecado e do vício, da violência e degradação moral. Tão lôbrego é esse fumo, que são entenebrecidos o sol e o ar. Isso é símbolo da terrível cegueira moral e espiritual provocada por essas forças terríveis que agem na terra (v. 3).
• Essa estrela caída é um dragão cheio de cólera (Ap 12:12). Esses gafanhotos são como uma cavalaria infernal que pisoteiam e fazem trepidar a terra e como escorpiões que ferroam os homens como o seu terrível veneno.
• João está falando de uma invasão extraterrestre, de forças cósmicas do mal invadindo a terra. Há um cerco de demônios em volta da terra. Os homens estão cercados pelos gafanhotos do inferno.
• Esses gafanhotos tomam a vida dos homens um pesadelo... Eles despojam os homens de toda perspectiva de felicidade. Eles tomam a vida humana um palco de dor e um picadeiro de angústias infernais. Eles ferroam os homens como escorpiões cheios de veneno (Ap 9:5,10).
• Esses gafanhotos tiram a paz da terra. O homem vive atormentado, inquieto. Não há paz para o ímpio. Não há paz nas famílias. O mundo está em conflito. Nesse desespero existencial os homens buscam a fuga do misticismo, das drogas, do alcoolismo, mas não encontram alívio.
• O sofrimento que esses gafanhotos provocam não é imaginário, mas real. Não é apenas espiritual, mas também físico. Não é apenas um sofrimento escatológico, mas histórico, presente.
2. Causar dano aos homens - v. 4,10
• Esses seres malignos receberam poder (v. 3), para causar dano aos homens (v. 4,10). Ah! Quantos danos eles têm causado aos homens! Quantas perdas, quantas lágrimas, quanta vergonha, quanta dor, quanta angústia nos lares arrebentados, quantas vidas iludidas, quantas pessoas com a esperança morta.
• O diabo é um falsário, ele promete prazer, mas só dá desgosto. Ele promete vida, mas provoca a morte. Onde ele age, há danos e perdas.
3. O tormento que eles causam é pior do que a morte - v. 6
• Como em Apocalipse 6:15-16, as pessoas buscam a morte em lugar de Deus (Ap 9:6). Essas pessoas não têm nenhuma disposição para o arrependimento (Ap 9:20). O espírito da época consiste de saturação da vida e de medo indefível de viver, atraído misteriosamente pelo jogo com o desespero. O ser humano desperdiça-se, sem livrar-se de si mesmo. Ele transforma-se no suplício em pessoa.
• O tormento causado por esses gafanhotos é tão grande que os homens buscarão a morte a fim de encontrar alívio para a agonia que sentem, mas nem mesmo a morte lhes dará alívio.
• Hoje, muitos flertam com a morte e preferem-na à vida. Pior que qualquer ferida é querer morrer e não poder fazê-lo. Os homens verão a morte como alívio, mas até a morte não lhes trará alívio, mas tormento eterno. A morte não consegue matar esse desespero. Esse tormento é pior do que a morte.
• Soren Kierkegaard retratou isso bem: "(9 tormento do desespero é exatamente esse, não ser capaz de morrer. Quando a morte é o maior perigo, o homem espera viver; mas, quando alguém vem a conhecer um perigo ainda mais terrível que a morte, esse alguém espera morrer. E, assim, quando o perigo é tão grande que a morte se torna a única esperança, o desespero consiste no desconsolo de não ser capaz de morrer.'"
• O sofrimento é tal que a morte seria preferível. Os homens verão a morte como um alívio. Mas nem a morte pode livrá-los desse indescritível sofrimento. Jó 3:20,21 fala desse sentimento: "Por que se concede luz ao miserável e vida aos amargurados de ânimo, que esperam a morte, e ela não vem? Eles cavam em procura dela mais do que tesouros ocultos ".
IV. A CONDIÇÃO DO POVO DE DEUS DIANTE DESSA CAVALARIA DO INFERNO - V. 4b
• O diabo e seus demônios conhecem aqueles que são de Deus e não lhes tocam - Quando você pertence à família de Deus você se torna conhecido no céu, na terra e no inferno. Quem é nascido de Deus, Deus o guarda e o maligno não lhe toca (1 Jo 5:18). Aquele que está em nós é maior do que aquele que está no mundo (1 Jo 4:4). Nenhuma arma forjada contra nós prosperará (Is 54:17). Porque Deus é por nós, ninguém poderá ser contra nós e nos destruir (Rm 8:31). Agora estamos nas mãos de Jesus (Jo 10:28).
• O povo de Deus é distinguido dos ímpios pelo selo de Deus - A igreja é o povo selado de Deus (Ap 7:4). Aqueles que receberam o selo de Deus são protegidos do ataque desse bando de gafanhotos (Ap 9:4b).
• O selo de Deus é o Espírito Santo que recebemos quando cremos -O Espírito Santo é o selo e o penhor da nossa redenção (Ef 1:13-14). Somos propriedade exclusiva de Deus. Somos o povo genuíno de Deus. Somos invioláveis. O diabo não pode nos tocar.
• Os selados estão livres dos tormentos - Aqueles que estão debaixo do abrigo do sangue do Cordeiro não estão debaixo do tormento dos demônios. "A maldição do Senhor habita na casa do perverso, porém a morada dos justos ele abençoa" (Pv 3:33).
1. Atormentar os homens - v. 4-5
• João vê que, ao ser aberto o abismo, sobem imediatamente do poço colunas de fumaça, semelhantes à fumaceira de uma grande fornalha. E a fumaceira da decepção e do erro, do pecado e do vício, da violência e degradação moral. Tão lôbrego é esse fumo, que são entenebrecidos o sol e o ar. Isso é símbolo da terrível cegueira moral e espiritual provocada por essas forças terríveis que agem na terra (v. 3).
• Essa estrela caída é um dragão cheio de cólera (Ap 12:12). Esses gafanhotos são como uma cavalaria infernal que pisoteiam e fazem trepidar a terra e como escorpiões que ferroam os homens como o seu terrível veneno.
• João está falando de uma invasão extraterrestre, de forças cósmicas do mal invadindo a terra. Há um cerco de demônios em volta da terra. Os homens estão cercados pelos gafanhotos do inferno.
• Esses gafanhotos tomam a vida dos homens um pesadelo... Eles despojam os homens de toda perspectiva de felicidade. Eles tomam a vida humana um palco de dor e um picadeiro de angústias infernais. Eles ferroam os homens como escorpiões cheios de veneno (Ap 9:5,10).
• Esses gafanhotos tiram a paz da terra. O homem vive atormentado, inquieto. Não há paz para o ímpio. Não há paz nas famílias. O mundo está em conflito. Nesse desespero existencial os homens buscam a fuga do misticismo, das drogas, do alcoolismo, mas não encontram alívio.
• O sofrimento que esses gafanhotos provocam não é imaginário, mas real. Não é apenas espiritual, mas também físico. Não é apenas um sofrimento escatológico, mas histórico, presente.
2. Causar dano aos homens - v. 4,10
• Esses seres malignos receberam poder (v. 3), para causar dano aos homens (v. 4,10). Ah! Quantos danos eles têm causado aos homens! Quantas perdas, quantas lágrimas, quanta vergonha, quanta dor, quanta angústia nos lares arrebentados, quantas vidas iludidas, quantas pessoas com a esperança morta.
• O diabo é um falsário, ele promete prazer, mas só dá desgosto. Ele promete vida, mas provoca a morte. Onde ele age, há danos e perdas.
3. O tormento que eles causam é pior do que a morte - v. 6
• Como em Apocalipse 6:15-16, as pessoas buscam a morte em lugar de Deus (Ap 9:6). Essas pessoas não têm nenhuma disposição para o arrependimento (Ap 9:20). O espírito da época consiste de saturação da vida e de medo indefível de viver, atraído misteriosamente pelo jogo com o desespero. O ser humano desperdiça-se, sem livrar-se de si mesmo. Ele transforma-se no suplício em pessoa.
• O tormento causado por esses gafanhotos é tão grande que os homens buscarão a morte a fim de encontrar alívio para a agonia que sentem, mas nem mesmo a morte lhes dará alívio.
• Hoje, muitos flertam com a morte e preferem-na à vida. Pior que qualquer ferida é querer morrer e não poder fazê-lo. Os homens verão a morte como alívio, mas até a morte não lhes trará alívio, mas tormento eterno. A morte não consegue matar esse desespero. Esse tormento é pior do que a morte.
• Soren Kierkegaard retratou isso bem: "(9 tormento do desespero é exatamente esse, não ser capaz de morrer. Quando a morte é o maior perigo, o homem espera viver; mas, quando alguém vem a conhecer um perigo ainda mais terrível que a morte, esse alguém espera morrer. E, assim, quando o perigo é tão grande que a morte se torna a única esperança, o desespero consiste no desconsolo de não ser capaz de morrer.'"
• O sofrimento é tal que a morte seria preferível. Os homens verão a morte como um alívio. Mas nem a morte pode livrá-los desse indescritível sofrimento. Jó 3:20,21 fala desse sentimento: "Por que se concede luz ao miserável e vida aos amargurados de ânimo, que esperam a morte, e ela não vem? Eles cavam em procura dela mais do que tesouros ocultos ".
IV. A CONDIÇÃO DO POVO DE DEUS DIANTE DESSA CAVALARIA DO INFERNO - V. 4b
• O diabo e seus demônios conhecem aqueles que são de Deus e não lhes tocam - Quando você pertence à família de Deus você se torna conhecido no céu, na terra e no inferno. Quem é nascido de Deus, Deus o guarda e o maligno não lhe toca (1 Jo 5:18). Aquele que está em nós é maior do que aquele que está no mundo (1 Jo 4:4). Nenhuma arma forjada contra nós prosperará (Is 54:17). Porque Deus é por nós, ninguém poderá ser contra nós e nos destruir (Rm 8:31). Agora estamos nas mãos de Jesus (Jo 10:28).
• O povo de Deus é distinguido dos ímpios pelo selo de Deus - A igreja é o povo selado de Deus (Ap 7:4). Aqueles que receberam o selo de Deus são protegidos do ataque desse bando de gafanhotos (Ap 9:4b).
• O selo de Deus é o Espírito Santo que recebemos quando cremos -O Espírito Santo é o selo e o penhor da nossa redenção (Ef 1:13-14). Somos propriedade exclusiva de Deus. Somos o povo genuíno de Deus. Somos invioláveis. O diabo não pode nos tocar.
• Os selados estão livres dos tormentos - Aqueles que estão debaixo do abrigo do sangue do Cordeiro não estão debaixo do tormento dos demônios. "A maldição do Senhor habita na casa do perverso, porém a morada dos justos ele abençoa" (Pv 3:33).
1 de out. de 2009
OS CAVALEIROS DO INFERNO!!
APOCALIPSE 9:1-12 TEMA: QUINTA TROMBETA E OS CAVALAIROS DO INFERNO
1. As trombetas são os juízos de Deus sobre os ímpios, em resposta às orações dos santos. Esses juízos não são finais, pois visam o arrependimento. Na sua ira, Deus se lembra da sua misericórdia.
2. As quatro primeiro trombetas foram juízos que atingiram a natureza: a terra, o mar, os rios e os astros. Mas agora os terrores do tempo do fim vão aumenta em tensão e intensidade. Agora não são calamidades naturais, mas terrores demoníacos invadem a terra para atormentar os homens.
3. As últimas três trombetas trazem juízos mais severos e estes atingem os homens ímpios diretamente. São "ais" que lhes sobrevirão.
4. Essa quinta trombeta fala de um tormento imposto aos homens que não têm o selo de Deus. Há inquietação no mundo. As pessoas não têm paz. Elas buscam refúgio na religião, no dinheiro, na bebida, no sexo, nas drogas, na fama, mas o vazio é cada vez maior. A degradação de valores aumenta. As famílias estão se desintegrando. A imoralidade campeia. A violência aumenta. Os conflitos se avolumam. Vivemos dias difíceis, ferozes (2 Tm 3:1; Mt 8:28).
5. Para um mundo que rejeita a Deus, a maldição é receberam o que desejam, os próprios demônios. Um inundo sem Deus somente pode existir como um mundo em que penetra o satânico. Deus dá aos homens o que eles querem e nisso está a sua maior ruína (Rm 1:18-32).
6. Deus usa ainda a obra do diabo como um castigo e uma admoestação aos maus (9:20,21).
I. O REI DA CAVALARIA DO INFERNO - V. 1,11
1. Ele é uma estrela caída do céu - v. 1
• Os anjos são descritos na Bíblica como estrelas (Jó 38:7). Lúcifer, rebelou-se contra Deus e foi lançado para fora do céu. "Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitas as nações" (Is 14:12). Jesus diz: "Eu vi a Satanás como um raio, que caía do céu" (Lc 10:18).
• A estrela que João viu foi a estrela caída. João não viu uma estrela caindo. A estrela já estava caída. A queda de Satanás é fato passado. Ele é um ser caído, decadente, derrotado.
2. Ele tem um caráter pervertido, ele é destruidor - v. 11
• Os demônios que saem do poço do abismo são liderados por esse ser maligno. Ele é assassino. Ele é ladrão. Ele é mentiroso. Ele veio roubar, matar e destruir (Jo 10:10).
• Há um espírito gerador de crise na política, na economia, nas instituições. Há um espírito gerador de conflitos dentro do homem, entre os que homens e entre as nações. Ele é o deus deste século, o príncipe da potestade do ar. O diabo é esse espírito terrível que atua nos filhos da desobediência (Ef 2:3).
3. Ele tem sua autoridade limitada - v. 1.4,5
• 0 diabo é um ser poderoso, mas Deus é todo poderoso. O diabo não tem autoridade de agir a não ser que Deus o permita, como aconteceu no caso de Jó.
a) A autoridade para abrir o poço do abismo - v. 1 - O diabo não tem a chave do poço do abismo. Essa chave lhe é dada. É Jesus quem tem as chaves da morte e do inferno (Ap 1:18). Ele solta um bando de demônios que estavam presos (Jd 6). Existem dois tipos de demônios: os presos aguardando julgamento em algemas eternas e aqueles que estão em atividade. Parte daqueles que estavam presos são liberados aqui (2 Pe 2:4). Nos abismos do inferno existem anjos guardados para o juízo. Agora Satanás recebe permissão para que esses demônios saiam e perturbem os homens.
b) Autoridade limitada quanto à ação - v. 4,5 - Os gafanhotos são insetos que destroem a vegetação (Ex 10:14,15; Jl 1:4). Mas esses gafanhotos aqui são seres malignos. 1) Eles não podem causar dano à erva da terra (v. 4); 2) Eles não podem matar os homens, mas apenas atormentá-los (v. 5); 3) Eles não podem atormentar os homens selados por Deus.
c) Autoridade limitada quanto ao tempo - v. 5 - Cinco meses não deva ser entendido aqui como um tempo literal. Cinco meses é a duração da vida do gafanhoto, da larva à plenitude da sua ação. Ele não tem poder para agir todo o tempo. Ele está limitado em sua ação e em seu tempo.
II. CARACTERÍSTICAS DOS GAFANHOTOS QUE SAEM DO ABISMO -V.7-11
• Do abismo sobem gafanhotos e eles são como cavalos preparados para a peleja (v. 7) e ferroam como escorpiões. Os gafanhotos são insetos insaciáveis. Eles comem e defecam ao mesmo tempo. Quando passam por uma região devastam tudo. Em 1866 uma praga de gafanhotos invadiu a Argélia e tão grande foi a devastação que 200.000 pessoas morreram de fome nas semanas seguintes por falta de alimento.
• Contudo, esses gafanhotos que João descreve não são insetos, mas demônios. Em certos períodos da história parece que todo o inferno é liberado para agir na terra sem restrição divina (Rm 1:18-32). Deus o permitiu. Deus os entregou. Assim, o terrível problema moral que assola o nosso século é o castigo'divino aos homens que o desprezam e zombam da sua Palavra. Deus retirou suas restrições. Esse é o toque da quinta trombeta.
• Como eles são? Quais são suas características?
1. Espírito de obscuridade - v. 2-3
• O diabo é das trevas. Ele não suporta a luz. Seus agentes também atual onde há fumaça, onde a luz é toldada, onde o sol da verdade não brilha, onde reina a confusão. Onde prevalece as trevas, aí os demônios oprimem.
• Esses agentes do inferno criam um nevoeiro na mente das pessoas com falsas filosofias, com falsas religiões. O diabo cega o entendimento dos incrédulos. O grande projeto desses demônios é manter a humanidade num berço de cegueira, numa vida de obscurantismo espiritual e depois levá-los para o inferno.
2. Espírito de destruição - v. 11 • É difícil imaginar uma praga mais devastadora do que um bando de gafanhotos (Ex 10:15; Jl 1 e 2). Esses demônios que saem do abismo têm uma ânsia destruidora. Eles são capitaneados por Abadom e Apoliom. Ele são implacáveis, impiedosos, destruidores. • Os gafanhotos não têm rei, agem em bando. "Os gafanhotos não têm rei, contudo marcham todos em bandos" (Pv 30:27). Esses espíritos malignos, porém, agem sob o comando de Satanás se infiltram nos lares, nas escolas, nas instituições, na televisão, no cinema, no teatro, na imprensa, nas ruas, na vida dos homens e como uma cavalaria de guerra em disparada provocam grande tormento.
• Esses espíritos malignos têm atormentado vidas, arruinado lares, jogado jovens na vala lodacenta das drogas, empurrado jovens para a prática da imoralidade, semeado a ganância criminosa no coração de homens depravados. Eles destroem a paz. Essa cavalaria do inferno em sua cavalgada pisoteia crianças, jovens, famílias, trazendo grande sofrimento por onde passam.
3. Espírito de poder e domínio - v. 7 • Esses demônios atuam nos filhos da desobediência (Ef 2:3). Eles mantém no cativeiro seus escravos (Mt 12:29). Os ímpios estão sob o domínio de Satanás (At 26:18) e estão no reino das trevas (Cl 1:13). • O diabo é o deus deste século (2 Co 4:4), é o príncipe da potestade do ar (Ef 2:2) e o espírito que atua nos filhos da desobediência (Ef 2:3). Há pessoas que vivem debaixo de reinado de medo e terror. Há pessoas que são verdadeiros capachos de Satanás, indo a cemitérios para fazer despachos. Outros são ameaçados de morte ao tentarem sair dos seus tentáculos. Ilustração: O lenço branco.
• Esses espíritos controlam a vida daquelas pessoas que vivem na prática da mentira, pois o diabo é o pai da mentira. • Esses espíritos controlam aqueles que vivem com o coração cheio de mágoa e ressentimento (Mt 18:34; 2 Co 2:10-11). • Esses espíritos cegam o entendimento dos incrédulos, mantendo as pessoas no cativeiro da incredulidade (2 Co 4:4).
4. Espírito de inteligência - v. 7 • Esses espíritos malignos podem discernir os que têm o selo de Deus daqueles que não o têm. No reino espiritual anjos e demônios sabem quem é você. Encantamento não vale contra a tenda do povo de Deus. O diabo não lhe toca. O diabo e seus demônios não podem atingir você a não ser que Deus o permita.
• Esses espíritos possuem uma inteligência sobrenatural. Eles são peritos estrategistas. Precisamos ficar atentos contra as ciladas do diabo. Eles são detetives invisíveis. Eles armam ciladas, criam sutilezas, inventam filosofias e religiões para torcer a verdade.
• Esses gafanhotos invadem a imprensa, as universidades, a televisão e até os púlpitos.
5. Espírito de sensualidade - v. 8
• Devemos fugir daquela idéia medieval que pinta o diabo como um ser horrendo. Ele se dissimula. Ele aparece como anjo de luz. Ele usa uma máscara atraente.
• O culto mais popular da Ásia era a Dionísio, voltado à sensualidade. Nesse culto, os adeptos se extasiavam loucamente, meneando o cabelo volumoso, em danças obscenas.
• Esses espíritos despejam no mundo uma torrente de sensualidade. Não obstante a impureza proceder do nosso coração pecaminoso, esses espíritos malignos promovem toda sorte de sensualidade. A orgia, a pornografia, o homossexualismo, e toda sorte de depravação moral estão enchendo a nossa cultura como uma fumaceira que sobe do abismo.
• O sexo no namoro, a infidelidade conjugai e as aberrações sexuais estão se tornando coisas normais para essa sociedade decadente. A pornografia industrializou-se poderosamente sob a indiferença de uns e a conivência de outros.
6. Espírito de violência - v. 8b
• Dentes de leão falam de poder de aniquilamento (Jl 1:6). Dentes como de leão retratam o poder destrutivo e devastador desses demônios. Eles não brincam. Eles não descansam. Eles não tiram férias. Eles são atormentadores. Eles agem com grande violência. Eles estão por trás de facínoras como Hitler. Eles estão por trás de gangues de narcotráficos. Essa cavalaria do inferno por onde passa deixa um rastro triste de violência e destruição.
7. Espírito de inatingibilidade - v. 9
• Esses espíritos são seres invisíveis, inatingíveis que não podem ser atacados por armas convencionais (Jl 2:7-9). Eles não podem ser detidos em prisões humanas. Eles não podem ser destruídos por bombas. Precisamos de enfrentar essas hordas com armas espirituais. Não podemos enfrentar esses gafanhotos na força na carne. Não podemos entrar nesse campo sem o revestimento do poder de Deus.
• Esses gafanhotos têm couraças de ferro. Eles parecem inatingíveis. São como os esquemas de corrupção do crime organizado que se instalam nas instituições que resistem à ação repressiva da lei.
1. As trombetas são os juízos de Deus sobre os ímpios, em resposta às orações dos santos. Esses juízos não são finais, pois visam o arrependimento. Na sua ira, Deus se lembra da sua misericórdia.
2. As quatro primeiro trombetas foram juízos que atingiram a natureza: a terra, o mar, os rios e os astros. Mas agora os terrores do tempo do fim vão aumenta em tensão e intensidade. Agora não são calamidades naturais, mas terrores demoníacos invadem a terra para atormentar os homens.
3. As últimas três trombetas trazem juízos mais severos e estes atingem os homens ímpios diretamente. São "ais" que lhes sobrevirão.
4. Essa quinta trombeta fala de um tormento imposto aos homens que não têm o selo de Deus. Há inquietação no mundo. As pessoas não têm paz. Elas buscam refúgio na religião, no dinheiro, na bebida, no sexo, nas drogas, na fama, mas o vazio é cada vez maior. A degradação de valores aumenta. As famílias estão se desintegrando. A imoralidade campeia. A violência aumenta. Os conflitos se avolumam. Vivemos dias difíceis, ferozes (2 Tm 3:1; Mt 8:28).
5. Para um mundo que rejeita a Deus, a maldição é receberam o que desejam, os próprios demônios. Um inundo sem Deus somente pode existir como um mundo em que penetra o satânico. Deus dá aos homens o que eles querem e nisso está a sua maior ruína (Rm 1:18-32).
6. Deus usa ainda a obra do diabo como um castigo e uma admoestação aos maus (9:20,21).
I. O REI DA CAVALARIA DO INFERNO - V. 1,11
1. Ele é uma estrela caída do céu - v. 1
• Os anjos são descritos na Bíblica como estrelas (Jó 38:7). Lúcifer, rebelou-se contra Deus e foi lançado para fora do céu. "Como caíste do céu, ó estrela da manhã, filho da alva! Como foste lançado por terra, tu que debilitas as nações" (Is 14:12). Jesus diz: "Eu vi a Satanás como um raio, que caía do céu" (Lc 10:18).
• A estrela que João viu foi a estrela caída. João não viu uma estrela caindo. A estrela já estava caída. A queda de Satanás é fato passado. Ele é um ser caído, decadente, derrotado.
2. Ele tem um caráter pervertido, ele é destruidor - v. 11
• Os demônios que saem do poço do abismo são liderados por esse ser maligno. Ele é assassino. Ele é ladrão. Ele é mentiroso. Ele veio roubar, matar e destruir (Jo 10:10).
• Há um espírito gerador de crise na política, na economia, nas instituições. Há um espírito gerador de conflitos dentro do homem, entre os que homens e entre as nações. Ele é o deus deste século, o príncipe da potestade do ar. O diabo é esse espírito terrível que atua nos filhos da desobediência (Ef 2:3).
3. Ele tem sua autoridade limitada - v. 1.4,5
• 0 diabo é um ser poderoso, mas Deus é todo poderoso. O diabo não tem autoridade de agir a não ser que Deus o permita, como aconteceu no caso de Jó.
a) A autoridade para abrir o poço do abismo - v. 1 - O diabo não tem a chave do poço do abismo. Essa chave lhe é dada. É Jesus quem tem as chaves da morte e do inferno (Ap 1:18). Ele solta um bando de demônios que estavam presos (Jd 6). Existem dois tipos de demônios: os presos aguardando julgamento em algemas eternas e aqueles que estão em atividade. Parte daqueles que estavam presos são liberados aqui (2 Pe 2:4). Nos abismos do inferno existem anjos guardados para o juízo. Agora Satanás recebe permissão para que esses demônios saiam e perturbem os homens.
b) Autoridade limitada quanto à ação - v. 4,5 - Os gafanhotos são insetos que destroem a vegetação (Ex 10:14,15; Jl 1:4). Mas esses gafanhotos aqui são seres malignos. 1) Eles não podem causar dano à erva da terra (v. 4); 2) Eles não podem matar os homens, mas apenas atormentá-los (v. 5); 3) Eles não podem atormentar os homens selados por Deus.
c) Autoridade limitada quanto ao tempo - v. 5 - Cinco meses não deva ser entendido aqui como um tempo literal. Cinco meses é a duração da vida do gafanhoto, da larva à plenitude da sua ação. Ele não tem poder para agir todo o tempo. Ele está limitado em sua ação e em seu tempo.
II. CARACTERÍSTICAS DOS GAFANHOTOS QUE SAEM DO ABISMO -V.7-11
• Do abismo sobem gafanhotos e eles são como cavalos preparados para a peleja (v. 7) e ferroam como escorpiões. Os gafanhotos são insetos insaciáveis. Eles comem e defecam ao mesmo tempo. Quando passam por uma região devastam tudo. Em 1866 uma praga de gafanhotos invadiu a Argélia e tão grande foi a devastação que 200.000 pessoas morreram de fome nas semanas seguintes por falta de alimento.
• Contudo, esses gafanhotos que João descreve não são insetos, mas demônios. Em certos períodos da história parece que todo o inferno é liberado para agir na terra sem restrição divina (Rm 1:18-32). Deus o permitiu. Deus os entregou. Assim, o terrível problema moral que assola o nosso século é o castigo'divino aos homens que o desprezam e zombam da sua Palavra. Deus retirou suas restrições. Esse é o toque da quinta trombeta.
• Como eles são? Quais são suas características?
1. Espírito de obscuridade - v. 2-3
• O diabo é das trevas. Ele não suporta a luz. Seus agentes também atual onde há fumaça, onde a luz é toldada, onde o sol da verdade não brilha, onde reina a confusão. Onde prevalece as trevas, aí os demônios oprimem.
• Esses agentes do inferno criam um nevoeiro na mente das pessoas com falsas filosofias, com falsas religiões. O diabo cega o entendimento dos incrédulos. O grande projeto desses demônios é manter a humanidade num berço de cegueira, numa vida de obscurantismo espiritual e depois levá-los para o inferno.
2. Espírito de destruição - v. 11 • É difícil imaginar uma praga mais devastadora do que um bando de gafanhotos (Ex 10:15; Jl 1 e 2). Esses demônios que saem do abismo têm uma ânsia destruidora. Eles são capitaneados por Abadom e Apoliom. Ele são implacáveis, impiedosos, destruidores. • Os gafanhotos não têm rei, agem em bando. "Os gafanhotos não têm rei, contudo marcham todos em bandos" (Pv 30:27). Esses espíritos malignos, porém, agem sob o comando de Satanás se infiltram nos lares, nas escolas, nas instituições, na televisão, no cinema, no teatro, na imprensa, nas ruas, na vida dos homens e como uma cavalaria de guerra em disparada provocam grande tormento.
• Esses espíritos malignos têm atormentado vidas, arruinado lares, jogado jovens na vala lodacenta das drogas, empurrado jovens para a prática da imoralidade, semeado a ganância criminosa no coração de homens depravados. Eles destroem a paz. Essa cavalaria do inferno em sua cavalgada pisoteia crianças, jovens, famílias, trazendo grande sofrimento por onde passam.
3. Espírito de poder e domínio - v. 7 • Esses demônios atuam nos filhos da desobediência (Ef 2:3). Eles mantém no cativeiro seus escravos (Mt 12:29). Os ímpios estão sob o domínio de Satanás (At 26:18) e estão no reino das trevas (Cl 1:13). • O diabo é o deus deste século (2 Co 4:4), é o príncipe da potestade do ar (Ef 2:2) e o espírito que atua nos filhos da desobediência (Ef 2:3). Há pessoas que vivem debaixo de reinado de medo e terror. Há pessoas que são verdadeiros capachos de Satanás, indo a cemitérios para fazer despachos. Outros são ameaçados de morte ao tentarem sair dos seus tentáculos. Ilustração: O lenço branco.
• Esses espíritos controlam a vida daquelas pessoas que vivem na prática da mentira, pois o diabo é o pai da mentira. • Esses espíritos controlam aqueles que vivem com o coração cheio de mágoa e ressentimento (Mt 18:34; 2 Co 2:10-11). • Esses espíritos cegam o entendimento dos incrédulos, mantendo as pessoas no cativeiro da incredulidade (2 Co 4:4).
4. Espírito de inteligência - v. 7 • Esses espíritos malignos podem discernir os que têm o selo de Deus daqueles que não o têm. No reino espiritual anjos e demônios sabem quem é você. Encantamento não vale contra a tenda do povo de Deus. O diabo não lhe toca. O diabo e seus demônios não podem atingir você a não ser que Deus o permita.
• Esses espíritos possuem uma inteligência sobrenatural. Eles são peritos estrategistas. Precisamos ficar atentos contra as ciladas do diabo. Eles são detetives invisíveis. Eles armam ciladas, criam sutilezas, inventam filosofias e religiões para torcer a verdade.
• Esses gafanhotos invadem a imprensa, as universidades, a televisão e até os púlpitos.
5. Espírito de sensualidade - v. 8
• Devemos fugir daquela idéia medieval que pinta o diabo como um ser horrendo. Ele se dissimula. Ele aparece como anjo de luz. Ele usa uma máscara atraente.
• O culto mais popular da Ásia era a Dionísio, voltado à sensualidade. Nesse culto, os adeptos se extasiavam loucamente, meneando o cabelo volumoso, em danças obscenas.
• Esses espíritos despejam no mundo uma torrente de sensualidade. Não obstante a impureza proceder do nosso coração pecaminoso, esses espíritos malignos promovem toda sorte de sensualidade. A orgia, a pornografia, o homossexualismo, e toda sorte de depravação moral estão enchendo a nossa cultura como uma fumaceira que sobe do abismo.
• O sexo no namoro, a infidelidade conjugai e as aberrações sexuais estão se tornando coisas normais para essa sociedade decadente. A pornografia industrializou-se poderosamente sob a indiferença de uns e a conivência de outros.
6. Espírito de violência - v. 8b
• Dentes de leão falam de poder de aniquilamento (Jl 1:6). Dentes como de leão retratam o poder destrutivo e devastador desses demônios. Eles não brincam. Eles não descansam. Eles não tiram férias. Eles são atormentadores. Eles agem com grande violência. Eles estão por trás de facínoras como Hitler. Eles estão por trás de gangues de narcotráficos. Essa cavalaria do inferno por onde passa deixa um rastro triste de violência e destruição.
7. Espírito de inatingibilidade - v. 9
• Esses espíritos são seres invisíveis, inatingíveis que não podem ser atacados por armas convencionais (Jl 2:7-9). Eles não podem ser detidos em prisões humanas. Eles não podem ser destruídos por bombas. Precisamos de enfrentar essas hordas com armas espirituais. Não podemos enfrentar esses gafanhotos na força na carne. Não podemos entrar nesse campo sem o revestimento do poder de Deus.
• Esses gafanhotos têm couraças de ferro. Eles parecem inatingíveis. São como os esquemas de corrupção do crime organizado que se instalam nas instituições que resistem à ação repressiva da lei.
AP. 8:1-6 TEMPO DE SILENCIAR
Não há sucessão cronológica. Este livro tem sete seções paralelas, todas trazendo uma abordagem que vai da primeira à segunda vinda de Cristo. Embora paralelas, são também progressivas. À medida que avançamos para o fim, as cenas vão ficando mais claras. As trombetas falam de um juízo parcial, enquanto as taças falam de um juízo total. As trombetas, começando no mesmo ponto, descrevem o que vai acontecer na história até o retorno de Cristo, dando ênfase no sofrimento que o mundo irá sofrer, como expressão da advertência de Deus.
I. O setimo selo e o silêncio e súplicas no céu-v. 1-5
Ao quebra o setimo selo veio um enorme silencio no ceus, param os louvores, as musicas angelicais foram interropida, creio que por um dos dois motivos ou até mesmo pelos dois motivos juntos.
1) O céu fica em silêncio para ouvir as orações dos santos As orações dos santos estão a ponto de serem elevadas para Deus. Quando os santos oram todo o céu faz silêncio para que se possa escutar. Mesmo os mais belos canticos angelicais são ordenados para serem interrompidos pois para Deus o mais importante é as orações de Seus filhos os santos significam muito mais para Deus do que todas as músicas do céu. A música celestial silencia para que o clamor dos santos chegue ao trono de Deus. As orações dos santos que chegam ao céu - v. 3-5
a) As orações dos santos sobem aos céus - v. 4 - Orar não é apenas um exercício meditativo. Nossas orações sobem à presença de Deus.
Muitos tem rebaixados a vida de Oração apenas uma pratica de meditação transcedental, oriental, como apenas um momento de reflexão ou coisa semelhante, mais a oração é uma atividade dos santos que sobem até a presença de Deus.
b) As orações dos santos provocam o justo juízo de Deus sobre os ímpios - v. 5 - O mesmo incensário que leva as orações é o incensário que derrama o juízo. Quando Oramos a Deus pedindo justiça para que ele não nos abandone quando oramos contra um impio que tem zombado de Nós, esta orações será ouvidas. Muitos salmos são orações pedindo para que os nosso inimigos recebam a vigança. Sal 149:7-9
Salmos 18:48 e me livra dos meus adversários. Tu, ó SENHOR Deus, fazes com que eu vença os meus inimigos e me proteges dos homens violentos. Salmos 44:5 Com o teu poder vencemos os nossos inimigos e, com a tua presença, derrotamos os nossos adversários. Salmos 55:12 Não era um inimigo que estava zombando de mim; se fosse, eu poderia suportar; nem era um adversário que me tratava com desprezo, pois eu poderia me esconder dele. Salmos 74:23 Não esqueças os gritos de raiva dos teus inimigos nem do barulho constante dos teus adversários. Salmos 81:14 Eu derrotaria logo os seus inimigos e castigaria todos os seus adversários.
O mesmo incensário que leva as orações é o incensário que derrama o juízo. O mesmo fogo que queimou o incenso sobre o altar, causa destruição sobre a face da terra. O julgamento de Deus cairá sobre o mundo em resposta a oração dos santos. "Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça" (Lc 18:7-8). A igreja que ora faz história.
c) As orações dos santos provam que o altar e o trono estão muito próximos - As orações que sobem do altar chegam ao trono. Orar é algo extremamente sério. Quando oramos, estamos nos unindo ao que está assentado no trono. Altar e trono trabalham juntos. Somos cooperadores de Deus na medida em que oramos. Não podemos afastar o altar do trono. Não podemos deixar de orar mesmo quando não temos tempo ore que Deus trabalhar por nós.
d) As orações são de todos os santos e não apenas dos mártires - v. 3 - Isso é uma forte evidência de que o Apocalipse está se preocupando com o destino de toda a igreja na terra em todas as épocas. Os julgamentos de Deus atingem a terra em resposta às orações dos santos. Não é as orações dos martires de Apc. 6.9, este texto mostra claramente que todas as nossas orações ascendem ao trono de DEUS, os propositos que delas são pedidos será realizado conforme a vontade de Deus, as nossas orações são oferendas ao nosso DEUS.
2) O céu fica em silêncio como atitude de suspense e tremor diante do julgamento de Deus ao mundo - Antes desse tempo havia apenas regozijo e música no céu. Houve a celebração da igreja, dos querubins, dos anjos e de todo o universo. Agora toda a música cessa. Os exércitos celestiais, vendo os julgamentos de Deus que desabarão sobre o mundo, ficam em silêncio. É o silêncio da terrível expectativa dos acontecimentos que estão por vir.
As orações dos santos serão atendidas logo em breve, e a terra sofrerá as consequencia em perseguir os santos, a igreja pediu proteção logo ela terá.
Portanto as nossas orações terá grande efeito sobre a Terra no juizo de DEUS.
Não há sucessão cronológica. Este livro tem sete seções paralelas, todas trazendo uma abordagem que vai da primeira à segunda vinda de Cristo. Embora paralelas, são também progressivas. À medida que avançamos para o fim, as cenas vão ficando mais claras. As trombetas falam de um juízo parcial, enquanto as taças falam de um juízo total. As trombetas, começando no mesmo ponto, descrevem o que vai acontecer na história até o retorno de Cristo, dando ênfase no sofrimento que o mundo irá sofrer, como expressão da advertência de Deus.
I. O setimo selo e o silêncio e súplicas no céu-v. 1-5
Ao quebra o setimo selo veio um enorme silencio no ceus, param os louvores, as musicas angelicais foram interropida, creio que por um dos dois motivos ou até mesmo pelos dois motivos juntos.
1) O céu fica em silêncio para ouvir as orações dos santos As orações dos santos estão a ponto de serem elevadas para Deus. Quando os santos oram todo o céu faz silêncio para que se possa escutar. Mesmo os mais belos canticos angelicais são ordenados para serem interrompidos pois para Deus o mais importante é as orações de Seus filhos os santos significam muito mais para Deus do que todas as músicas do céu. A música celestial silencia para que o clamor dos santos chegue ao trono de Deus. As orações dos santos que chegam ao céu - v. 3-5
a) As orações dos santos sobem aos céus - v. 4 - Orar não é apenas um exercício meditativo. Nossas orações sobem à presença de Deus.
Muitos tem rebaixados a vida de Oração apenas uma pratica de meditação transcedental, oriental, como apenas um momento de reflexão ou coisa semelhante, mais a oração é uma atividade dos santos que sobem até a presença de Deus.
b) As orações dos santos provocam o justo juízo de Deus sobre os ímpios - v. 5 - O mesmo incensário que leva as orações é o incensário que derrama o juízo. Quando Oramos a Deus pedindo justiça para que ele não nos abandone quando oramos contra um impio que tem zombado de Nós, esta orações será ouvidas. Muitos salmos são orações pedindo para que os nosso inimigos recebam a vigança. Sal 149:7-9
Salmos 18:48 e me livra dos meus adversários. Tu, ó SENHOR Deus, fazes com que eu vença os meus inimigos e me proteges dos homens violentos. Salmos 44:5 Com o teu poder vencemos os nossos inimigos e, com a tua presença, derrotamos os nossos adversários. Salmos 55:12 Não era um inimigo que estava zombando de mim; se fosse, eu poderia suportar; nem era um adversário que me tratava com desprezo, pois eu poderia me esconder dele. Salmos 74:23 Não esqueças os gritos de raiva dos teus inimigos nem do barulho constante dos teus adversários. Salmos 81:14 Eu derrotaria logo os seus inimigos e castigaria todos os seus adversários.
O mesmo incensário que leva as orações é o incensário que derrama o juízo. O mesmo fogo que queimou o incenso sobre o altar, causa destruição sobre a face da terra. O julgamento de Deus cairá sobre o mundo em resposta a oração dos santos. "Não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? Digo-vos que, depressa, lhes fará justiça" (Lc 18:7-8). A igreja que ora faz história.
c) As orações dos santos provam que o altar e o trono estão muito próximos - As orações que sobem do altar chegam ao trono. Orar é algo extremamente sério. Quando oramos, estamos nos unindo ao que está assentado no trono. Altar e trono trabalham juntos. Somos cooperadores de Deus na medida em que oramos. Não podemos afastar o altar do trono. Não podemos deixar de orar mesmo quando não temos tempo ore que Deus trabalhar por nós.
d) As orações são de todos os santos e não apenas dos mártires - v. 3 - Isso é uma forte evidência de que o Apocalipse está se preocupando com o destino de toda a igreja na terra em todas as épocas. Os julgamentos de Deus atingem a terra em resposta às orações dos santos. Não é as orações dos martires de Apc. 6.9, este texto mostra claramente que todas as nossas orações ascendem ao trono de DEUS, os propositos que delas são pedidos será realizado conforme a vontade de Deus, as nossas orações são oferendas ao nosso DEUS.
2) O céu fica em silêncio como atitude de suspense e tremor diante do julgamento de Deus ao mundo - Antes desse tempo havia apenas regozijo e música no céu. Houve a celebração da igreja, dos querubins, dos anjos e de todo o universo. Agora toda a música cessa. Os exércitos celestiais, vendo os julgamentos de Deus que desabarão sobre o mundo, ficam em silêncio. É o silêncio da terrível expectativa dos acontecimentos que estão por vir.
As orações dos santos serão atendidas logo em breve, e a terra sofrerá as consequencia em perseguir os santos, a igreja pediu proteção logo ela terá.
Portanto as nossas orações terá grande efeito sobre a Terra no juizo de DEUS.
10 de set. de 2009
A Igreja Na Glória
APOCALIPSE 7:1-17 TEMA: A IGREJA NA GLÓRIA
INTRODUÇÃO 1. O capítulo 7 vem depois do capítulo 6 na ordem das visões de João, mas não parece ser a seqüência da ordem dos eventos. Lá os quatro cavalos, aqui os quatro ventos. Lá os cavalos trazem o juízo, aqui os ventos os ventos do juízo estão prontos para começar a sua missão destrutiva. Estava parado de soprar sobre a terra e tudos dentro dela. O fato de serem 4 anjos, nos 4 cantos da terra, a segurar os 4 ventos da terra, indica que o juízo que vai desabar é universal. Ninguém escapa. A igreja será selada e ficará segura antes que os cavaleiros avancem. A destruição desabará sobre o mundo, mas a igreja foi feita indestrutível.
Deus faz distinção entre o seu povo e os ímpios - v. 2 - A destruição não pode dar sua largada antes dos remidos serem selados. Os selados não precisam temer o juízo.
O selo tem três significados: a) Proteção - Ninguém pode violar o que está selado. Foi assim que o túmulo de Jesus foi selado (Mt 27:66). b) Propriedade - Na antigüidade escravos podiam ser selados por seu proprietário. Essa marca inscrita neles. Quem violava esse escravo atacava o seu dono. O selo nos dá garantia que somos propriedade exclusiva de Deus (Ct 8:6; Ef 1:13). c) Genuinidade - O que está selado não pode ser adulterado (Ester 3:12).
3. Deus livra o seu povo na tribulação e não da tribulação - v. 14 - Todos os textos que tratam da segunda vinda de Cristo mostram que a igreja não será arrebatada secretamente antes da grande tribulação. Ela será poupada na e não da tribulação (Mt 24:29-31; 2 Ts 1:1-10).
I. Do ponto de vista do céu (de Deus) os selados têm um número exato - v. 4-8
O número é visto e também ouvido. O número dos selados é declarado por revelação expressa. Deus conhece os que lhe pertencem. Esse grupo é contável para Deus. Esse número 144.000 é metafórico. Ele é mais um símbolo do que uma estatística. Ele representa a cifra completa e perfeita dos crentes em Cristo. As doze tribos de Israel não o Israel literal, mas o Israel verdadeiro, espiritual, a igreja. Toda a igreja de Cristo é selada, está segura (Jo 10:28,29; 17:12). Segundo Apocalipse 14:3-4 os 144.000 foram comprados por Deus de entre os da terra e não da nação judaica somente.
Do ponto de vista da terra (dos homens) os selados são uma multidão inumerável - v. 9-12
Agora João vê a igreja redimida no céu. No lugar de uma tensão cheia de desgraça em vista do perigo iminente ocorre o cântico da vitória.
II- Quais são as características dessa igreja glorificada?
1. É uma igreja inumerável - v. 9 Isso é o cumprimento da promessa feita a Abraão: (Gn 15:5). Conforme Hebreus 11:12 ela é para ele incontável. Essa multidão também é incontável para João (Ap 7:9). A multidão contável por Deus é incontável para João. Por que Deus conhece cada um de seus filhos.
2. É uma igreja universal - v. 9 Incluem os eleitos, os selados judeus e gentios, procedentes de todas as culturas, línguas, povos e nações, de todos os lugares e de todos os tempos. Pois esta foi a promessa a Abraão “em ti será abençoadas todas as nações, todas as famílias da terra" (Gn 12:3)
3. É uma igreja honrada - v. 9 • Estar de pé diante do Trono significa ter companheirismo com o Cordeiro, servi-lo e participar em sua honra.
4. É uma igreja pura - v. 9 As vestes brancas apontam para a absoluta pureza da igreja. A igreja não foi purificada pelo sofrimento, mas pelo sangue. O sangue do Cordeiro exclui a glória humana. A igreja que fora liberta da condenação do pecado, na justificação; do poder do pecado, na santificação; agora está livre da presença do pecado, na glorificação. Nada contaminado pode entrar no céu (Ap 21:27). A roupa é prova de sua liberdade, eque nãi é acusada e muito menos condenada.
5. É uma igreja vencedora - v. 9 Este é um símbolo de vitória. A igreja selada por Deus, protegida por ele, venceu e chegou ao lar, à sua Pátria, ao céu. A igreja é vitoriosa a partir da roupa, das palmas e dos gritos.
6. É uma igreja que tributa a Deus a sua salvação - v. 10
• Depois do símbolo da vitória, segue-se o grito de vitória. A salvação não é mérito, nem fruto das obras, nem do que a igreja faz. Ef.2.8;9 A salvação é de Deus, vem Deus e só ele merece a glória.
III. A procedência, identidade e a missão eterna da igreja glorificada v.13-17
1. A procedência da igreja - v. 13,14 A igreja vem da grande tribulação. Essa idéia da grande tribulação remonta a Dn 12:1. É vista em Mt 24:21-22, em 2 Ts 2:3-4 e também em Ap 13:7,15. Os crentes em todos os lugares, em todas as épocas enfrentaram tribulações (2 Tm 3:12; At 14:22). Mas os crentes que viverem nesse tempo do fim enfrentarão não apenas o começo das dores, mas também, a grande tribulação.
A grande tribulação é caracterizado com o período da grande apostasia e também da manifestação do homem da iniqüidade (2 Ts 2:3-9). Nesse tempo o conflito secular entre Deus e Satanás estará no seu auge.
A igreja será protegida não da tribulação, mas na tribulação. Ela emerge do meio da tribulação, como um povo selado e vitorioso.
2. A identidade da igreja - v. 14 Os remidos são aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro. A base da salvação não está no mérito humano, na religiosidade humana, nos predicados morais, no conhecimento doutrinário. A base da salvação está na apropriação da redenção pelo sangue de Cristo.
• Ninguém entrará no céu por pertencer a esta ou àquela igreja ou por defender esta ou aquela doutrina. Estará proque forma comprados pelo sangue do Cordeiro e foram selados com o Espirito da Promessa.
3. A missão eterna da igreja - v. 15
a) Adoração-A igreja prestará a Deus um serviço litúrgico incessantemente v.15 É uma igreja adoradora. Serviço cultual em contraste com serviço escravo. b) Comunhão - Intimidade contínua com Deus v. 15b. O sexto selo trouxe a visão de um céu enrolado que se recolhe e de uma humanidade apavorada num mundo sem teto (6:15-17). Aqui, porém, a cena é oposta. A igreja está numa nova realidade cheia de paz. Deus vai armar uma tenda conosco. Ele vai acampar com a igreja. Deus mesmo habitará com a igreja (Ap 21:3). c) Ausência completa de sofrimento v.16,17b - João lista três afirmações negativas: Fome, sede e calor não existe mais. Isto está de acordo com Ap 21:4. d) Presença completa da plenitude de vida - v. 17a - João lista três afirmações positivas: O Cordeiro as apascentará. O Cordeiro as guiará às fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima. Gozam a felicidade mais perfeita. O Cordeiro agora é o seu pastor. O Cordeiro os guia a fonte e a fonte é Deus. O Cordeiro os traz de volta para Deus e para o paraíso. Ele então, enxugará dos nossos olhos toda lágrima. Ele nos tomará no colo e nos consolará para sempre!
CONCLUSÃO
1. O capítulo 6 termina mostrando os terrores dos ímpios enfrentarão no juízo. O capítulo 7 termina mostrando as glórias dos remidos na segunda vinda. 2. Enquanto os ímpios buscam a morte física e só encontram a segunda morte, a morte eterna, os remidos, mesmo enfrentando a morte física, desfrutam para sempre das bem-aventuranças da vida eterna.
3. De que lado você está? Em que grupo você estará quando Jesus voltar?
INTRODUÇÃO 1. O capítulo 7 vem depois do capítulo 6 na ordem das visões de João, mas não parece ser a seqüência da ordem dos eventos. Lá os quatro cavalos, aqui os quatro ventos. Lá os cavalos trazem o juízo, aqui os ventos os ventos do juízo estão prontos para começar a sua missão destrutiva. Estava parado de soprar sobre a terra e tudos dentro dela. O fato de serem 4 anjos, nos 4 cantos da terra, a segurar os 4 ventos da terra, indica que o juízo que vai desabar é universal. Ninguém escapa. A igreja será selada e ficará segura antes que os cavaleiros avancem. A destruição desabará sobre o mundo, mas a igreja foi feita indestrutível.
Deus faz distinção entre o seu povo e os ímpios - v. 2 - A destruição não pode dar sua largada antes dos remidos serem selados. Os selados não precisam temer o juízo.
O selo tem três significados: a) Proteção - Ninguém pode violar o que está selado. Foi assim que o túmulo de Jesus foi selado (Mt 27:66). b) Propriedade - Na antigüidade escravos podiam ser selados por seu proprietário. Essa marca inscrita neles. Quem violava esse escravo atacava o seu dono. O selo nos dá garantia que somos propriedade exclusiva de Deus (Ct 8:6; Ef 1:13). c) Genuinidade - O que está selado não pode ser adulterado (Ester 3:12).
3. Deus livra o seu povo na tribulação e não da tribulação - v. 14 - Todos os textos que tratam da segunda vinda de Cristo mostram que a igreja não será arrebatada secretamente antes da grande tribulação. Ela será poupada na e não da tribulação (Mt 24:29-31; 2 Ts 1:1-10).
I. Do ponto de vista do céu (de Deus) os selados têm um número exato - v. 4-8
O número é visto e também ouvido. O número dos selados é declarado por revelação expressa. Deus conhece os que lhe pertencem. Esse grupo é contável para Deus. Esse número 144.000 é metafórico. Ele é mais um símbolo do que uma estatística. Ele representa a cifra completa e perfeita dos crentes em Cristo. As doze tribos de Israel não o Israel literal, mas o Israel verdadeiro, espiritual, a igreja. Toda a igreja de Cristo é selada, está segura (Jo 10:28,29; 17:12). Segundo Apocalipse 14:3-4 os 144.000 foram comprados por Deus de entre os da terra e não da nação judaica somente.
Do ponto de vista da terra (dos homens) os selados são uma multidão inumerável - v. 9-12
Agora João vê a igreja redimida no céu. No lugar de uma tensão cheia de desgraça em vista do perigo iminente ocorre o cântico da vitória.
II- Quais são as características dessa igreja glorificada?
1. É uma igreja inumerável - v. 9 Isso é o cumprimento da promessa feita a Abraão: (Gn 15:5). Conforme Hebreus 11:12 ela é para ele incontável. Essa multidão também é incontável para João (Ap 7:9). A multidão contável por Deus é incontável para João. Por que Deus conhece cada um de seus filhos.
2. É uma igreja universal - v. 9 Incluem os eleitos, os selados judeus e gentios, procedentes de todas as culturas, línguas, povos e nações, de todos os lugares e de todos os tempos. Pois esta foi a promessa a Abraão “em ti será abençoadas todas as nações, todas as famílias da terra" (Gn 12:3)
3. É uma igreja honrada - v. 9 • Estar de pé diante do Trono significa ter companheirismo com o Cordeiro, servi-lo e participar em sua honra.
4. É uma igreja pura - v. 9 As vestes brancas apontam para a absoluta pureza da igreja. A igreja não foi purificada pelo sofrimento, mas pelo sangue. O sangue do Cordeiro exclui a glória humana. A igreja que fora liberta da condenação do pecado, na justificação; do poder do pecado, na santificação; agora está livre da presença do pecado, na glorificação. Nada contaminado pode entrar no céu (Ap 21:27). A roupa é prova de sua liberdade, eque nãi é acusada e muito menos condenada.
5. É uma igreja vencedora - v. 9 Este é um símbolo de vitória. A igreja selada por Deus, protegida por ele, venceu e chegou ao lar, à sua Pátria, ao céu. A igreja é vitoriosa a partir da roupa, das palmas e dos gritos.
6. É uma igreja que tributa a Deus a sua salvação - v. 10
• Depois do símbolo da vitória, segue-se o grito de vitória. A salvação não é mérito, nem fruto das obras, nem do que a igreja faz. Ef.2.8;9 A salvação é de Deus, vem Deus e só ele merece a glória.
III. A procedência, identidade e a missão eterna da igreja glorificada v.13-17
1. A procedência da igreja - v. 13,14 A igreja vem da grande tribulação. Essa idéia da grande tribulação remonta a Dn 12:1. É vista em Mt 24:21-22, em 2 Ts 2:3-4 e também em Ap 13:7,15. Os crentes em todos os lugares, em todas as épocas enfrentaram tribulações (2 Tm 3:12; At 14:22). Mas os crentes que viverem nesse tempo do fim enfrentarão não apenas o começo das dores, mas também, a grande tribulação.
A grande tribulação é caracterizado com o período da grande apostasia e também da manifestação do homem da iniqüidade (2 Ts 2:3-9). Nesse tempo o conflito secular entre Deus e Satanás estará no seu auge.
A igreja será protegida não da tribulação, mas na tribulação. Ela emerge do meio da tribulação, como um povo selado e vitorioso.
2. A identidade da igreja - v. 14 Os remidos são aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro. A base da salvação não está no mérito humano, na religiosidade humana, nos predicados morais, no conhecimento doutrinário. A base da salvação está na apropriação da redenção pelo sangue de Cristo.
• Ninguém entrará no céu por pertencer a esta ou àquela igreja ou por defender esta ou aquela doutrina. Estará proque forma comprados pelo sangue do Cordeiro e foram selados com o Espirito da Promessa.
3. A missão eterna da igreja - v. 15
a) Adoração-A igreja prestará a Deus um serviço litúrgico incessantemente v.15 É uma igreja adoradora. Serviço cultual em contraste com serviço escravo. b) Comunhão - Intimidade contínua com Deus v. 15b. O sexto selo trouxe a visão de um céu enrolado que se recolhe e de uma humanidade apavorada num mundo sem teto (6:15-17). Aqui, porém, a cena é oposta. A igreja está numa nova realidade cheia de paz. Deus vai armar uma tenda conosco. Ele vai acampar com a igreja. Deus mesmo habitará com a igreja (Ap 21:3). c) Ausência completa de sofrimento v.16,17b - João lista três afirmações negativas: Fome, sede e calor não existe mais. Isto está de acordo com Ap 21:4. d) Presença completa da plenitude de vida - v. 17a - João lista três afirmações positivas: O Cordeiro as apascentará. O Cordeiro as guiará às fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima. Gozam a felicidade mais perfeita. O Cordeiro agora é o seu pastor. O Cordeiro os guia a fonte e a fonte é Deus. O Cordeiro os traz de volta para Deus e para o paraíso. Ele então, enxugará dos nossos olhos toda lágrima. Ele nos tomará no colo e nos consolará para sempre!
CONCLUSÃO
1. O capítulo 6 termina mostrando os terrores dos ímpios enfrentarão no juízo. O capítulo 7 termina mostrando as glórias dos remidos na segunda vinda. 2. Enquanto os ímpios buscam a morte física e só encontram a segunda morte, a morte eterna, os remidos, mesmo enfrentando a morte física, desfrutam para sempre das bem-aventuranças da vida eterna.
3. De que lado você está? Em que grupo você estará quando Jesus voltar?
4 de set. de 2009
Clamor pela Justiça Ap. 6.9-17
O QUINTO SELO - O CLAMOR DE JUSTIÇA NO CÉU
1. As almas dos que morreram pela sua fé estão no céu - v. 9
Quando é aberto o quinto selo muda-se o cenário, da terra passa-se ao céu. Passamos da causa para o efeito. Essas pessoas foram mortas, mas ainda não ressuscitaram. Elas foram mortas e a matança prossegue. As almas sobrevivem sem o corpo e são conscientes. Elas não estão dormindo. Elas não estão no céu. Essa é nossa gloriosa convicção. Morrer é estar com Cristo. É deixar o corpo e habitar com o Senhor. É entrar na posse do Reino. A morte não os havia separado de Deus.
2. Deus não poupou seus servos do martírio,
• Enquanto os falsos crentes vão apostatar, amando o presente século, adorando o anticristo e apostatando diante da sedução do mundo ou da perseguição do mundo, os Cristão fiéis selarão com o seu sangue o seu testemunho e preferirão a morte à apostasia. (Mt 24:9,10).
• Muitos mártires conhecidos e desconhecidos morreram e ainda morrem e morrerá por causa da sua fidelidade a Cristo e sua Palavra (Policarpo, os pastores na Coréia, na China, no Peru muitos cristãos morrendo em lugares afastados). As almas dos féis pedem não vingança pessoal, mas a vindicação da glória do Deus santo
3. As almas dos fiéis recebem vestes brancas, representando retidão, santidade e alegria
• Estar no céu é bem-aventurança. É glorificação. Não plena ainda porque não houve a ressurreição, mas incomparavelmente melhor do que estar no corpo (Fp 1:23).
• Os réus e condenados vestiam-se de preto. Eles foram condenados na terra, mas no céu, Deus os veste de branco. Estão absolvidos, justificados, salvos.
4. As almas dos fiéis estão descansando, não dormindo até chegar o dia em que se completará o número dos mártires
• Os crentes estão no céu descansando de suas fadigas. Lá não tem mais dor, nem pranto nem luto. O dia está determinado. O número está determinado. Até que esse número não tenha sido completado na terra, o dia do juízo não pode chegar. O Cordeiro está no controle. Nem um fio de cabelo nosso pode ser tocado sem que ele permita. Mas, precisamos saber que nos dado a graça não apenas de crer em Cristo, mas também de sofrer por ele e até de dar a vida por ele (Fp 2:17; 2 Tm 4:6).
• Deus mostra para esses mártires que o seu sacrifício não foi um acidente, mas um apontamento. Até na morte do seu povo, Deus está no controle. Quando o inimigo estar ganhando, a igreja o vence, ao se dispor a morrer pela sua fé.
5. Há uma limite para essa enxurrada de injustiça
• Há um limite para a crescente enxurrada de injustiça, além do qual ela não prosseguirá. Deus anuncia esse limite intransponível. Trata-se do número completo dos mártires. Ele não é citado, mas existe. Justamente no momento em que a violência celebra seus maiores triunfos e apregoa seus mais altos índices de sucesso, sua ruína torna-se visível. Perseguições aos cristãos amadurecem o juízo sobre o mundo, apressando o seu fim.
O CLAMOR SOBRE A TERRA - O JUÍZO CHEGOU - V. 12-17
1. O juízo chegou: as portas da graça estão fechadas, é o dia da ira do Cordeiro
• O sexto selo introduz o dia do juízo. O medo, o terror, o espanto e a consternação daquele dia se descreve sob dois simbolismos: um universo sendo sacudido e os homens completamente aterrorizados, tentando se esconder.
2. O juízo chegou: o próprio universo está abalado - v. 12-14
• O sol, a lua, as estrelas, o céu, os montes, as ilhas = tudo aquilo que se considerava sólido, firme, está abalado. As vigas de sustentação do universo estão se desintegrando. A antiga criação está se desintegrando. O céus se desfarão por crepitoso estrondo. Este é um quadro simbólico do terror do dia do juízo. O simbolismo inteiro nos ensina uma só lição, a saber, que será verdadeiramente terrível a efusão final e completa da ira de Deus sobre um mundo que tem perseguido a igreja.
• Esse momento virá repentinamente - Será como o ladrão de noite. Os homens desmaiarão de terror.
3. O juízo chegou: os homens estão em profundo desespero - v. 15-17
• Há seis classes de pessoas descritas também, da mesma
forma, que tinha seis classes de elementos abalados: reis, grandes, comandantes, ricos, poderosos, escravo e livre. João vêm nesse imagem do terror universal: todos os ímpios sobressaltados de um repentino terror, tentando fugir e se esconder do Deus irado.
• Os homens estão buscando um lugar para se esconder -
Mas para onde o homem pode fugir e se esconder de Deus? Deus está em toda parte. Para ele luz e trevas são a mesma coisa. O primeiro instinto do pecado se esconder.
• De que estão fugindo? Dos montes que estão se desmanchando? Do Universo que está em convulsão? Não, há algo mais terrível: eles estão fugindo do Deus irado.
• Eles buscam a morte, mas não os pode esconder da ira do Cordeiro - O maior temor do pecador não é a morte, mas a manifestação plena da presença de Deus. O aspecto mais terrível do pecado é que converte o homem num fugitivo de Deus. Mas agora, nem caverna, nem a morte pode escondê-los desse encontro com Deus. O tempo da graça acabou. Aqueles que não buscaram a graça, encontrarão inexoravelmente a ira de Deus. A porta está fechada. Agora é o juízo!
• Posição, riqueza, poder político - Absolutamente nada pode evitar que os homens enfrentem o Tribunal de Cristo. Importa que todos compareçam perante o tribunal de Cristo.
CONCLUSÃO
• O dia do juízo se aproxima. Mas hoje ainda é o dia aceitável. Ainda você pode se voltar para Deus e encontrar perdão. Você quer vir a Cristo nesta noite? Você está preparado para encontrar com Cristo?
• Você já está disposto a enfrentar perseguição, pobreza, espada, fome e a própria morte por amor a Cristo e sua Palavra?
• O dia do Senhor será dia de luz ou de trevas para você?
1. As almas dos que morreram pela sua fé estão no céu - v. 9
Quando é aberto o quinto selo muda-se o cenário, da terra passa-se ao céu. Passamos da causa para o efeito. Essas pessoas foram mortas, mas ainda não ressuscitaram. Elas foram mortas e a matança prossegue. As almas sobrevivem sem o corpo e são conscientes. Elas não estão dormindo. Elas não estão no céu. Essa é nossa gloriosa convicção. Morrer é estar com Cristo. É deixar o corpo e habitar com o Senhor. É entrar na posse do Reino. A morte não os havia separado de Deus.
2. Deus não poupou seus servos do martírio,
• Enquanto os falsos crentes vão apostatar, amando o presente século, adorando o anticristo e apostatando diante da sedução do mundo ou da perseguição do mundo, os Cristão fiéis selarão com o seu sangue o seu testemunho e preferirão a morte à apostasia. (Mt 24:9,10).
• Muitos mártires conhecidos e desconhecidos morreram e ainda morrem e morrerá por causa da sua fidelidade a Cristo e sua Palavra (Policarpo, os pastores na Coréia, na China, no Peru muitos cristãos morrendo em lugares afastados). As almas dos féis pedem não vingança pessoal, mas a vindicação da glória do Deus santo
3. As almas dos fiéis recebem vestes brancas, representando retidão, santidade e alegria
• Estar no céu é bem-aventurança. É glorificação. Não plena ainda porque não houve a ressurreição, mas incomparavelmente melhor do que estar no corpo (Fp 1:23).
• Os réus e condenados vestiam-se de preto. Eles foram condenados na terra, mas no céu, Deus os veste de branco. Estão absolvidos, justificados, salvos.
4. As almas dos fiéis estão descansando, não dormindo até chegar o dia em que se completará o número dos mártires
• Os crentes estão no céu descansando de suas fadigas. Lá não tem mais dor, nem pranto nem luto. O dia está determinado. O número está determinado. Até que esse número não tenha sido completado na terra, o dia do juízo não pode chegar. O Cordeiro está no controle. Nem um fio de cabelo nosso pode ser tocado sem que ele permita. Mas, precisamos saber que nos dado a graça não apenas de crer em Cristo, mas também de sofrer por ele e até de dar a vida por ele (Fp 2:17; 2 Tm 4:6).
• Deus mostra para esses mártires que o seu sacrifício não foi um acidente, mas um apontamento. Até na morte do seu povo, Deus está no controle. Quando o inimigo estar ganhando, a igreja o vence, ao se dispor a morrer pela sua fé.
5. Há uma limite para essa enxurrada de injustiça
• Há um limite para a crescente enxurrada de injustiça, além do qual ela não prosseguirá. Deus anuncia esse limite intransponível. Trata-se do número completo dos mártires. Ele não é citado, mas existe. Justamente no momento em que a violência celebra seus maiores triunfos e apregoa seus mais altos índices de sucesso, sua ruína torna-se visível. Perseguições aos cristãos amadurecem o juízo sobre o mundo, apressando o seu fim.
O CLAMOR SOBRE A TERRA - O JUÍZO CHEGOU - V. 12-17
1. O juízo chegou: as portas da graça estão fechadas, é o dia da ira do Cordeiro
• O sexto selo introduz o dia do juízo. O medo, o terror, o espanto e a consternação daquele dia se descreve sob dois simbolismos: um universo sendo sacudido e os homens completamente aterrorizados, tentando se esconder.
2. O juízo chegou: o próprio universo está abalado - v. 12-14
• O sol, a lua, as estrelas, o céu, os montes, as ilhas = tudo aquilo que se considerava sólido, firme, está abalado. As vigas de sustentação do universo estão se desintegrando. A antiga criação está se desintegrando. O céus se desfarão por crepitoso estrondo. Este é um quadro simbólico do terror do dia do juízo. O simbolismo inteiro nos ensina uma só lição, a saber, que será verdadeiramente terrível a efusão final e completa da ira de Deus sobre um mundo que tem perseguido a igreja.
• Esse momento virá repentinamente - Será como o ladrão de noite. Os homens desmaiarão de terror.
3. O juízo chegou: os homens estão em profundo desespero - v. 15-17
• Há seis classes de pessoas descritas também, da mesma
forma, que tinha seis classes de elementos abalados: reis, grandes, comandantes, ricos, poderosos, escravo e livre. João vêm nesse imagem do terror universal: todos os ímpios sobressaltados de um repentino terror, tentando fugir e se esconder do Deus irado.
• Os homens estão buscando um lugar para se esconder -
Mas para onde o homem pode fugir e se esconder de Deus? Deus está em toda parte. Para ele luz e trevas são a mesma coisa. O primeiro instinto do pecado se esconder.
• De que estão fugindo? Dos montes que estão se desmanchando? Do Universo que está em convulsão? Não, há algo mais terrível: eles estão fugindo do Deus irado.
• Eles buscam a morte, mas não os pode esconder da ira do Cordeiro - O maior temor do pecador não é a morte, mas a manifestação plena da presença de Deus. O aspecto mais terrível do pecado é que converte o homem num fugitivo de Deus. Mas agora, nem caverna, nem a morte pode escondê-los desse encontro com Deus. O tempo da graça acabou. Aqueles que não buscaram a graça, encontrarão inexoravelmente a ira de Deus. A porta está fechada. Agora é o juízo!
• Posição, riqueza, poder político - Absolutamente nada pode evitar que os homens enfrentem o Tribunal de Cristo. Importa que todos compareçam perante o tribunal de Cristo.
CONCLUSÃO
• O dia do juízo se aproxima. Mas hoje ainda é o dia aceitável. Ainda você pode se voltar para Deus e encontrar perdão. Você quer vir a Cristo nesta noite? Você está preparado para encontrar com Cristo?
• Você já está disposto a enfrentar perseguição, pobreza, espada, fome e a própria morte por amor a Cristo e sua Palavra?
• O dia do Senhor será dia de luz ou de trevas para você?
31 de ago. de 2009
OS 4 PRIMEIROS SELOS
APOCALIPSE 6:1-17
TEMA:Os Selos
INTRODUÇÃO
1. Os cinco primeiros capítulos do Apocalipse apresentam o Cristo da glória no meio da sua igreja, sondando, corrigindo, exortando e encorajando.
2. As sete cartas revelam o que as igrejas aparentam ser aos olhos dos homens e o que de fato elas são aos olhos de Cristo.
Vimos nos capítulos 4 e 5 o Deus criador no trono bem como Cordeiro, o Redentor sendo igualmente glorificado por todos os seres do Universo. Vimos que o Cordeiro está com o livro da História nas mãos.
Os capítulos que temos agora apresentarão quadros dos sofrimentos da igreja, dos juízos divinos sobre os inimigos dela, e do triunfo final de Cristo. Esse tempo serão as dores de parto. Esse tempo está sujeito à revelação da ira de Deus.
Os sete selos descrevem movimentos que caracterizarão a era ou dispensação inteira, desde a ascensão até o regresso glorioso de Cristo. São visões de paz e de guerra, de fome e de morte, de perseguição à igreja e do juízo de Deus sobre os seus inimigos.
À medida que os selos são abertos no céu, efeitos tremendos acontecem na terra. O céu comanda a terra. Jesus abre os selos. Está encarregado de todo o programa. A história está em suas mãos. Nos primeiros quatro selos vemos a ira de Deus misturada com graça. Mas a partir do sexto selo, há o derramamento da ira sem mistura de Deus. É o dia do juízo.
Apocalipse 6 é como um texto paralelo de Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21: Guerras (Mt 24:4,5 e 6:6,7a); fomes (Mt 24:7b e 6:5-8); perseguições (Mt 24:9-25 e 6:9-11); abalos do mundo (Mt 24:29 e 6:12-17); segunda vinda (Mt 24:30-31 e 6:16-17).
Aprendemos desse fato quatro verdades:
A. Quem está assentado no Trono e o Cordeiro são adorados por todo o Universo - A história não está à deriva. Deus reina.
B. Quem tem o Livro tem o controle - É ele quem abre os selos. Dele emana a ordem dos acontecimentos. O Cordeiro governa!
C. Os eventos do juízo não acontecem sem seu conhecimento, permissão ou controle - Tudo acontece porque ele conhece, determina, permite e controla. Até os inimigos estão debaixo da autoridade e do controle do Cordeiro.
D. Todo o universo está sob a autoridade do Cordeiro e serve aos seus propósitos - É do trono que sai a ordem para os Cavaleiros do Apocalipse. Os cavaleiros devem dar a largada para dentro da história.
I. OS QUATRO CAVALEIROS DO APOCALIPSE - V. 1-8
1. O Cavalo Branco, uma figura do Cristo Vencedor - v. 1-3
a) Adolf Pohl e Warren Wiesbe interpretaram o Cavalo branco e seu cavaleiro como o Anticristo
• Seu argumento é que o Apocalipse usa imagens duplas para fazer contrastes: Duas mulheres: a mulher e a prostituta; duas cidades: Jerusalém celeste e Babilônia; dois personagens sacrificados: O cordeiro e a besta. Assim, o anticristo estava se contraposto ao Cristo. Assim, o cavalo branco seria uma inocência encenada, fingida, de uma luz falsa: o anticristo é um deslumbrador. O anticristo apresenta-se como um pacificador. Ele terá estupendas vitórias. Ele vai ser aclamado como alguém invencível. Ele vai controlar o mundo inteiro. O senhorio do Cordeiro é que impele o anticristo a deixar sua posição de reserva e se manifeste. O diabo gosta de esconder-se. O lobo predador precisa ser despido de sua pele de ovelha.
b) William Barclay. interpretou o Cavalo branco como as conquistas militares
• As grandes invasões militares do Império Romano conquistando o mundo e depois dele, outros impérios que se levantaram. O cavalo branco era usado pelo rei vencedor e o arco um símbolo do poderio militar. Uma conquista militar sempre traz tragédias.
c) George Ladd interpretou o Cavalo branco como sendo a pregação do Evangelho em dimensões universais
• Mesmo em meio às terríveis perseguições, o Evangelho tem sido pregado e será pregado vitoriosamente no mundo inteiro para testemunho a todas as nações (Mt 24:14).
• Sem escolas os cristãos confundiram os letrados rabinos; sem poder político ou social, mostram-se mais fortes que o Sinédrio; não tendo um sacerdócio, desafiaram os sacerdotes e o templo; sem um soldado sequer, foram mais poderosos que as legiões romanas. E foi assim que fincaram a cruz acima da águia romana.
• Os mártires que morreram, morreram por causa da Palavra de Deus (6:9).
d) William Hendriksen interpretou o Cavalo branco e seu cavaleiro como sendo Jesus Cristo
1) Sempre que Cristo aparece, Satanás se agita e assim as provas para os filhos de Deus são iminentes (os cavalos vermelho, preto e amarelo).
2) As palavras só podem aplicar-se a Cristo: BRANCO + COROA + SAIU VENCENDO E PARA VENCER. Cabelos brancos (1:14), pedrinha branca (2:17), roupas brancas (3:4,5,18), nuvem branca (14:14), cavalos brancos (19:11,14), trono branco (20:11). Branco não pode ser usado nem para o diabo nem para o anticristo. Esse primeiro selo não traz nenhuma maldição.
3) Este texto está de acordo com o texto paralelo de Apocalipse 19:11-16, onde a descrição é incontroversa.
4) Este texto está de acordo com o tema geral do livro que a vitória de Cristo. Ele é o Leão da Tribo de Judá que venceu (5:5).
5) A espada do cavaleiro do Cavalo branco está de acordo com Mateus 10:34. Cristo vence com a Palavra. Vence com o evangelho.
2. O Cavalo Vermelho, uma figura da perseguição religiosa e da guerra - v. 4
a) Esse cavaleiro do cavalo vermelho representa a perseguição ao povo de Deus ao longo dos séculos - O futuro será um período de guerras e rumores de guerras, de conflitos e perseguição até à morte. Perseguição pelos judeus, pelos romanos, pela inquisição, perseguição na pré-reforma, perseguição na pós-Reforma (França, Inglaterra).
Perseguição no Nazismo, Fascismo e Comunismo. Perseguições atuais. O maior número de mártires da história aconteceram no século XX.
b) A idéia da perseguição religiosa é fortalecida pela abertura do quinto selo - Ali são vistas as almas dos mártires que tombaram pelo testemunho da verdade.
c) Esse cavaleiro tinha uma grande espada - Essa espada machaira era o cutelo sacrificador. Aonde chega Cristo, chega também a perseguição aos que são de Cristo (Mt 5:10,11; Lc 21:12; At 4:1, 5:17. Pense em Estêvão, Paulo, Policarpo, Perpétua, Felicidade, a Inquisição, a Noite de São Bartolomeu, a Rússia, a Coréia do Norte, a China, os países Islâmicos.
d) A paz foi tirada da terra para que os homens se matassem uns aos outros - Não há paz em parte alguma. O Príncipe da paz foi rejeitado. Há perplexidade entre as nações. Esse cavalo vermelho descreve um espírito de guerra. A guerra tem sido uma parte da experiência humana desde que Caim matou Abel. Os homens perdem a paz e buscam a paz pela guerra. As guerras são insanas porque os homens se matam em vez de se ajudarem. As guerras são fratricidas. As guerras estão aumentando em número e em barbárie (as duas guerras mundiais, as guerras tribais, as guerras étnicas, as guerras religiosas e de interesses econômicos). No fundo todos são vítimas sacrificadas sobre o altar de Satanás. Com irracionalidade total investem tudo no armamento e desconhecem o caminho da paz. Quem não quer viver sob a cruz, viverá sob a espada.
e) Esse cavalo vermelho é um agente do dragão vermelho, que é assassino desde o princípio (12:3)- A terra está bêbada de sangue e cambaleando pela guerra. Os homens se tornam loucos, feras bestiais. As atrocidades do Nazismo.
3. O Cavalo Preto, uma figura da pobreza, escassez e da fome - v. 5-6
a) Esse cavalo preto representa fome, pobreza, opressão e exploração
- Fome e guerra andam juntas. Se a paz é tirada da terra, não poderá haver livremente comércio nem negócios. O mundo inteiro sofrerá tremendas agitações. Comer pão pesado representa grande escassez. Há trigo, mas o preço está muito alto. Um homem precisava trabalhar um dia inteiro para comprar um litro de trigo. Normalmente ele compraria 12 litros pelo mesmo preço. Esse cavalo fala do empobrecimento da população. Só pode alimentar a família com cevada, o cereal que era dado aos animais. O racionamento leva um homem a gastar tudo que ganha para alimentar-se.
b) Essa pobreza é proveniente dos crentes não fazerem concessões -Não aceitar a marca da besta e por isso não pode comprar nem vender (13:17), não se corromper, ao contrário preferir o sofrimento e até a morte à apostasia.
c) A pobreza não atinge a todos - O azeite e o vinho produtos que descrevem vida regalada não era danificados. Os ricos sempre sabem garantir o seu luxo, enquanto a população passa fome. No mesmo mundo que reina a fome, reina também o esbanjamento, o luxo, a desigualdade.
4. O Cavalo Amarelo, uma figura da morte - v. 7-8
a) A figura da morte e do inferno são pleonásticas, apresentam uma única realidade - O hades sempre vem atrás da morte. A morte derruba e o hades recolhe os mortos. A morte pede o corpo, enquanto o hades reclama a alma do morto.
b) A morte e o hades não podem fazer o que querem - Eles estão debaixo de autoridade. Só atuam sob permissão divina. Seu círculo de ação é limitado e seu território definido: a quarta parte e não mais.
c) A morte usa 4 instrumentos para sacrificar suas vítimas -
1) A espada — Aqui não é machaira, mas rhomphaia, espada comprida usada na guerra. Aqui trata-se da morte provocada pela guerra.
2) A fome - A fome é subproduto da guerra, cidades sitiadas, falta de transporte com alimentos.
3) Pestilência ou mortandades - As pragas, as pestilências crescem com a pobreza, a fome, as guerras.
4) As bestas feras da terra - despedaçam e devoram tudo que encontram.
TEMA:Os Selos
INTRODUÇÃO
1. Os cinco primeiros capítulos do Apocalipse apresentam o Cristo da glória no meio da sua igreja, sondando, corrigindo, exortando e encorajando.
2. As sete cartas revelam o que as igrejas aparentam ser aos olhos dos homens e o que de fato elas são aos olhos de Cristo.
Vimos nos capítulos 4 e 5 o Deus criador no trono bem como Cordeiro, o Redentor sendo igualmente glorificado por todos os seres do Universo. Vimos que o Cordeiro está com o livro da História nas mãos.
Os capítulos que temos agora apresentarão quadros dos sofrimentos da igreja, dos juízos divinos sobre os inimigos dela, e do triunfo final de Cristo. Esse tempo serão as dores de parto. Esse tempo está sujeito à revelação da ira de Deus.
Os sete selos descrevem movimentos que caracterizarão a era ou dispensação inteira, desde a ascensão até o regresso glorioso de Cristo. São visões de paz e de guerra, de fome e de morte, de perseguição à igreja e do juízo de Deus sobre os seus inimigos.
À medida que os selos são abertos no céu, efeitos tremendos acontecem na terra. O céu comanda a terra. Jesus abre os selos. Está encarregado de todo o programa. A história está em suas mãos. Nos primeiros quatro selos vemos a ira de Deus misturada com graça. Mas a partir do sexto selo, há o derramamento da ira sem mistura de Deus. É o dia do juízo.
Apocalipse 6 é como um texto paralelo de Mateus 24, Marcos 13 e Lucas 21: Guerras (Mt 24:4,5 e 6:6,7a); fomes (Mt 24:7b e 6:5-8); perseguições (Mt 24:9-25 e 6:9-11); abalos do mundo (Mt 24:29 e 6:12-17); segunda vinda (Mt 24:30-31 e 6:16-17).
Aprendemos desse fato quatro verdades:
A. Quem está assentado no Trono e o Cordeiro são adorados por todo o Universo - A história não está à deriva. Deus reina.
B. Quem tem o Livro tem o controle - É ele quem abre os selos. Dele emana a ordem dos acontecimentos. O Cordeiro governa!
C. Os eventos do juízo não acontecem sem seu conhecimento, permissão ou controle - Tudo acontece porque ele conhece, determina, permite e controla. Até os inimigos estão debaixo da autoridade e do controle do Cordeiro.
D. Todo o universo está sob a autoridade do Cordeiro e serve aos seus propósitos - É do trono que sai a ordem para os Cavaleiros do Apocalipse. Os cavaleiros devem dar a largada para dentro da história.
I. OS QUATRO CAVALEIROS DO APOCALIPSE - V. 1-8
1. O Cavalo Branco, uma figura do Cristo Vencedor - v. 1-3
a) Adolf Pohl e Warren Wiesbe interpretaram o Cavalo branco e seu cavaleiro como o Anticristo
• Seu argumento é que o Apocalipse usa imagens duplas para fazer contrastes: Duas mulheres: a mulher e a prostituta; duas cidades: Jerusalém celeste e Babilônia; dois personagens sacrificados: O cordeiro e a besta. Assim, o anticristo estava se contraposto ao Cristo. Assim, o cavalo branco seria uma inocência encenada, fingida, de uma luz falsa: o anticristo é um deslumbrador. O anticristo apresenta-se como um pacificador. Ele terá estupendas vitórias. Ele vai ser aclamado como alguém invencível. Ele vai controlar o mundo inteiro. O senhorio do Cordeiro é que impele o anticristo a deixar sua posição de reserva e se manifeste. O diabo gosta de esconder-se. O lobo predador precisa ser despido de sua pele de ovelha.
b) William Barclay. interpretou o Cavalo branco como as conquistas militares
• As grandes invasões militares do Império Romano conquistando o mundo e depois dele, outros impérios que se levantaram. O cavalo branco era usado pelo rei vencedor e o arco um símbolo do poderio militar. Uma conquista militar sempre traz tragédias.
c) George Ladd interpretou o Cavalo branco como sendo a pregação do Evangelho em dimensões universais
• Mesmo em meio às terríveis perseguições, o Evangelho tem sido pregado e será pregado vitoriosamente no mundo inteiro para testemunho a todas as nações (Mt 24:14).
• Sem escolas os cristãos confundiram os letrados rabinos; sem poder político ou social, mostram-se mais fortes que o Sinédrio; não tendo um sacerdócio, desafiaram os sacerdotes e o templo; sem um soldado sequer, foram mais poderosos que as legiões romanas. E foi assim que fincaram a cruz acima da águia romana.
• Os mártires que morreram, morreram por causa da Palavra de Deus (6:9).
d) William Hendriksen interpretou o Cavalo branco e seu cavaleiro como sendo Jesus Cristo
1) Sempre que Cristo aparece, Satanás se agita e assim as provas para os filhos de Deus são iminentes (os cavalos vermelho, preto e amarelo).
2) As palavras só podem aplicar-se a Cristo: BRANCO + COROA + SAIU VENCENDO E PARA VENCER. Cabelos brancos (1:14), pedrinha branca (2:17), roupas brancas (3:4,5,18), nuvem branca (14:14), cavalos brancos (19:11,14), trono branco (20:11). Branco não pode ser usado nem para o diabo nem para o anticristo. Esse primeiro selo não traz nenhuma maldição.
3) Este texto está de acordo com o texto paralelo de Apocalipse 19:11-16, onde a descrição é incontroversa.
4) Este texto está de acordo com o tema geral do livro que a vitória de Cristo. Ele é o Leão da Tribo de Judá que venceu (5:5).
5) A espada do cavaleiro do Cavalo branco está de acordo com Mateus 10:34. Cristo vence com a Palavra. Vence com o evangelho.
2. O Cavalo Vermelho, uma figura da perseguição religiosa e da guerra - v. 4
a) Esse cavaleiro do cavalo vermelho representa a perseguição ao povo de Deus ao longo dos séculos - O futuro será um período de guerras e rumores de guerras, de conflitos e perseguição até à morte. Perseguição pelos judeus, pelos romanos, pela inquisição, perseguição na pré-reforma, perseguição na pós-Reforma (França, Inglaterra).
Perseguição no Nazismo, Fascismo e Comunismo. Perseguições atuais. O maior número de mártires da história aconteceram no século XX.
b) A idéia da perseguição religiosa é fortalecida pela abertura do quinto selo - Ali são vistas as almas dos mártires que tombaram pelo testemunho da verdade.
c) Esse cavaleiro tinha uma grande espada - Essa espada machaira era o cutelo sacrificador. Aonde chega Cristo, chega também a perseguição aos que são de Cristo (Mt 5:10,11; Lc 21:12; At 4:1, 5:17. Pense em Estêvão, Paulo, Policarpo, Perpétua, Felicidade, a Inquisição, a Noite de São Bartolomeu, a Rússia, a Coréia do Norte, a China, os países Islâmicos.
d) A paz foi tirada da terra para que os homens se matassem uns aos outros - Não há paz em parte alguma. O Príncipe da paz foi rejeitado. Há perplexidade entre as nações. Esse cavalo vermelho descreve um espírito de guerra. A guerra tem sido uma parte da experiência humana desde que Caim matou Abel. Os homens perdem a paz e buscam a paz pela guerra. As guerras são insanas porque os homens se matam em vez de se ajudarem. As guerras são fratricidas. As guerras estão aumentando em número e em barbárie (as duas guerras mundiais, as guerras tribais, as guerras étnicas, as guerras religiosas e de interesses econômicos). No fundo todos são vítimas sacrificadas sobre o altar de Satanás. Com irracionalidade total investem tudo no armamento e desconhecem o caminho da paz. Quem não quer viver sob a cruz, viverá sob a espada.
e) Esse cavalo vermelho é um agente do dragão vermelho, que é assassino desde o princípio (12:3)- A terra está bêbada de sangue e cambaleando pela guerra. Os homens se tornam loucos, feras bestiais. As atrocidades do Nazismo.
3. O Cavalo Preto, uma figura da pobreza, escassez e da fome - v. 5-6
a) Esse cavalo preto representa fome, pobreza, opressão e exploração
- Fome e guerra andam juntas. Se a paz é tirada da terra, não poderá haver livremente comércio nem negócios. O mundo inteiro sofrerá tremendas agitações. Comer pão pesado representa grande escassez. Há trigo, mas o preço está muito alto. Um homem precisava trabalhar um dia inteiro para comprar um litro de trigo. Normalmente ele compraria 12 litros pelo mesmo preço. Esse cavalo fala do empobrecimento da população. Só pode alimentar a família com cevada, o cereal que era dado aos animais. O racionamento leva um homem a gastar tudo que ganha para alimentar-se.
b) Essa pobreza é proveniente dos crentes não fazerem concessões -Não aceitar a marca da besta e por isso não pode comprar nem vender (13:17), não se corromper, ao contrário preferir o sofrimento e até a morte à apostasia.
c) A pobreza não atinge a todos - O azeite e o vinho produtos que descrevem vida regalada não era danificados. Os ricos sempre sabem garantir o seu luxo, enquanto a população passa fome. No mesmo mundo que reina a fome, reina também o esbanjamento, o luxo, a desigualdade.
4. O Cavalo Amarelo, uma figura da morte - v. 7-8
a) A figura da morte e do inferno são pleonásticas, apresentam uma única realidade - O hades sempre vem atrás da morte. A morte derruba e o hades recolhe os mortos. A morte pede o corpo, enquanto o hades reclama a alma do morto.
b) A morte e o hades não podem fazer o que querem - Eles estão debaixo de autoridade. Só atuam sob permissão divina. Seu círculo de ação é limitado e seu território definido: a quarta parte e não mais.
c) A morte usa 4 instrumentos para sacrificar suas vítimas -
1) A espada — Aqui não é machaira, mas rhomphaia, espada comprida usada na guerra. Aqui trata-se da morte provocada pela guerra.
2) A fome - A fome é subproduto da guerra, cidades sitiadas, falta de transporte com alimentos.
3) Pestilência ou mortandades - As pragas, as pestilências crescem com a pobreza, a fome, as guerras.
4) As bestas feras da terra - despedaçam e devoram tudo que encontram.
7 de ago. de 2009
Laodiceia
I - Laodicéia, importante centro industrial, comercial e cultural: A sétima carta do divino Mestre é destinada à Igreja de Laodicéia. Esta cidade situava-se às margens do rio Lico, afluente do Meandro. No ano 60 da era cristã foi destruída por um terremoto, mas reconstruída depois pêlos seus habitantes, que dispensaram o auxílio do governo romano, pois eram muito ricos. Seu nome antigo era Diópolis, a cidade do Zeus mas Antíoco II ampliou-a e dotou-a de extraordinários melhoramentos, dando-lhe, então, o nome de Laodicéia, em homenagem à sua esposa, que se chamava Laodice. Além de ser importante centro de transações comerciais, possuía uma Escola de Medicina, que ficou famosa pelo preparo de um remédio próprio para enfermidade dos olhos. Também havia na região ao seu redor numerosos rebanhos de carneiros, e daí a oportunidade para fabricar vestidos de lã; pelo que se tornou ainda mais célebre. Era, pois, importantíssimo centro comercial, industrial e cultural.
As três cidades, de Laodicéia, Colossos e Hierápolis, situavam-se numa região próspera e estratégica. (Cl. 4:13)
II - O perigo da mornidão espiritual: Após identificar-se, o Senhor Jesus considera com toda a franqueza o estado espiritual dos membros da Igreja de Laodicéia. (Ap. 3:15 e 16) A Igreja não era nem fria, nem quente, era morna. Cristo requer dos membros de uma Igreja atitudes definidas quanto à vida cristã. O célebre verso de Shakespeare: "To be or not to be, that is the questíon", ser ou não ser, eis a questão, é um desafio à nossa coragem, à nossa hombridade... Sim ou não, pois o divino Mestre e supremo Pastor exige atitude de firmeza, de convicção, mãos no arado, sem olhar para trás... A mornidão é apatia, indiferença, indecisão. A mornidão não defende a verdade, não vive a fé, não vibra com a beleza, ou com a grandiosidade do Evangelho. A mornidão é uma vela bruxuleante, apaga não apaga, morre não morre... Os cristãos que vivem no estado de mornidão espiritual correm o risco [de serem lançados fora, porque lhes falta dinamismo e vão tornando inúteis e até intoleráveis ... Ê isso que se depreende das palavras do Senhor Jesus: "Assim, porque és morno... Estou a ponto de vomitar-te da minha boca". (Ap. 3:16)
Nosso estado espiritual deve ser caracterizado pelo calor pela presença de Cristo. As Igrejas devem gozar do privilégio que a sagrada presença lhes oferece.
As três cidades, de Laodicéia, Colossos e Hierápolis, situavam-se numa região próspera e estratégica. (Cl. 4:13)
II - O perigo da mornidão espiritual: Após identificar-se, o Senhor Jesus considera com toda a franqueza o estado espiritual dos membros da Igreja de Laodicéia. (Ap. 3:15 e 16) A Igreja não era nem fria, nem quente, era morna. Cristo requer dos membros de uma Igreja atitudes definidas quanto à vida cristã. O célebre verso de Shakespeare: "To be or not to be, that is the questíon", ser ou não ser, eis a questão, é um desafio à nossa coragem, à nossa hombridade... Sim ou não, pois o divino Mestre e supremo Pastor exige atitude de firmeza, de convicção, mãos no arado, sem olhar para trás... A mornidão é apatia, indiferença, indecisão. A mornidão não defende a verdade, não vive a fé, não vibra com a beleza, ou com a grandiosidade do Evangelho. A mornidão é uma vela bruxuleante, apaga não apaga, morre não morre... Os cristãos que vivem no estado de mornidão espiritual correm o risco [de serem lançados fora, porque lhes falta dinamismo e vão tornando inúteis e até intoleráveis ... Ê isso que se depreende das palavras do Senhor Jesus: "Assim, porque és morno... Estou a ponto de vomitar-te da minha boca". (Ap. 3:16)
Nosso estado espiritual deve ser caracterizado pelo calor pela presença de Cristo. As Igrejas devem gozar do privilégio que a sagrada presença lhes oferece.
III - O remédio para uma Igreja enferma: Na carta à Igreja de Laodicéia as repreensões são muito severas. Já vimos como o divino Mestre condenou a mornidão espiritual. Agora condena a presunção, o orgulho proveniente do amor às riquezas. Aqueles cristãos julgavam-se auto-suficientes, pois eram ricos, abastados e não precisavam de coisa alguma.
Entretanto, mergulhados naquele oceano de orgulho, perderam a visão da verdade, não perceberam a sua desgraça, a sua pobreza espiritual, o seu estado miserável, a sua nudez.
Primeiro os bons conselho do mestre e segundo zelo e fervor – Todos nós devemos seguir os sábios conselhos do supremo e divinal Pastor. Adquiramos o ouro de Cristo. Saibamos apreciar as jóias do Evangelho, as riquezas da fé cristã, do perfeito amor e da paz que devemos sentir, embora não saibamos compreender a sua infinita grandeza. Aquilatemos a incomparável valia do Reino de Deus dentro de nós e sobre nós, a poderosa influência desse Reino em nossa vida neste mundo e lá no maravilhoso porvir. Isso tudo é o ouro de Cristo, que Ele nos oferece para sermos ricos de sua excelsa e divina Graça. Podendo ser ricos, pois nosso Pai celeste é infinitamente rico, por que permanecemos no estado de pobreza espiritual?
Apliquemos ainda em nossos olhos o divino colírio, para que possamos enxergar as maravilhas do Evangelho, porque se somos frios ou mornos na vida espiritual; se somos pobres orgulhosos, necessitados da Graça de Cristo, mas julgando que de nada temos falta; se deixarmos de subir, vivendo como que paralíticos, quanto à locomoção para o ápice da imensa escada da santidade, é porque nos falta visão, pouco ou nada enxergamos, somos míopes ou cegos... Aí está o Senhor com o sagrado colírio, atendamos ao seu conselho, à sua advertência, e apliquemos tão preciosa e perfeita terapêutica, para alargarmos e alongarmos a nossa visão espiritual.
IV – A felicidade esta a bate na Porta – Este texto tão utilizado para os não cristãos na verdade é uma expressão para a igreja que deixou seu dono do lado de fora, e Ele esta batendo na porta para que esta se abra e só se abre pelo lado de dentro e não por fora, aquele que abrir encontrará a felicidade de ter cristo habitando com ele e morando em seu coração.
Entretanto, mergulhados naquele oceano de orgulho, perderam a visão da verdade, não perceberam a sua desgraça, a sua pobreza espiritual, o seu estado miserável, a sua nudez.
Primeiro os bons conselho do mestre e segundo zelo e fervor – Todos nós devemos seguir os sábios conselhos do supremo e divinal Pastor. Adquiramos o ouro de Cristo. Saibamos apreciar as jóias do Evangelho, as riquezas da fé cristã, do perfeito amor e da paz que devemos sentir, embora não saibamos compreender a sua infinita grandeza. Aquilatemos a incomparável valia do Reino de Deus dentro de nós e sobre nós, a poderosa influência desse Reino em nossa vida neste mundo e lá no maravilhoso porvir. Isso tudo é o ouro de Cristo, que Ele nos oferece para sermos ricos de sua excelsa e divina Graça. Podendo ser ricos, pois nosso Pai celeste é infinitamente rico, por que permanecemos no estado de pobreza espiritual?
Apliquemos ainda em nossos olhos o divino colírio, para que possamos enxergar as maravilhas do Evangelho, porque se somos frios ou mornos na vida espiritual; se somos pobres orgulhosos, necessitados da Graça de Cristo, mas julgando que de nada temos falta; se deixarmos de subir, vivendo como que paralíticos, quanto à locomoção para o ápice da imensa escada da santidade, é porque nos falta visão, pouco ou nada enxergamos, somos míopes ou cegos... Aí está o Senhor com o sagrado colírio, atendamos ao seu conselho, à sua advertência, e apliquemos tão preciosa e perfeita terapêutica, para alargarmos e alongarmos a nossa visão espiritual.
IV – A felicidade esta a bate na Porta – Este texto tão utilizado para os não cristãos na verdade é uma expressão para a igreja que deixou seu dono do lado de fora, e Ele esta batendo na porta para que esta se abra e só se abre pelo lado de dentro e não por fora, aquele que abrir encontrará a felicidade de ter cristo habitando com ele e morando em seu coração.
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