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3 de out. de 2010

Neemias 2.11-20 AS MÃOS DE DEUS E AS NOSSAS MÃOS

AS MÃOS DE DEUS E AS NOSSAS MÃOS
reitor de uma universidade disse certa vez que existem três tipos de pessoas no mundo:

• As que não sabem o que está acontecendo.
• As que vêem as coisas acontecendo.
• As que fazem as coisas acontecerem!
Sem dúvida Neemias fazia as coisas acontecerem! Mas elas não ocorriam apenas por causa de sua engenhosidade humana e trabalho árduo. Pelo contrário, era a bênção de Deus aliada à dedicação do homem.

I- ELE RECEBEU MAIS DO QUE HAVIA PEDIDO

Neemias tinha experimentado um milagre incrível (w. 9,10). Quan¬do pediu as cartas oficiais a Artaxerxes, que lhe permitiriam atraves¬sar várias fronteiras, bem como uma carta especial, direcionada a Asafe, dando permissão para que ele tivesse acesso à floresta do rei, Neemias acabou recebendo mais do que havia pedido. v. 9).
Você consegue imaginar a empolgação que deve ter tomado con¬ta do coração de Neemias? Essa bênção adicional era algo totalmente inesperado. Após meses de oração, lamento e jejum, enquanto perse¬guia algo que parecia uma tarefa impossível, ele estava agora sendo acompanhado pela escolta real até Jerusalém.
A viagem até Jerusalém não foi tão simples e breve. Demorou no mínimo dois meses. Mesmo antes de Neemias chegar, havia rumores acerca de sua chegada. Os inimigos de Israel com certeza não estavam felizes com aquela situação, pois lemos (v. 10).
Mesmo sabendo que não era bem-vindo, Neemias continuou sem esmorecer. Ele sabia que Deus o havia levado até aquele mo¬mento da história de Israel. Ele já havia experimentado muitos mi¬lagres para começar a duvidar agora. Ao mesmo tempo, ele sabia que estava prestes a ter de lidar com um projeto gigantesco que outros antes dele - durante quase 150 anos - não foram capazes de completar.
Assim que chegou a Jerusalém, Neemias começou imediatamente a trabalhar "três dias" (v. 11). Logo descobriu que o relato que recebera seis meses antes era verdadeiro. O ânimo do povo havia alcançado um índice recorde de pessimismo. O desânimo estava presente em todas as pessoas que viviam em Israel.

II- O MAIOR DESAFIO DE NEEMIAS
Pelo texto bíblico fica evidente que inspecionar os muros e elaborar um plano para reconstruí-los não foi uma tarefa difícil para Neemias (w. 17-20). Ele conseguiu fazer isso em três noites. Seu maior desa¬fio era convencer as pessoas a tomarem parte naquele projeto. Ficar animado diante de um desafio quando tudo vai bem é diferente do que tentar manter o mesmo entusiasmado quando tudo vai mal e você está na iminência de desistir. Essa era a situação que Neemias enfrentava.
Apesar de a moral do povo estar baixa, Neemias encarou o problema de frente. Ele desafiou as pessoas, dizendo: "vinde, pois, i cedi fiquemos os muros de Jerusalém e deixemos de ser opró¬brio" (v. 17).

O negativismo tomou conta
Imagine os pensamentos e sentimentos negativos que inundaram o coração dos judeus.
Assim como aqueles homens, a maioria de nós, se estivesse em circunstâncias similares, pensaria que Neemias fosse louco e estava apenas tentando satisfazer o seu ego! Certamente veríamos o desafio de Neemias como uma tarefa impossível.
Em algum momento durante o relato de Neemias, os sentimen¬tos negativos tornaram-se positivos. O desespero transformou-se em esperança. Eles acreditaram em Neemias e confiaram nele.
Mas conhecendo a magnitude do desafio em meio a sentimentos bastante intensos de desespero, os líderes em Israel devem ter pas¬sado algum tempo debatendo o assunto com Neemias - e então comunicaram o consenso a que chegaram para as pessoas. Indepen¬dentemente do que tenha acontecido, Neemias obteve sucesso ao conseguir comunicar a sua mensagem. Juntos e tomados pelo en¬tusiasmo, o povo respondeu a ele: "Disponhamo-nos e edifiquemos". E foi exatamente isso que eles fizeram. Neemias mais tarde relatou em seu diário que as pessoas "fortaleceram as mãos para a boa obra" (v. 18). Neemias já havia conclamado o povo a "arregaçar as mangas", "botar a mão na massa" e atacar de frente aquilo que eles acreditavam ser uma tarefa impossível.
AS MÃOS DE DEUS TRABALHAM POR INTERMÉDIO DAS MÃOS HUMANAS
Uma vez mais podemos ver o inter-relacionamento entre a capacita-ção dada por Deus e o envolvimento humano. Neemias tinha relata¬do que já tinha sido bem-sucedido porque a mão de Deus estava sobre ele (veja v. 8).

III- AS MÃOS DE DEUS OPERAM POR INTERMÉDIO DAS MÃOS HUMANAS.

As notícias a respeito da decisão tomada por Israel, sob a liderança de Neemias, de reconstruir os muros espalharam-se rapidamente. Para tentar frustrar seus planos, os inimigos dos filhos de Israel se apressa¬ram em minar os esforços de Neemias. Eles "zombaram" dos israeli¬tas e os "desprezaram". E usaram todas as técnicas possíveis de desmoralização que podiam imaginar, incluindo o primeiro decreto dado pelo rei Artaxerxes. Embora Sambalate e Tobias certamente te¬nham ficado sabendo que o decreto real havia sido revogado e que Neemias recebera permissão do rei para reedificar os muros, eles ten¬taram usar aquela informação desatualizada para fazerem prevalecer seus objetivos egoístas (veja v. 19).
Neemias não se sentiu intimidado pêlos seus ataques traiçoei¬ros. Ele respondeu ao abuso verbal de seus inimigos com palavras fortes " (v. 20).
A força de Deus é a. nossa força visão equilibrada de Neemias entre o divino e o humano. Ele avisou a seus inimigos ele e os filhos de Israel eram "servos" de Deus.
 Os poderosos princípios que aprendemos com os primeiros dias de Neemias em Jerusalém são os mesmos princípios básicos ilustrados na primeira conversa que ele teve com Artaxerxes sobre o assunto, en¬quanto estava desempenhando suas funções cotidianas na corte do rei.
• Devemos nos esforçar para manter o equilíbrio corre-to entre os fatores humano e divino, enquanto leva¬mos adiante as responsabilidades que Deus nos deu.
Devemos fazer continuamente esforços conscientes para manter o devido equilíbrio entre confiar em Deus e usar os nossos próprios talen¬tos e habilidades humanas.
Para se manter esse equilíbrio é necessário que haja um "esfor¬ço humano". Não é algo que acontece automaticamente. Deus nos concede grande responsabilidade. Nesse sentido, a balança que equi¬libra, de maneira complexa, a soberania de Deus e a responsabilida¬de humana está a nosso favor. Somos responsáveis, portanto, por tomar a iniciativa.
Não estou sugerindo que nossos esforços devam ter prioridade sobre os planos soberanos de Deus. Mas, do ponto de vista prático, somos responsáveis por utilizar os recursos divinos e sobrenaturais que ele nos deu. Nesse sentido, o Senhor já tomou a iniciativa.
• Nós temos a sua vontade nas Escrituras.
• Nós temos a presença do Espírito Santo em nossas vidas.
• Nós temos o maravilhoso recurso conhecido como oração, a qual já vimos ilustrada de maneira tão dramática na vida de Neemias.
- Como cristão é nossa tarefa manter a unidade do corpo de Cristo
- é tarefa do cristão pregar o evangelho de Cristo, para que as pessoas sejam salvas.