Páginas

PODE ENTRA, BEM VINDO AO BLOG DO PR. OZENILDO

AQUI VOCÊ ENCONTRA UM VASTO CONTEÚDO DE ESTUDOS E PREGAÇÕES PARA A VIDA CRISTÃ.

11 de dez. de 2010

Adoração que Agrada a Deus

Adoração que Agrada a Deus


Uma das coisas que tem me chamado a atenção em nossas Igrejas, como elas têm tratado do culto a Deus, as Igrejas, mais parecem “centro turísticos” com diferentes elementos de fascinação e não como realmente é a Casa de Deus lugar de Adoração, tornou-se lugar de figuras gospels e com muitas atrações.

Em algumas delas a atração principal é o famoso pregador, eloqüente com poder de levar as pessoas a chorarem, em outras é o momento de “adoração” com os falatórios do dirigente em que muitas das vezes nem sabe o que falou naquele momento, e é comum notarmos isto nas igrejas até nas reformadas onde estas práticas não são de praxe, pois a cabeça dos chamados “ministros de louvor” não esta centrada em adorar a Deus e sim em falar para poder ativar um emocionalismo na vida das pessoas que estão ali; e em outras é o seu momento de oração com seu poder de convencer Deus a agir e, até mesmo, de coagi-lo a mudar de idéia em algumas situações.

Diferentes atrações emergem em diferentes lugares, mas as citadas são suficientes para exemplificar o problema que temos diante de nós.

O que muitos cristãos não se dão conta é da completa inviabilidade de desenvolvermos uma espiritualidade biblicamente consistente e sadia nesta cultura gerada pelas demandas das igrejas centros turísticos para o entretenimento do homem e não mais lugar de Adorar a Deus.

Então o que fazer? Devemos olhar para a palavra de Deus Romanos 12.1,2 “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

Existe uma conformidade com este século e importamos suas práticas para “adorar” a Deus, pois todas as Igrejas fazem mais nós não somos todas as igrejas, não podemos esquecer que o Culto é de Deus Ele mesmo, nos mostra na sua Palavra como devemos adorá-lo.

No Princípio de Liturgia da IPB Capítulo III, Arts. 7 e 8, nos diz que "O Culto público é um ato religioso, através do qual o povo de Deus adora o Senhor, entrando em comunhão com Ele, fazendo-lhe confissão de pecados e buscando pela mediação de Jesus Cristo, o perdão, a santificação da vida e o crescimento espiritual....", constando " ordinariamente de leitura da Palavra de Deus, pregação, cânticos sagrados,(e não cânticos gospels, que não vem adorar a Deus) orações e ofertas(...)"; 2) Que a vida cristã em todas as suas facetas é integral, e o culto a Deus como manifestação responsiva do seu povo, envolve a emoção, a vontade e a razão; 3) Que dentro da compreensão Reformada do Novo Testamento, no culto além da sinceridade do adorador e obediência aos preceitos bíblicos, no que concerne ao participante deve predominar a inteligibilidade da adoração (Rm 12.1-2); 4). Que "O modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por Ele mesmo e tão limitado pela sua vontade revelada, que não deve ser adorado segundo imaginações e invenções dos homens ou sugestões de Satanás nem sob qualquer outra maneira não prescrita na Santa Escritura." (Confissão de Westminster, 21.1). 5) Que o Culto é a nossa mais nobre atividade, colocando o espírito humano em comunicação com Deus eterno.

Se os membros da igreja querem mudar a forma de Culto, não é para agradar a Deus e sim para agradar os seus desejos e vontade, e podem cometer o mesmo erro de Saul, que sabia qual era a ordem de Deus, mais para agradar o povo poupo, ovelhas para sacrificar a Deus e a ordem de Deus foi o Senhor não tem tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra. E quando rejeitamos as ordem de Deus há um pecado de rebeldia contra o Eterno, que punirá tais transgressores.

Não queira fazer o que os demais fazem para tentar agradar a Deus, mais faça o que ELE te manda e ensina em sua Palavra e nos Símbolos de Fé e no Principio de Liturgia da IPB.

Ozenildo Pereira Paixão

26 de nov. de 2010

Livre para ser um Servo Verdadeiro Marcos 5.14b-20

Quero levar vocês para um dia muito especial na vida de Jesus e de um homem. Certa manhã, Jesus saiu de casa bem cedo e foi à praia. Em um pequeno barco, afastou-se um pouco, assentou-se e dali começou a pregar ao povo que estava à beira-mar (MT 13.1-2).
Jesus contou a eles a Parábola do Semeador. Veio a Candeia, a da Semente, a do grão de mostarda.
Quando chegou ao final do dia, eles pensaram – bom conversa está boa, mas já é tarde, vamos pra casa Mestre?
Que casa nada, Jesus disse: - vamos passar pra o outro lado do mar. (Mc 4.35)
- Mestre... ninguém entra no mar no final da tarde – pensaram... E mais, sabe o que está do outro lado do mar? Gadar, o pátio do inferno. Pois Gadar Decápolis, um conjunto de 10 cidades do Império Romano. Ficava cerca de 10 km do mar da Galiléia.
Gadar era uma terra de ninguém. Começou quando Antiocus o Grande, invadiu a Palestina em 218 AC, conquistando aquela região.
Quando Herodes morreu, os Sírios se apoderaram da região (4 aC.).
Gadar é terra de ninguém, é invasão em cima de invasão, o pátio do Inferno.
Mais Jesus queria chegar ali. O vento começa a soprar forte. A tempestade é assustadora.
Onde está o Mestre? Ora, Jesus está deitado confortavelmente, com a cabeça num travesseiro, como se as ondas embalassem o seu sono reparador.
- Mestre... o SENHOR não percebe?
Então, Jesus levanta-se e ordena que o vento e o mar se acalmem. Agora, a calmaria é total... já é quase noite.
Eles desembarcam na praia. Imediatamente, o silêncio da chegada é quebrado pelos gritos ensurdecedores de um endemoniado.
Quem é ele? Ah, esse é o Gadareno louco.
Todo mundo conhece o ‘monstro’ de Gadar. Monstro por fora, monstro por dentro.
Demônios fazem hotel nele.
Ninguém nasce endemoniado.
Aquele homem possivelmente tenha tido uma vida normal como qualquer outro do seu tempo. Tinha família, esposa e filhos, casa, trabalho, profissão, parentes, amigos.
Na mais horrenda criatura daquela região.
Vamos entender o drama desse homem. V.2-5
Ficava longe da civilização da família dos amigos como bicho no cemitério, nada consegue o prender E ninguém podia subjugá-lo...”v.4
Mas então, Jesus. Graciosamente, Jesus. Soberanamente, Jesus imediatamente ordena: - Espírito imundo sai desse homem!
“Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.” 1a João 3.8
Agora tudo faz sentido.
Faz sentido não voltar pra casa, faz sentido navegar de noite, faze sentido enfrentar a tempestade, porque ali, no pátio do inferno, havia uma alma preciosa para DEUS que precisava de libertação.
E onde houver uma alma este evangelho tem que chegar lá as pessoas tem que ouvir para serem libertas do julgo do diabo.
Se aquele homem fosse o último da terra, a ouvir o evangelho ou ser salvo Cristo viria pra morre por ele.
A boa notícia da noite é que Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Ele vem para dar vida e vida abundante.
O cansaço, a escuridão da noite, o tormenta jamais o impediriam de encontrar aquele Gadareno para tirá-lo do cárcere para uma vida com propósito.
Quem sabe o diabo tenha falado ao seu coração:
Você é meu! Você é minha! Não adianta fugir! Você não consegue! Tenho você na minha mão!
O Maligno tem encarcerado com os seres humanos com a droga. Quantos jovens esta nelas escravizados, no álcool, outros pelo jogos, outros são encarcerados pela pornografia, pelo sexo com prostitutas. Outros pela glutonaria, outros pela avareza. Qualquer que seja o cárcere, ele é inescapável.
Mais Jesus pode libertar e se você tem alguém saiba que ele continua fazendo milagres.
Hoje pode ser o seu dia de libertação da sua família, pois Cristo continua olhando pra você.

O Desfecho da história V 14

Não é de nos admirar que existam pessoas que ao invés de buscar a Cristo, com arrependimento ficam irados pois, tem que abrir mãos do mundo, dos pecados, muitos rejeitam porque não conseguem deixar os bens materiais.
Mais aquele homem é diferente ele sabia do estado espiritual que estava vivendo sabia qual era a condição dele o desejo dele é servir ao Senhor, ele quer ir com Jesus, fazer a obra de Deus como diz o hino direi ao Mundo que sou crente não me envergonho de dizer.
Jesus o manda começar em casa, falar do poder de Deus e de como Deus teve misericórdia de sua vida.
O Gadareno estava tão feliz de voltar a viver, que logo se candidatou a missionário.
Começando pela família, havia mais 10 cidades para falar do poder transformador de Jesus, que livra do cárcere para uma vida com propósito.
Mas como essa história é vida real, nem tudo tem um final feliz
Então, aquela comunidade faz a coisa mais estúpida que você pode imaginar – chegaram perto de Jesus, que possivelmente ainda conversava com o Gadareno e disseram: não foi fácil ele pregar, pois quando ouvia falar de Jesus podiam se rebelar, ou falar coisas dos tipos preferíamos você como louco do que como cristão, mais isto não desanimou aquele homem.
Meses ou dias depois o povo de Decápolis foi atrás de Jesus, os mesmo que o rejeitaram foi atrás do mestre pois sabia que só o Eterno pode salvar, libertar e cura o homem do pecado
Anos mais tarde, quando o Império Romano desapareceu, vieram os Mulçumanos àquela região e destruíram completamente todas as habitações de Gadar, até as ruínas.
E durante séculos, os únicos habitantes daquela região de Gadar foram porcos selvagens.
Mas, daquele dia em diante, um Gadareno teve a sua vida transformada.
Quando ele se levantava pela manhã, sabia exatamente pra quantas pessoas falaria naquele dia sobre a sua libertação.

E você tem anunciado a Cristo na sua escola pros amigos, e para aqueles que estão ao seu lado?

O Chamado à Adoração

William Shishko

Jesus nos chama da adoração
das riquezas vãs do mundo
de cada ídolo que nos impediria,
dizendo, “cristão, ame-me mais” (Jesus Calls Us, estrofe 3)

O mundo nos chama às suas várias formas de adoração todos os dias. Anúncios nos chamam a gastar o nosso dinheiro (a adoração de Mamon). De várias formas, somos chamados a dar o nosso tempo aos esportes, televisão e outras diversões (a adoração do prazer). Podemos planejar as coisas de tal forma que nos tornamos o centro das nossas vidas (a adoração do eu). O chamado para adoração no culto do Dia do Senhor é designado para nos afastar de todas as outras adorações, para que nos foquemos no Deus vivo e verdadeiro.

Quando você vai adorar no domingo pela manhã, você pode estar preocupado com alguma coisa no percurso de carro. Você pode se sentir estressado após levar as crianças ao banheiro, alimentá-las rapidamente, deixá-las na sala de escola bíblica, e subir (em tempo!) ao auditório. Você pode estar cansado de uma semana movimentada. Pode estar mal-humorado por inúmeras razões.

O chamado à adoração convida você a colocar todas essas coisas de lado, e entrar solene e alegremente no alto privilégio da adoração. Deus mesmo, através do seu ministro, chama você a dar-lhe a glória que é devida ao seu nome. Ouça cuidadosamente as palavras do chamado à adoração:
“Entrai pelas portas dele com gratidão, e em seus átrios com louvor” (Sl. 100:4).
“Adorai o SENHOR na beleza da santidade” (Sl. 29:2).
“Cantai ao SENHOR um cântico novo, porque fez maravilhas” (Sl. 98:1).
“Ó, vinde, adoremos e prostremo-nos” (Sl. 95:6).
Então, regozije-se no fato que seu Criador e Redentor te chamou para que você se una a outros no mais alto chamado para aqueles que foram criados à sua imagem e salvos por sua graça.

“Exaltai ao SENHOR nosso Deus e adorai-o no seu monte santo, pois o SENHOR nosso Deus é santo” (Sl. 99:9).

Para Reflexão

1.  Você pode, em fé, crer que Deus está te chamando, através do seu ministro, para adorá-lo? Como isso muda sua perspectiva sobre o que você fará após o chamado à adoração?

extraido do site http://www.monergismo.net.br/?secao=adoracao

2 de nov. de 2010

Celebrando o DEUS no primeiro Mandamento

O que muitas pessoas pensam é que a lei foi abolida e que não serve para não nos dias de hoje mais pelo contrario a Lei a declaração da vontade de Deus, feita aos homens, que cabe enterdermos quase sãos os nossos deveres de santidade e retidão que se devemos a Deus e ao próximo.
Embora os homens, não podem alcançar a retidão e a vida pela lei moral, todavia ela é de grande utilidade a todos os homens, tendo uma utilidade especial aos não regenerados e outra aos regenerados, para os instruir sobre a natureza e vontade de Deus e os seus deveres para com O Eterno, para que eles anda segundo a sua vontade; para os convencer de que são incapazes de a guardar e do estado poluto e pecaminoso da sua natureza, corações e vidas; para os humilhar, fazendo-os sentir o seu pecado e miséria, e assim ajudando-os a ver melhor como precisam de Cristo e da perfeição da sua obediência.

Celebrando o DEUS no primeiro Mandamento "Não terás outros deuses diante de mim." Exo. 20:3.

I - O que Deus Requer de Nós
Os vemos aqui é o conhecer e reconhecer Deus como único verdadeiro Deus e nosso Deus, e adorá-lo e glorificá-lo como tal; pensar e meditar nÊle, escolhê-lo, amá-lo, desejá-lo e temê-lo; ter cuidado de o agradar em tudo, e tristeza quando Ele é ofendido em qualquer coisa; e andar humildemente com Ele.
Mas, ainda que sejam inúmeras as coisas que devemos a Deus, contudo a quatro tópicos se podem muito bem mencionar: Adoração, a que se anexa como um apêndice a obediência espiritual da consciência, confiança, invocação e ação de graças.
Adoração a veneração e o culto que qualquer um de nós lhe rende, quando se lhe submete à grandeza. Por isso, não improcedentemente, incluo à adoração a submissão de nossa consciência à sua lei.
Confiança é a segurança de nele descansar, em virtude do reconhecimento de seus predicados, quando, atribuindo-lhe toda sabedoria, justiça, poder, verdade, bondade, reconhecemos que somos bem-aventurados somente em sua comunhão.
Invocação é o recurso de nossa mente à sua fidelidade e assistência, como ao sustentáculo único, sempre que alguma necessidade insiste.
Ação de graças é a gratidão com que se lhe atribui o louvor de todo bem.

II - Quais são os pecados proibidos no primeiro mandamento?
São o ateísmo, negar ou não ter um Deus; a idolatria, ter ou adorar mais do que um Deus, ou qualquer outro juntamente com o verdadeiro Deus ou em lugar dÊle; o não tê-lo e não confessá-lo como Deus, colocar outro ou qualquer objeto ou pessoas que venha a tomar prioridade na Vida, e assim se esquercer de Deus.
A impiedade, todo o ódio de Deus, constituem, pecado todos o espírito interesseiro onde muito só buscam a Deus por interesse próprio, e toda a aplicação desordenada e imoderada do nosso entendimento, o desvio destes de Deus, com a vã credulidade, onde pessoas usam o nome de Deus e muitos acreditam, não é dificiu de entendermos como as pessoas são ingnorantes, na questão de Deus todos os que usam muitos acreditam nas crenças errôneas, o orar ou prestar qualquer culto religioso a santos,
Portanto esta Lançada e firmada solidamente a autoridade de sua lei, Deus enuncia o primeiro mandamento, a saber: que não tenhamos deuses estranhos diante de sua face [Êx 20.3]. O fim deste mandamento é que Deus quer ser o único a ter a preeminência em seu povo e nele exercer seu direito em plena medida. Para que isso aconteça, ordena que estejam longe de nós à impiedade e toda e qualquer superstição, em virtude da qual ou se diminui ou se obscurece a glória de sua divindade. E, pela mesma razão, prescreve que o cultuemos e o adoremos com o verdadeiro zelo da piedade. E a própria simplicidade das palavras soa quase que isto, porquanto não podemos ter Deus sem que, ao mesmo tempo, abracemos as coisas que lhe são próprias. Portanto, o fato de proibir que tenhamos deuses estranhos, com isto significa que não devemos transferir para outrem o que lhe é exclusivo.
A frase que segue, diante de minha face, intensifica a indignidade, pela qual Deus é provocado ao ciúme sempre que em seu lugar pomos nossas invenções, tal como se uma esposa despudorada, trazido escancaradamente o amante diante dos olhos do marido, mais lhe incendesse o ânimo. Portanto, quando, por seu manifesto poder e graça, dava Deus prova de que ele atentava para o povo que havia escolhido, para que mais o arredasse do crime de defecção, adverte-o de que não se podem admitir novas deidades sem que seja ele testemunha e observador de seu sacrilégio. Mas, a esta petulância acrescenta-se o máximo de impiedade, a saber, que, em seus desvios, o homem julga poder burlar os olhos de Deus. Em contrapartida, proclama o Senhor que tudo quanto cogitamos, tudo quanto empreendemos, tudo quanto executamos, é posto diante de seus olhos.

Portanto, se queremos que ao Senhor agrade aprovar nossa religião, seja nossa consciência isenta até das cogitações mais recônditas de apostasia. Pois ele requer que permaneça íntegra e incorrupta a glória de sua divindade, não só na confissão externa, como também a seus olhos, os quais contemplam até os mais recônditos recessos dos corações.

25 de out. de 2010

Precisamos de Valores Reformados. Diante do Trono ou Diante da Globo?

  Precisamos de Valores Reformados.  Diante do Trono ou Diante da Globo?     
        Dia 31 de outubro, para nós reformados é uma data especial, pois é o dia que iniciou a reforma protestante, com Lutero e outros, onde os ideais eram a volta: as escrituras, a salvação pela fé e só Cristo.
       Depois de muitas divergências, da Igreja católica e de Lutero, ser ele excomungado pela Igreja através do papa, perguntaram se Lutero estava disposto a se retrata das afirmações que fizera, negando autoridade e certas decisões de alguns concílios – ou não ser contra a “Igreja católica”. Sua resposta foi:     “É impossível retratar-me, a não ser que me provem que estou laborando um erro, pelo testemunho das ESCRITURAS ou por uma razão evidente; não posso confiar nas decisões dos concílios e dos papas, pois é evidente, que eles não somente tenha errado, mas se contradito uns aos outros. Minha consciência esta alicerçada na Palavra de Deus, e não é seguro e nem honesto agir-se contra a consciência de alguém. Assim DEUS me ajude. Amém”.
         Faço das palavras de Lutero as minhas, para os dias que estamos vivendo dias maus que muitos não entendem e não compreendem.
         Os artistas gospels estão ganhando espaço, indo para a globo e som livre, até vendendo seus direitos autorais, Fernandinho, Diante do trono, Damaris, Ludmila, Regis, Lazaro, e outros. Ido ao programa do Faustão, Aline, Fernanda estas até disseram que seu filho não perde o Domingão que “programa pra deixar as crianças assistirem, uma benção” e agora Ana Paula com o DT, e ela faz um convite para todos assistirem o Faustão, pois ela estará lá.
          Ana Paula e o DT no Faustão, o povo aplaudiu, choraram, “deram glória a deus”, “provas de mudanças nos valores da rede globo”, “e o importante é que Cristo esta sendo anunciado, e que pessoas iria falar contra”, estas são as mensagens que vemos nos vídeos do youtube, mais alguém postou algo contra “a globo faz isto por dinheiro”. É realmente o mercado gospel movimenta bilhões de reais no Brasil, a Expor – cristã, mostra claramente o poder de compra dos crentes.
         Vendo os vídeos postado no youtube eu não vi nenhum evangelismo, o engano dos “crentes”, e não dos que são Cristãos é pensar que é a palavra de Deus foi ali pregada.
         A conversar foi: o Faustão, faz uma disparada sobre as opções religiosa, sexuais, credo, time de futebol que cada pessoa tem que escolhe, o outro tem que respeitar, a opção que a pessoa fez.
         Ana Paula afirma que: “Agente tem que respeitar o outro, Agente tem que respeitar o outro e agente tem que viver aquilo que agente acredita e eu acho assim fausto que as nossas músicas um dos motivos que as pessoas cantam tanto e se identificam tanto é porque nós acreditamos nesta verdade” (‘a verdade deve ser que respeita a opção da outra pessoa’ minhas palavras), que Nossas musicas cantadas pode mudar a atitudes das pessoas se ela faz algo de errado ouvindo sempre nossas músicas seu coração enche e ela não vai mais fazer, o bater no cachoro, brigar com a mulher, traz uma paz no coração.
         Puxa foi tão tocado que se eu não fosse cristão, quase que eu aceitaria as músicas pra trazer paz a minha vida e me torna um crente, como eu sou cristão tenho Cristo e ELE me tem, tenho a Paz.
         Se estas palavras dela foi evangelismo estão todos com os pés no inferno, eu não conseguir ver ela dizer que Cristo, muda o homem e sim as musica deles (pois deve ser o Espírito Santo pois é ELE que transforma as pessoas), mais creio que não é o Espírito Santo as música deles.
          O que eu vi foi um grupo na fama curvado para a mídia, rede esta que nunca tratou o cristianismo de forma séria, o cristianismo tem sido banalizado pela globo será que vocês que se dizem crentes não viram as novela e a serie espíritas com o tema reencarnação de forma clara que acabou acho que no mês passado, as novelas passadas veja no youtube que todas colocando os cristão como “fanáticos, loucos, pastores como ladrões, irmãs que tem caso com homens casados prostitutas ”, e alguém tem coragem de dizer que a globo esta mudando, seus valores.  II João 10. Se alguém vem ter convosco, e não traz este ensino, não o recebais em casa, nem tampouco o saudeis. 11. Porque quem o saúda participa de suas más obras.

          Antes do cristianismo se torna católico, foi perseguido mataram muitos dos pais apostólicos e cristãos, porém quanto mais matavam, mais pessoas transformavam em cristãos, as pessoas odiavam o cristianismo, foi o que Jesus nos disse que o mundo iria nos odiar na I João 3, em 311 apareceu o Édito de Tolerância, e dois anos mais tarde Constantino e Licínio, imperadores do ocidente e do oriente, estabelecia a liberdade religiosa para todos, mais tarde todos são obrigados a torna-se cristãos, e assim entra a igreja em declínio moral, espiritual, pois o povo importou tudo para dentro da igreja seus deuses, pactos, imagens, rituais de cultos. Vemos isto Salvador, na lavagem do Bonfim mães de santos e padres e outros todos juntos, pois “cada um acredita no que quer” como disse Ana Paula, assim como o imperador sabia que os cristãos do seu lado era bom para o império, a globo sabe que estes podem ser seus compradores e telespectadores, pois sabem que o mercado gospel é grande e querem conseguir os telespectadores da Record e da RIT que esta em crescendo.
           Se foi o evangelho pregado como muito declararam, joguem no lixo, pois não tem nada com o evangelho e em nada eu posso dizer que Cristo foi Glorificado e proclamado.
          Há mais eles não podem falar do pecado, de arrependimento, tomar uma posição firme, para mostrar o que é realmente o cristianismo, pois existe um contrato o que deve ou não falar, é realmente venderam-se pois não acredita no Deus da Bíblia.
           O Verdadeiro evangelho não foi pregando na globo, penso que todos que ir ali estará com uma mordaça, pois seguem pelo caminho de Balaão.
           Eu prefiro o evangelho genuíno que Cristo expôs para o jovem rico, sabes os mandamentos? Abra mão das riquezas, dos prazeres do mundo e vem segue-me. Ele não fez isto, pois os status falaram mais alto na vida dele e dos crentes de hoje.
          Para vocês que não sabem o que é o evangelho ser proclamado, vou resumir em algumas sentenças
          O evangelho é as boas novas que Cristo morreu pelos nossos pecados e foi ressuscitado dentre os morto, e como Senhor que reina, ele oferece perdão a todos, pois são pecadores, estão longes de Deus condenados e o único meio é o seu sangue, para remir os nosso pecados, ele nos da também o Espírito Santo como marca a todos os que se arrependem e crêem.
          I João 2.15. Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. 16. Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a OSTENTAÇÃO DOS BENS — não provém do Pai, mas do mundo.
          Sei que muito ficaram furiosos, mais eu não me calo diante dos homens, para agradá-los, muitos podem dizer-me que estarão contra mim e eu tomarei as palavras de Atanásio e de Lutero, o mundo esta contra você Ozenildo “e eu estou contra o mundo, pois a minha consciência esta alicerçada na Palavra de Deus, e não é seguro e nem honesto agir-se contra a consciência de alguém. Assim DEUS me ajude. Amém”.

13 de out. de 2010

A EXCELÊNCIA DO VIVER EM CRISTO!

LEITURA: Filipenses 1:19-26.


INTRODUÇÃO:

Amados irmãos no SENHOR Jesus Cristo, prezados ouvintes!

A escola é um dos lugares onde a palavra excelente soa muitas vezes melhor nos ouvidos dos alunos como um Oscar para um diretor de um filme. As provas são recebidas por muitos alunos, com a expectativa de lá em cima no canto da folha estar escrito um E. (E) de (Excelente)
Geralmente em muitas classes há até uma certa competição entre os alunos para ver quem ganha um E! Àquele que receber um E em sua prova ganha merendas extras dos colegas interesseiros e por sua vez, a admiração das meninas ou dos meninos da classe. Sem dúvida, isto muitas vezes é um alvo. Sempre imaginamos uma vida excelente através de posição, de riqueza, de poder e sabedoria. Mas o sábio Salomão, possuiu todas estas quatro coisas e declara no livro de Eclesiastes 12:13, o seguinte: “De tudo o que se tem ouvido a suma é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque isto é o dever de todo homem”. O resumo da vida para Salomão, por mais impressionante que seja, não é riqueza, não é sabedoria e nem poder, é temer a Deus como dever de todos que estão sobre a face da terra. Agora, irmãos, vamos olhar por uma lente chamada Paulo, e o que ele apresenta como uma excelência do viver em Cristo. Ele, Paulo, que na matéria da vida com Cristo recebe um (E) de discípulo Excelente. Juntamente com Paulo veremos que alguns conceitos errados serão aniquilados de nossas vidas, para dar lugar a convicção bíblica de uma vida sobre modo grandiosa e excelente com Cristo, a esta vida, a este modo de viver nós podemos chamar, seguramente de:

TEMA: A EXCELÊNCIA DO VIVER EM CRISTO!
Esta excelência do viver em Cristo é percebida claramente na vida do crente da seguinte maneira:

I- EM O CRENTE ENGRANDECER A CRISTO NO PRÓPRIO CORPO!

Irmãos, se nós merecemos o nome de cristão, de seguidores de Cristo; Paulo o merece muito mais do que qualquer um de nós, crente, ao redor do mundo. Engrandecer a Cristo no próprio corpo não é tarefa muito fácil para muitos cristãos. Na realidade, não é tarefa fácil para nenhum cristão. Conquanto, é preciso que assim seja; é preciso o crente engrandecer a Cristo no próprio corpo. O apóstolo Paulo tinha em sua vida total autoridade para falar desta maneira. Pois em seu próprio corpo, Paulo trazia as marcas do Evangelho de Cristo. A situação de Paulo era que ele estava na prisão. Nos versículos 12-14
A prisão não é um local muito apropriado para engrandecer uma outra pessoa, para pensar-se primeiro em um outro e não em si mesmo. Mas, assim é que o apóstolo Paulo agia, mesmo preso ele não parava de falar, de anunciar o evangelho de Cristo e desta maneira devemos agir nós também.
Você, irmão, como tem engrandecido a Cristo em sua vida? Todos os soldados que guardavam a Paulo na prisão ouviram de Cristo e presenciaram uma vida de muita autenticidade cristã. Portanto, desta maneira e de tantas outras Paulo engrandece a Cristo. Engrandecer a Cristo deve ser uma atitude de demonstração de amor por parte do cristão pelo que Cristo fez em seu favor na cruz do calvário. Prestemos bastante atenção nas palavras do apóstolo Paulo no versículo 20: “...será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte”. Cristo tornou-se o que somos, para fazer de nós o que Ele é! Em nosso corpo Cristo tem que ser mostrado ao mundo por meio de uma glória aparente! Isto significa que devemos engrandecer a Cristo em nosso corpo de uma maneira que todos possam perceber que somos dEle. Uma glória aparente não pode ser ofuscada, manchada e escondida pelos nossos pecados medonhos e permanentes – Segundo o apóstolo Paulo Jesus Cristo seria glorificado através do seu corpo em vida. Nós o engrandecemos quando, Sua vida está presente em nossas atitudes e palavras, e se torna permanente porque o que fazemos em vida ecoa na eternidade. É tão séria esta afirmação de Paulo que nos provoca reflexões sobre nosso testemunho diário , pois, para Jesus ser engrandecido em minha vida, eu devo refleti-lo, para que vendo os que me rodeiam, o glorifiquem. A glória de Cristo deve não somente aparecer à vista dos homens, mas também deve ser permanente, eterna. O julgamento de Deus encontra a justiça da glória do filho em nós, e somos por ela absolvidos. Uma glória regente e suficiente - Esta glória que em nós opera vida, deve reger não só o aspecto espiritual de nosso ser, mas o homem por completo. A glória de Cristo evidencia quão excelente é a sua vida em nós. Além de nortear nossos desejos, intenções e motivações, ela também independe do que quer que seja. A glória de Cristo em nós é suficiente.
Não precisamos de complementos para que Cristo seja engrandecido em nossos corpos vivos ou mortos. Irmãos, o fato de nos tornarmos habitação de Deus após a conversão, faz de nós milagres ambulantes. E não somente isto, mas a glória de Jesus Cristo se manifesta em nosso corpo, com o fim de que outros sejam contagiados pelo Seu poder, sua graça e seu amor. Esta convicção muda o rumo da administração da nossa liberdade religiosa, pois em nosso agir podemos não refletir esta glória que em nós habita.

II- EM O CRENTE TER UMA NOVA PERSPECTIVA DE VIDA NO PRESENTE E NO FUTURO!

Irmãos, se olharmos ao nosso redor perceberemos que há muitas pessoas sem muita perspectiva de vida. Não é sem motivo que muitos acabam por suicidarem-se. São desesperos que afligem as suas almas de tal maneira que não vêem mais saída alguma. Porém, para o crente de maneira nenhuma pode ser assim. Pois para o crente sempre tem uma nova perspectiva de vida, tanto no agora quanto no porvir. Visto que, para o crente Paulo isto era uma realidade, como ele mesmo registra. Vejamos o versículo 21:"Porquanto para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro". Que confissão linda esta do apóstolo Paulo, não é mesmo, irmãos?
Quando Paulo diz: "Porquanto para mim o viver é Cristo,..." ele demonstra por estas palavras que Cristo inunda todo o seu ser. Todas as ações de Paulo têm que ver com o seu constante adorar e agradar a Cristo. Paulo, deste jeito, mostra para todos nós que Cristo é o centro de sua vida e que para ele Cristo é sempre o mais importante. O apóstolo Paulo nos deixa claro a situação em que Ele estava inserido: Prisioneiro de Roma, esperando uma sentença. Mesmo assim ele expressa que Cristo é a razão e a explicação de sua vida. Buscamos preencher o vazio de nossas vidas com projetos, sonhos, viagens, dinheiro, trabalho... mas Paulo coloca em evidência que o filtro para se chegar as demais coisas é Jesus. Milhares de pessoas se convertem diariamente e desses, muitos abandonam a fé em menos de 6 meses – Porquê? Porque não entenderam que o viver é Cristo. Deram atenção a outras coisas. A síndrome do jovem rico está hoje presente em nossas Igrejas, pessoas que se aproximam cheias de boa intenção quanto à vida eterna, mas a resolução de viver Cristo é vencida pelas riquezas, poder, prazeres carnais e sabedoria humana, vã para Deus. Prestem bem atenção, irmãos, nestas palavras de Cristo: “Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus” (Lucas 9:61).
Quando Paulo usa a expressão:"...e o morrer é lucro" ele aponta para um futuro notável e eterno com Cristo, o qual, todos nós crentes devemos sempre almejar em nossa vida. Pois o morrer fisicamente significa lucro para Paulo. Significa que ele estará seguro realmente com Cristo. Para Paulo o morrer em Cristo é o lucro de uma vida dedicada exclusivamente a Ele, é o lucro para o cristão que tem vivido dia e noite uma vida aos pés de Cristo. A excelência da Vida em Cristo nos prepara para o que não conhecemos. Se vivemos em Cristo, logo o nosso maior projeto será nos encontrarmos com Ele. Vários filmes sobre a 2ª Guerra mundial e a guerra do Vietnã, mostravam que os soldados viviam o presente terrível da guerra, sob a condição do sonho de voltarem para suas famílias. Enquanto a morte interrompia esta motivação da luta no presente, para os soldados, todos os que vivem em Cristo, obtém justamente esta bênção no momento mais trágico de nossas vidas – a morte. Logo, enquanto a morte para muitos é o fim, nós a enxergamos como o início do desfrutar de um sonho, que começou no dia em que conhecemos a Jesus. Desde de que Ele se tornou a razão mais sublime de nosso viver.

CONCLUSÃO: Irmãos, a vida em Cristo é excelente porque nos torna vasos de sua glória. Projeta-se através do nosso agir, uma glória aparente e permanente, isto é que glorifica não só aqui mas na eternidade, e ainda uma glória que rege as nossas vidas e completa tudo o que falta em nós. Este viver em Cristo tem uma dupla perspectiva – O viver é Cristo e o morrer é lucro. Vivam, irmãos, unicamente com Cristo, em Cristo e por Cristo. AMÉM!!!

3 de out. de 2010

Neemias 2.11-20 AS MÃOS DE DEUS E AS NOSSAS MÃOS

AS MÃOS DE DEUS E AS NOSSAS MÃOS
reitor de uma universidade disse certa vez que existem três tipos de pessoas no mundo:

• As que não sabem o que está acontecendo.
• As que vêem as coisas acontecendo.
• As que fazem as coisas acontecerem!
Sem dúvida Neemias fazia as coisas acontecerem! Mas elas não ocorriam apenas por causa de sua engenhosidade humana e trabalho árduo. Pelo contrário, era a bênção de Deus aliada à dedicação do homem.

I- ELE RECEBEU MAIS DO QUE HAVIA PEDIDO

Neemias tinha experimentado um milagre incrível (w. 9,10). Quan¬do pediu as cartas oficiais a Artaxerxes, que lhe permitiriam atraves¬sar várias fronteiras, bem como uma carta especial, direcionada a Asafe, dando permissão para que ele tivesse acesso à floresta do rei, Neemias acabou recebendo mais do que havia pedido. v. 9).
Você consegue imaginar a empolgação que deve ter tomado con¬ta do coração de Neemias? Essa bênção adicional era algo totalmente inesperado. Após meses de oração, lamento e jejum, enquanto perse¬guia algo que parecia uma tarefa impossível, ele estava agora sendo acompanhado pela escolta real até Jerusalém.
A viagem até Jerusalém não foi tão simples e breve. Demorou no mínimo dois meses. Mesmo antes de Neemias chegar, havia rumores acerca de sua chegada. Os inimigos de Israel com certeza não estavam felizes com aquela situação, pois lemos (v. 10).
Mesmo sabendo que não era bem-vindo, Neemias continuou sem esmorecer. Ele sabia que Deus o havia levado até aquele mo¬mento da história de Israel. Ele já havia experimentado muitos mi¬lagres para começar a duvidar agora. Ao mesmo tempo, ele sabia que estava prestes a ter de lidar com um projeto gigantesco que outros antes dele - durante quase 150 anos - não foram capazes de completar.
Assim que chegou a Jerusalém, Neemias começou imediatamente a trabalhar "três dias" (v. 11). Logo descobriu que o relato que recebera seis meses antes era verdadeiro. O ânimo do povo havia alcançado um índice recorde de pessimismo. O desânimo estava presente em todas as pessoas que viviam em Israel.

II- O MAIOR DESAFIO DE NEEMIAS
Pelo texto bíblico fica evidente que inspecionar os muros e elaborar um plano para reconstruí-los não foi uma tarefa difícil para Neemias (w. 17-20). Ele conseguiu fazer isso em três noites. Seu maior desa¬fio era convencer as pessoas a tomarem parte naquele projeto. Ficar animado diante de um desafio quando tudo vai bem é diferente do que tentar manter o mesmo entusiasmado quando tudo vai mal e você está na iminência de desistir. Essa era a situação que Neemias enfrentava.
Apesar de a moral do povo estar baixa, Neemias encarou o problema de frente. Ele desafiou as pessoas, dizendo: "vinde, pois, i cedi fiquemos os muros de Jerusalém e deixemos de ser opró¬brio" (v. 17).

O negativismo tomou conta
Imagine os pensamentos e sentimentos negativos que inundaram o coração dos judeus.
Assim como aqueles homens, a maioria de nós, se estivesse em circunstâncias similares, pensaria que Neemias fosse louco e estava apenas tentando satisfazer o seu ego! Certamente veríamos o desafio de Neemias como uma tarefa impossível.
Em algum momento durante o relato de Neemias, os sentimen¬tos negativos tornaram-se positivos. O desespero transformou-se em esperança. Eles acreditaram em Neemias e confiaram nele.
Mas conhecendo a magnitude do desafio em meio a sentimentos bastante intensos de desespero, os líderes em Israel devem ter pas¬sado algum tempo debatendo o assunto com Neemias - e então comunicaram o consenso a que chegaram para as pessoas. Indepen¬dentemente do que tenha acontecido, Neemias obteve sucesso ao conseguir comunicar a sua mensagem. Juntos e tomados pelo en¬tusiasmo, o povo respondeu a ele: "Disponhamo-nos e edifiquemos". E foi exatamente isso que eles fizeram. Neemias mais tarde relatou em seu diário que as pessoas "fortaleceram as mãos para a boa obra" (v. 18). Neemias já havia conclamado o povo a "arregaçar as mangas", "botar a mão na massa" e atacar de frente aquilo que eles acreditavam ser uma tarefa impossível.
AS MÃOS DE DEUS TRABALHAM POR INTERMÉDIO DAS MÃOS HUMANAS
Uma vez mais podemos ver o inter-relacionamento entre a capacita-ção dada por Deus e o envolvimento humano. Neemias tinha relata¬do que já tinha sido bem-sucedido porque a mão de Deus estava sobre ele (veja v. 8).

III- AS MÃOS DE DEUS OPERAM POR INTERMÉDIO DAS MÃOS HUMANAS.

As notícias a respeito da decisão tomada por Israel, sob a liderança de Neemias, de reconstruir os muros espalharam-se rapidamente. Para tentar frustrar seus planos, os inimigos dos filhos de Israel se apressa¬ram em minar os esforços de Neemias. Eles "zombaram" dos israeli¬tas e os "desprezaram". E usaram todas as técnicas possíveis de desmoralização que podiam imaginar, incluindo o primeiro decreto dado pelo rei Artaxerxes. Embora Sambalate e Tobias certamente te¬nham ficado sabendo que o decreto real havia sido revogado e que Neemias recebera permissão do rei para reedificar os muros, eles ten¬taram usar aquela informação desatualizada para fazerem prevalecer seus objetivos egoístas (veja v. 19).
Neemias não se sentiu intimidado pêlos seus ataques traiçoei¬ros. Ele respondeu ao abuso verbal de seus inimigos com palavras fortes " (v. 20).
A força de Deus é a. nossa força visão equilibrada de Neemias entre o divino e o humano. Ele avisou a seus inimigos ele e os filhos de Israel eram "servos" de Deus.
 Os poderosos princípios que aprendemos com os primeiros dias de Neemias em Jerusalém são os mesmos princípios básicos ilustrados na primeira conversa que ele teve com Artaxerxes sobre o assunto, en¬quanto estava desempenhando suas funções cotidianas na corte do rei.
• Devemos nos esforçar para manter o equilíbrio corre-to entre os fatores humano e divino, enquanto leva¬mos adiante as responsabilidades que Deus nos deu.
Devemos fazer continuamente esforços conscientes para manter o devido equilíbrio entre confiar em Deus e usar os nossos próprios talen¬tos e habilidades humanas.
Para se manter esse equilíbrio é necessário que haja um "esfor¬ço humano". Não é algo que acontece automaticamente. Deus nos concede grande responsabilidade. Nesse sentido, a balança que equi¬libra, de maneira complexa, a soberania de Deus e a responsabilida¬de humana está a nosso favor. Somos responsáveis, portanto, por tomar a iniciativa.
Não estou sugerindo que nossos esforços devam ter prioridade sobre os planos soberanos de Deus. Mas, do ponto de vista prático, somos responsáveis por utilizar os recursos divinos e sobrenaturais que ele nos deu. Nesse sentido, o Senhor já tomou a iniciativa.
• Nós temos a sua vontade nas Escrituras.
• Nós temos a presença do Espírito Santo em nossas vidas.
• Nós temos o maravilhoso recurso conhecido como oração, a qual já vimos ilustrada de maneira tão dramática na vida de Neemias.
- Como cristão é nossa tarefa manter a unidade do corpo de Cristo
- é tarefa do cristão pregar o evangelho de Cristo, para que as pessoas sejam salvas.



27 de set. de 2010

O PODEROSO PROCESSO DE ORAÇÃO

O PODEROSO PROCESSO DE ORAÇÃO


É quase que certo que Neemias, nasceu durante o periodo do exilio, seus avós provalvemente foram levado quando Jerusalém caiu diante dos babilônicos.
Neemias poderia ter nem se proculpado com a situação de seus irmãos, morava no palacio, copeiro comia não pagava nada pelo contrario recebia por isso, mais quanso chegou seus irmãos foi impussionado a procurar saber da cidade de Jerusalém, quando soube foi impulsionado a chorar
Não foi por acaso que o Espírito Santo levou Neemias a descrever sua experiência de oração. Neemias não apenas ressaltou como orava, mas sobre o que orava.
O que muitas pessoas não gostam de fazer é orar, e oraram sem ter uma noção de que e prá que esta orando, a maioria preferem receber as orações, do que elas mesma orarem.
Mais o nosso irmão Neemias, mostro-nos que devemos ser homens de oração quando ele soube da situação de seus irmãos e do estado que estava os muros da cidade 3 Disseram-me: Os restantes, que não foram levados para o exílio e se acham lá na província, estão em grande miséria e desprezo; os muros de Jerusalém estão derribados, e as suas portas, queimadas.
Tais palavras causaram um efeito em Neemias v. 4 “Tendo eu ouvido estas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus”.
Foi devido a situação do seu povo que neemias nos mostra que os homens de Deus não podem deixar de orar mesmo com tantas calamidade e destruição.

I- Reconheça a grandeza de Deus V.5

Neemias encarou o fato de que não poderia resolver aquele problema sozinho. Do ponto de vista meramente humano, aquela era uma situação impossível de ser resolvida. Mas o copeiro do rei também sabia que Deus não está restrito pelas limitações humanas. Ele é o Deus onipotente. Com ele todas as coisas são possíveis! Era dessa maneira que Neemias via a Deus. Isso explica por que ele começou a sua oração dizendo: "Ah! SENHOR [Yahweh], Deus dos céus, Deus grande e temível..!' (v. 5).
Em meio a seu desespero, Neemias levantou sua voz e abriu seu coração, reconhecendo a imensurável grandeza de Deus — seu poder incomparável, sua onisciência, sua onipresença e sua majestade. Ao usar o nome divino Yahweh, ele também estava reconhecendo que Deus nunca deixa de cumprir suas promessas. Isso explica o que ele disse a seguir em sua oração.
Voce prescisa saber que no momento de dor e impotencia, você pode contar com Deus – Aquele que pode te ajudar a passar pelos momentos mais dificeis da Vida, Neemias sabia que Deus era o seu Pastor, mesmoque ele andase pelos vales sonbrios da vida.
Ore com um coração estremamente preoculpado com a situaçao, que voce esta passando.

II – Relembre a Deus a sua aliança com Você

As palavras de Neemias foram: "Ah! SENHOR [Yahweh], Deus dos céus... que guardas a aliança e a misericórdia para com aqueles que te amam e guardam os teus mandamenfos!" (v. 5).
Continuando a oração, ele foi ficando mais específico e lembrou a Deus suas promessas a Israel:
Lembra-te da palavra que ordenaste a Moisés, teu servo, dizendo: Se transgredirdes, eu vos espalharei por entre os povos; mas, se vos converterdes a mim, e guardardes os meus mandamentos, e os cumprirdes, então, ainda que os vossos rejeitados estejam pelas extremidades do céu, de lá os ajuntarei e os trarei para o lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o meu nome (w. 8,9).
Por que Neemias lembrou ao Deus onisciente as promessas que havia feito? Se o Senhor sabe todas as coisas, como ele poderia esquecer-se delas?
Claro que o Senhor nunca se esquece! Entretanto, essa é uma lição poderosa que podemos aprender a respeito da oração. Deus se agrada de escutar seus filhos relembrando-lhe suas promessas quando estão falando com ele.
No caso de Neemias, isso indica algo mais. Nem todos os filhos de Israel haviam se esquecido do Senhor. Neemias era um deles. Todavia, assim como seu predecessor Daniel, o copeiro do rei agora estava se incluindo nos pecados cometidos por Israel.
Quando verbalizamos as promessas do SENHOR que ele prometeu, estamos mostrando a ele que ainda estamos crendo e reconhecemos que é verdade suas promessas é que ele é fiel pra cumprir.

III – Confesse o seu pecado

6 Estejam, pois, atentos os teus ouvidos, e os teus olhos, abertos, para acudires à oração do teu servo, que hoje faço à tua presença, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, os quais têm cometido contra ti; pois eu e a casa de meu pai temos pecado. 7 Temos procedido de todo corruptamente contra ti, não temos guardado os mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos que ordenaste a Moisés, teu servo.
Tento neemias quanto Daniel continuaram fieis ao Senhor durante o cativeiro. Porem ambos não avaliaram o grau de envolvimento que porventura tiveram no fracasso de israel como nação. Foi por esse motivo que eles confessaram o pecado de Israel e se incluiram nele.
Ma.is Neemias e Daniel não foram os unicos que se mantiveram fieis a Deus durante o cativeiro notamos isto na oração de Neemias Havia outros que não se dobraram diante de falsos deuses Por isso ele orou: "Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo e à dos teus servos que se agradam de temer o teu nome " (v. l l).
Na igreja devemos sempre combater o pecado e confessa-lo e apartar de nós os mesmo pois assim como levou a ruina de israel pode trazer muitos problemas na igreja, a mesma não cresce. A mesma passa pro momentos dificeis, mesmoque exista um remanecente Deus não se esquece das suas promessas feitas.

IV- Peça a Deus ajuda específica

Durante o prolongado período de oração e jejum de Neemias, o Se¬nhor deixou claro para ele que havia apenas uma pessoa na terra que poderia ajudá-lo a encorajar seus irmãos judeus em Jerusalém: o rei a quem ele servia. Foi por este motivo que o copeiro real orou de ma¬neira tão específica: "concede que seja bem sucedido hoje o teu servo e dá-lhe mercê perante este homem" (Ne 1:11 b). "Este homem", a quem ele estava se referindo, era o rei Artaxerxes.
O pedido de oração específico feito por Neemias reflete seu caráter. Ele não estava apenas se dispondo a orar pelo seu povo. Também se oferecia para ser o canal pelo qual o Senhor poderia operar para li¬bertar seu povo da situação desesperadora que estava vivendo em Jerusalém.
Essa certamente não foi uma decisão fácil para Neemias. Ele não era ingénuo, sabia o que estava diante de si. Deixar a corte do rei e ir para Jerusalém era o mesmo que abrir mão de sua posição que lhe garantia total segurança e proteção. Seria o mesmo que arriscar sua vida - algo que Neemias estava disposto a fazer!
Essa é a maior das demonstrações de amor e generosidade. Muitos depois séculos depois, Jesus Cristo fez o mesmo, e o apóstolo João nos lembra que é desse modo que conhecemos o amor como ele realmente é! Jesus Cristo "deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pêlos irmãos" (l Jo 3:16). Neemias já era esse tipo de homem muito antes de Jesus Cristo e seu exemplo incomparável!
Quando oramos devemos estar sendo específicos em nossas orações, pedir e sermos este canal que possa abençoar as vidas de nossos irmãos
Você que ainda não teve esta experiência maravilhosa que pedir a deus e saber que ele pode responder suas orações busque a ele.
Você que ainda não é um cristão que vive amando o mundo, e suas praticas quero te convidar a abandonar o mundo e se unir a esta igreja para que Deus possa abençoar sua vida. Deixe o pecado e venha para os braços de Deus.

22 de ago. de 2010

Ansiedade da Vida mateus 6.24-29

24. “Não cuideis do dia de amanhã.” Não somente não vos angustieis acerca do modo de amontoar tesouros na terra, acerca do modo de crescer em propriedades terrenas: não andeis ansiosos quanto à maneira de reunir maior quantidade de mantimento do que sois capazes de consumir, ou vestuário em maior cópia do que vosso corpo possa ostentar, ou mais dinheiro do que é reclamado pelas despesas de cada dia, para os simples, razoáveis propósitos da vida; mas também não vos afadigueis pelas coisas que sejam mais inadiavelmente necessárias ao corpo. Não vos atormenteis desde já, pensando o que fareis em


época ainda distante. Talvez jamais venham semelhantes épocas; ou, vindo, talvez já não tenham interesse para vós: antes de chegarem, já tereis talvez atravessado todas as vagas e apartado àsregiões da eternidade. Todas as concepções visando a distância não pertencem a vós, que apenas sois criaturas de um dia. Que fareis, pergunto, do amanhã, mais estritamente falando? Por que estareis perplexos sem necessidade? Deus vos provê hoje do necessário ao sustento da vida que vos concedeu. Basta entregar-vos em suas mãos. Se viverdes mais um dia, Ele proverá também em vista desse novo dia.

25. Acima de tudo, não façais da preocupação do futuro um pretexto à negligência dos deveres presentes. Esta é a mais fatal maneira de “andar ansioso pelo dia de amanhã.” Quão freqüente é essa ânsia entre os homens! Muitos, quando os exortamos a que mantenham uma consciência isenta de pecado, a que se abstenham daquilo que é mau à luz de sua própria convicção, não têm escrúpulos de responder: “Como, então, podemos viver? Não devemos cuidar de nós mesmos e de nossas famílias?” Isto eles imaginam ser uma razão suficiente para que continuem em pecado público e deliberado. Dizem, e pensam talvez, que serviriam agora a Deus, desde que isto não os levasse a perder pouco a pouco o seu pão. Preparar-se-iam para a eternidade, mas temem que lhes falte o necessário à vida. Assim, servem ao demônio por uma côdea de pão; correm para o inferno por medo da miséria; arremessam para -longe suas pobres almas com receio de que possam, um ou outro dia, tropeçar no necessário a seus corpos! Não é para estranhar que os que usurpam a Deus o cuidado de os alimentar fiquem tão freqüentemente decepcionados em face das próprias coisas que eles buscavam; enquanto abrem mão do céu para assegurar a posse dos bens da terra, perdem, na verdade, um, mas não ganham o outro. O zeloso Deus, no curso sábio de sua Providência, freqüentemente permite isso. Assim aqueles que não põem seu cuidado em Deus e que, tornando-se ansiosos pelas coisas temporais, nenhuma importância dão às coisas eternas, acabam exatamente perdendo a porção que haviam escolhido. Há uma devastação bem visível em todos os seus empreendimentos; o que quer que façam não prospera, tanto que, após terem trocado a Deus pelo mundo, perdem tanto aquilo que buscavam como o que não buscavam: ficam em falta do reino de Deus e de sua justiça – e nem as outras coisas lhes são acrescentadas.

26. Ainda existe outro meio de “andar ansioso pelo dia de amanhã”, igualmente proibido nas palavras do texto. É possível andar ansioso de maneira errada, mesmo no tocante às coisas espirituais: andar tão preocupado a respeito do que pode ser adiado, a ponto de esquecer o que de nossas mãos é requerido de pronto. Como somos insensivelmente levados em tal corrente, se nos não mantemos continuamente velando em oração! Como somos facilmente levados por esse mal, como sobre uma espécie de sonhar acordado, projetando programas distantes e pintando formosas cenas em nossa imaginação! Pensamos, então, que faríamos o bem quando estivéssemos em tal lugar ou quando tal tempo viesse! Como seríamos úteis, quão fecundos em boas obras, quando mais amenas nos fossem as circunstâncias! Como intensamente serviríamos a Deus, quando de uma vez e removesse e de nosso caminho tal ou qual obstáculo! Talvez estás agora em abatimento de alma: Deus esconde sua face de ti. Vês pouco da luz de seu rosto: não podes experimentar uma afeição redentora. Em tal estado de mente, quão natural é que digas: “Como glorificarei a Deus, quando a luz de seu rosto se projetar de novo sobre minha alma! Como exortarei os outros a que o glorifiquem, logo seu amor se derrame em meu coração! Então farei grandes coisas; falarei acerca de Deus em toda parte; não me envergonharei do Evangelho de Cristo. Redimirei o tempo; usarei no máximo de todo talento que tenha recebido.” Não creias em ti. Não farás mais tarde aquilo que desde já não fazes. “O que é fiel no pouco”, de qualquer que seja sua espécie, seja de caráter mundano ou de temor e amor de Deus, “será fiel no muito”. Mas se agora enterras um talento, tu enterrarás cinco a seguir, isto é, enterrarás cinco se tantos te forem dados, mas é escassa a razão de esperar que tal aconteça. Na verdade, “àquele que tem”, isto é, que usa aquilo que tem, “será dado, e terá com abundância. Mas àquele que não tem”, isto é, que não usa a graça que recebeu, seja em grau maior ou menor, “será tirado até aquilo que parecia ter”.

27. Não cuides das tentações de amanhã. Este é também um laço perigoso. Não penses: “Quando tal tentação vier, que hei de fazer? Em que estado ficarei? Temo não possuir forças para resistir; não sou capaz de derrotar semelhante inimigo”. Em termos claros: não tens agora a força de que não necessitas de pronto. Não és capaz de derrotar neste instante aquele inimigo; e neste instante ele não te assaltará. Com a graça que agora tens, não poderias resistir às tentações que de presente não te atacam. Quando, porém, vier a tentação, virá também a graça. Nas provações maiores, maior será tua fortaleza. Quando sobram as dores, as consolações de Deus de algum modo superabundam. De modo que, em qualquer contingência, a graça de Deus te é suficiente. Ele não permite “sejas tentado” hoje “além de tuas forças”; e “em toda tentação Ele abrirá caminho à fuga”. “Como teus dias, assim tuas forças serão.”

28. “Deixa”, pois, “que cada dia cuide de si mesmo”; isto e, quando o dia de amanhã vier, pensa nele então. Vive hoje. Seja o teu cuidado mais sério a utilização da hora que passa. Esta é tua e inteiramente tua. O passado é tão vão como o pensamento de coisas que jamais tivessem existido. O futuro é nada para ti; ele não te pertence, e talvez nunca te pertencerá. Não há dependência do que ainda possa vir, porque tu “não sabes o que o dia possa trazer”. Portanto, vive hoje; não percas sequer uma hora; usa este momento, porque esta é a tua parte. “Quem conhece as coisas que foram antes dele, ou que virão depois dele debaixo do sol?” As gerações que eram desde o começo do mundo, agora onde estão elas? Passaram; tornaram-se esquecidas. Elas existiram; viveram seu dia; foram depois varridas da terra, como folhas caídas de velhas árvores: fundiram-se no pó comum! Outra e outra geração lhes sucederam; “estas seguiram os ancestrais, e jamais verão a luz”. Agora chegou tua vez na passagem sobre a terra: “Alegrate, moço, nos dias de tua juventude!” Alegra-te sem perda de tempo, alegra-te, mas regozijando-te naquele “cujos anos não minguam”. Estejam teus olhos, feitos de simplicidade, postos naquele “em quem não há variação, nem sombra de mudança”. Dá-lhe teu coração desde já; descansa nele desde logo; sê desde o presente santo como Ele é Santo! Agarra-te sem perda de tempo à oportunidade bendita de fazer sua aceitável e perfeita vontade. Regozija-te agora em “suportar a perda de todas as coisas” para que assim possas “ganhar a Cristo”. 29. Sofre hoje, com prazer, por amor de seu nome, já que Ele permite venha este dia sobre ti. Mas não atentes para os sofrimentos de amanhã. “A cada dia basta o seu próprio mal.” Mal, dizemos, usando do vocabulário preferido pelo homem: se se tratar de vergonha ou miséria, pesar ou doença. Mas, na linguagem de Deus, tudo são bênçãos: são um bálsamo precioso, preparado pela sabedoria de Deus e distribuído variavelmente entre seus filhos, segundo as diversas enfermidades de suas almas. Ele dá cada dia o suficiente para cada dia, proporcionalmente à necessidade e à força do paciente. Se, todavia, antecipas a fadiga reservada para amanhã, experimentando-a desde hoje; se adicionas isto ao que te foi dado anteriormente, acumularás uma carga que excede às tuas forças. Tal conduta vem a Ser o meio, não de curar, mas de destruir tua própria alma. Recebe, pois, exatamente aquilo que Ele hoje te concede; faze e acata hoje sua vontade! Entrega, hoje, a ti mesmo – teu corpo, alma e espírito –, a Deus, mediante Cristo Jesus, nada desejando senão que Deus seja glorificado em todo teu trabalho, em tudo que fizeres, em tudo que sofreres; nada buscando, senão conhecer a Deus e seu Filho Jesus Cristo, através o Eterno Espírito; nada ambicionando, senão amá-lo, servi-lo e gozá-lo nesta hora, e por toda a eternidade! E, a “Deus o Pai, que me criou e a todo o mundo”; a “Deus o Filho, que me redimiu e a toda a humanidade”; a “Deus o Espírito Santo, que me santifica e a todo o povo eleito de Deus”, sejam honra e louvor, majestade e domínio, pelos séculos dos séculos! Amém.
Efesios 1.17-23

O apóstolo agora reúne três grandes verdades que deseja que seus leitores (através da iluminação do Espírito Santo) saibam na mente e na ex¬periência. Elas referem-se ao chamamento, à herança e ao poder de Deus. Mais especificamente, ora para que conheçam a esperança do chamamento de Deus, a glória (até mesmo a riqueza da glória) da sua herança, e a gran¬deza (até mesmo a suprema grandeza) do seu poder.
A Iluminação dos olhos do coração, para saberdes:
1. A esperança do chamamento de Deus

O chamamento de Deus nos faz relembrar o início da nossa vida cristã. "E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou!Romanos 8.30 é verdade que invocamos a Deus para nos sal¬var, mas nossa chamada foi uma resposta à dele.
A pergunta agora é: para quê Deus nos chamou? Seu chamamento não era algo sem sentido ou sem propósito. Deus tinha um objetivo quando nos chamou. Chamou-nos a alguma coisa e para alguma coisa. Este é o significado de a esperança do seu chamamento (v. 18), É a expectativa que des¬frutamos como resultado do fato de que Deus nos chamou.
O próprio Novo Testamento nos conta o que é isto. Deus, pois, nos chamou "para sermos de Jesus Cris¬to" e "à comunhão de Jesus Cristo". Chamou-nos "para sermos san¬tos" visto que aquele que nos cha¬mou é santo e nos diz: "Sede santos, porque eu sou santo." Uma das ca¬racterísticas do povo "santo" ou especial de Deus é a libertação do jugo da lei. Não devemos, portanto, recair na escravidão, pois "fomos chamados à liberdade". Outra característica é a comunhão harmoniosa através das barreiras das raças e das classes, porque "fomos chamados em um só cor¬po" para desfrutarmos da "paz de Cristo", e devemos viver uma vida que é "digna da vocação a que fomos chamados... suportando-nos uns aos ou¬tros em amor". Ao mesmo tempo em que podemos desfrutar de paz dentro da comunidade cristã, forçosamente experimentamos oposição do mundo descrente.
Tudo isso estava na mente de Deus quando nos chamou. Chamou-nos para Cristo e para a santidade, para a liberdade e para a paz, para o sofrimento e para a glória. Simplificando, trata-se de uma chamada pa¬ra uma vida totalmente nova em que conhecemos, amamos, obedecemos .e servimos a Cristo, desfrutamos da comunhão com ele e uns com os outros

Para sabermos :

2. A glória da herança de Deus
A segunda oração do apóstolo é para que saibamos qual a riqueza da glória da sua herança nos santos (v. 18b). A passagem correlata em Colossenses 1:12 sugere a interpretação, a saber: que a "herança de Deus refere-se àquilo que ele nos dará, pelo que devemos dar graças ao Pai "que nos fez idóneos à parte que nos cabe da herança dos santos na Luz.
Neste caso, se o chamamento de Deus aponta de volta para o começoo da nossa vida cristã, a herança de Deus aponta para a frente, para o seu final, para aquela herança final da qual o Espírito Santo é a garantia (v. 14) e que Pedro descreve como sendo "incorruptível, sem mácula, imar¬cescível, reservada nos céus para vós outros".'3 Os filhos de Deus são, pois, os herdeiros de Deus e, de fato, "co-herdeiros com Cristo", e um dia, pela sua graça, a herança será nossa. Está além da nossa capacidade de imaginar como será. Portanto seremos sábios se não formos por de¬mais dogmáticos a respeito.
A herança de Deus (a herança que ele nos dá) não será urna pe¬quena festa particular para cada indivíduo mas, sim, em meio a muitos, nos santos ao nos juntarmos àquela "grande multidão que ninguém po¬de enumerar, de todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante do Cordeiro".
Paulo não considera que seja presunçoso pensarmos acerca da nos¬sa herança celestial ou até mesmo antegozá-la com alegria e gratidão. Pelo contrário, ele ora para saberdes, a sua glória, de fato, a riqueza da glória da sua herança

3. A grandeza do poder de Deus
Se o chamamento de Deus olha para trás, para o começo, e se a herança de Deus olha para a frente, para o fim, então, decerto, o poder de Deus abrange o período interino, pois somente o seu poder pode cumprir a ex¬pectativa que pertence ao seu chamamento e nos trazer com segurança às riquezas da glória da herança final que nos dará no céu. Paulo está convencido de que o poder de Deus é suficiente, e acumula palavras para nos convencer. Escreve não somente ao poder de Deus, como também da eficácia da força do seu poder (v. 19), e ora para que saibamos a grandeza dele, realmente a grandeza suprema dele, para com os que cremos Como chegaremos a conhecer a suprema grandeza do poder de Deus? Porque ele deu uma demonstração pública na ressurreição e exaltação de Cristo (vs.20-23). Paulo realmente refere-se a três eventos sucessivos: pri¬meiro, ressuscitando-o dentre os mortos (v. 20a); em segundo lugar, fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais, muito acima de qual¬quer concorrente (vs.20b , 21), E pôs todas as coisas debaixo dos seus pés (v. 22a); e, em terceiro lugar, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo... (v. 22b , 23). Estes três eventos são interligados.
a- Ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos é uma inimiga amarga e implacável. Chegará a todos nós, um Dia. somos pó, e para o pó inevitavelmente voltaremos. Nenhum poder humano pode evitar isso, e muito menos trazer um morto de volta a vida, Mais Deus fez isto com Jesus pra mostrar o seu poder.
Esta é a primeira parte da demonstração pública do poder de Deus. Ressuscitou Jesus dentre os mortos
b- A entronização de Jesus Cristo sobre todo o mal "tendo ressuscitado Jesus dentre os mortos e fora do domínio da morte, Deus fê-lo sentar à sua direita nos lugares celestiais (v. 20). Ou seja: promoveu-o para o lugar de honra suprema e de autoridade executiva. Colocando todas as coisas debaixo dos seus pés, inclusive a morte. Jesus coroado em Glória e de hora, ja destronou o inimigo e a morte e um dia este inimigo será definitifamente destruido.
c. Jesus Cristo como cabeça da igreja
Paulo ainda não acabou de explicar a exaltação soberana de Jesus. Escreve sobre a ressurreição de Jesus dentre os mortos (v. 20) e sobre a entronização acima de todo principado (v. 21); agora, porém, passa a relatar o significado deste triunfo duplo para a igreja (v. 22). Esboça esta verdade adicional com duas magníficas expressões,
A primeira é que Deus fez Je¬sus "o cabeça sobre todas as coisas para a igreja, a qual é o seu corpo" (vs. 22-23a), e a segunda é a frase a plenitude daquele que a tudo enche Todas as coisas (23b).
A primeira fala de Jesus como cabeça, e lhe atribui uma soberania que se estende sobre todas as coisas.
A segunda é que a igreja é o seu corpo ele é quem enche da sua glória do seu poder e até da salvação as pessoas que aporve a ele salvar e fazer parte do seu corpo.
Portanto irmãos tenhamos uma certeza cada vez maior da esperança do seu chamado em Deus da gloriosa herança de Deus e da grandeza do poder de Deus, para com todos nós

28 de jul. de 2010

O Selados e o penhorados efesios 1.11-14

Após o apóstolo Paulo falar do prazer do Pai em ter feito todas as coisas convergirem em Cristo, e mostra as bênçãos que temos da parte de Deus o porque ele nos escolheu Paulo se volta novamente para os eleitos, e repete alguns conceitos dos v.4 e 5.
Onde devemos pensar sobre qual a garantia que temos, se tudo que compramos nas lojas ele vem com um prazo de garantia seja ela de um ano ou mais, fala-se até de garantia estendida mais o que temos como garantia de nossa salvação é o Selo e o penhor do Espírito Santo

1- Pois somos feitos herança v.11-12:

Em Cristo nos tornamos filhos adotivos e herdeiros de Deus, somo detentores das bênçãos de Deus assim como um filho adotivo naquela época tinha os mesmo direito do nascido, assim Deus nos fez herança sua conforme propósito Dele que faz todas as cousas conforme o conselho de sua vontade Deus é soberano.
O primeiro passo para quem pensa em se relacionar corretamente com Deus, é compreender que Ele manda, Ele determina, Ele impõe as condições de relacionamento, e nós abrimos nosso coração para entendermos a sua vontade.
Deus não é um ditador por ser assim, entenda que ele só faz isto pois estávamos mortos nos nossos delitos e pecados!
Essas condições que Ele impõe, estão cheias de AMOR, de MISERICÓRDIA, de COMPAIXÃO, por nós.
ELE é que faz tudo conforme a Sua vontade, deseja que nós sejamos para louvor da sua glória. Mais o que é louvor de sua glória? Só a gloria de Deus brilha na vida de seus filhos, pois nada somos só apenas vasos de sua misericórdia, e a sua bondade em nós deve ser motivo de louvor e de sua gloria.
Para louvor da sua glória Para melhor entender isso, observe que Paulo NÃO disse que Deus deseja que os crentes sirvam, ou trabalhem, ou cantem para louvor da glória de Deus.
Mas que SEJAM para louvor da glória dEle.Cada crente em Jesus Cristo deve ter como principal alvo da própria existência ser motivo de louvor para a glória de Deus.
Cada crente deve ser um LOUVOR VIVO da glória de Deus.

2- Selados e penhorados com o Espirito Santo v.13,14
Seqüência do que ocorrera com os efésios: OUVIRAM (a Palavra verdadeira, o Evangelho), CRERAM e foram SELADOS com Santo Espírito da promessa.
Tudo começa com o ouvir. Dos muitos que ouvem, alguns poucos CRÊEM. E os que crêem, são selados com o Espírito Santo.
Isto não significa, no entanto, que estávamos inativos. Longe disso. Neste contexto, em que a nossa própria salvação é atribuída inteiramen¬te à vontade de Deus, a nossa responsabilidade também é mostrada. Isto porque (v. 13) primeiramente ouvimos a palavra da verdade; depois te¬mos crido nele (Cristo), e assim fomos selados com o Santo Espírito da promessa. Que ninguém diga, portanto, que a doutrina da eleição pela vontade e misericórdia soberanas de Deus, por misteriosa que seja, tor¬na desnecessário a evangelização e a fé. Pelo contrário! É somente por cau¬sa da vontade graciosa de Deus para salvar que a evangelização tem qual¬quer esperança de sucesso e a fé se torna possível. POIS OUVIMO PRIMEIRAMENTE A PALAVRA DA VERDADE. A pregação do evange¬lho é o meio que Deus estabeleceu para livrar da cegueira e da escravidão aqueles que escolheu em Cristo antes da fundação do mundo, e para os libertar para crerem em Jesus, e assim fazer com que se concretize sua vontade.
Duas figuras para o Espírito Santo:
a) SELO: autenticidade e proteção dessa autenticidade. Ter o Espírito Santo é ser autenticado como filho da promessa. O Selo era o que determinava se o decreto era verdadeiro ou não colocado com um anel, hoje temos este selo sobre nossas vidas.
Ter o Espírito Santo é estar protegido contra qualquer um que quiser violar essa condição. Nada poderá abrir nossas vidas estamos protegidos pelo selo do Espírito Santo.
A segunda palavra é
b) PENHOR, Paulo usa uma palavra da área comercial, penhor significa garantia que aquela transação será efetivada: algo de valor é oferecido pela compra de outro quando este não tem como pagar, garantindo que o compromisso total será honrado.
 Espírito é o penhor de nossa herança ou seja da nossa vida eterna, até o dia da redenção, pois enquanto vivemos neste mundo há uma necessidade de um Penhor até chagar o dia de nossa redenção.
 símbolo de um penhor só termina quando ambas as partes tiverem cumprindo o contrato, logo Deus cumprirá a nossa parte do contrato também, pois o contrato termina no dia da redenção ou seja no dia do juízo, mesmo que estejamos redimido pelo sanguem de Cristo, o resultado não é visível.
 Espírito Santo que habita em nós é a garantia divina de que fomos SELADOS como AUTÊNTICOS filhos de Deus e, como tais, somos herdeiros de Deus.
O sinal de um negócio só tem sentido até o dia em que for efetivado o tal negócio.
A garantia do Espírito Santo em nós terá validade até o dia em que formos resgatados, quando estaremos para sempre com o Senhor, vivendo na plenitude da nossa herança, ao lado dEle, eternamente.

PORQUÊ DEUS NOS ESCOLHEU?

Um cantor em sua musica escreveu: Por que me resgatou? Por que me trouxe aqui? Por que me queres Deus tanto assim? Se contra o céu pequei,e contra ti também. Minha vida destruí,como errei... Por que me queres tanto assim? Filho eu quero tanto Enxugar teu pranto te fazer só meu. Filho eu quero ser teu Deus Eu te amo tanto,tanto,tanto,tanto Filho vem ser meu, filho eu quero ser teu Deus.
Porem o que a Bíblia ensina é muito mais do que esta palavras ou melhor ninguém era filho e ele não convidou ELE o ETERNO, com sua graça nos escolhe em cristo é o que Paulo nos chama a atenção é dizer por que Deus nos escolheu?

I - Para nos abençoar com toda a sorte de bençãos – 3
Em virtude da nossa união com ele, que Deus nos abençoou; e a natuza da bênção é espiritual, toda sorte de bênção espiritual, frase esta que muito bem pode significar "toda sorte de bênção do Espírito Santo" que, somo agente divino, aplica a obra de Cristo no nosso coração. Conforme a expressão de Charles Hodge: "Estas bênçãos são espirituais não apenas por pertencerem à alma mas, sim, por derivarem do Espírito Santo, cuja presença e influência são a grande bênção outorgada por Cristo".
Primeiramente, Deus Pai é a fonte ou origem de toda bênção de que desfrutamos. Sua iniciativa é exposta de modo claro, pois ele mesmo é o sujeito de quase todos os verbos principais nestes versículos. É ele quem nos tem abençoado (v. 3), quem nos escolheu (v. 4) e nos predestinou... para a adoção de filhos (v. 5), quem nos concedeu gratuitamente sua graça (v. 6, literalmente "nos agraciou com sua graça"), até mesmo derramou abundantemente sua graça sobre nós (v. 8), que também "desvendou-nos" sua vontade e seu propósito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele... todas as coisas (vs. 9-10). E em Cristo que Deus nos abençoou no tempo e nos escolheu na eternidade (vs. 3-4).
O que Paulo ressalta aqui é que a bênção que Deus nos dá em Cristo é espiritual. Aqui tem um contraste com os dias do Antigo Testamento, quando as bênçãos prome¬tidas por Deus eram, em grande medida, materiais. O exemplo mais marcante se acha em Deuteronômio 28:1-14, onde as bênçãos prometi¬das a um Israel obediente eram muitos filhos, uma boa colheita, uma abun¬dância de gado e de ovelhas, e a liderança entre as nações. É verdade que Jesus também prometeu aos seus seguidores algumas bênçãos materiais. Proibiu-os, por isso, de serem ansiosos por causa da comida, da bebida c das vestes, e assegurou-lhes de que o Pai celestial supriria as necessida¬des se colocassem em primeiro lugar os interesses do seu reino e da sua justiça. Mesmo assim, as bênçãos distintivas da nova aliança são espiri¬tuais, não materiais. São, a lei de Deus escrita em nosso coração pelo Espírito Santo, um conhecimento pessoal de Deus, o perdão pelos nossos pecados.
A bênção da eleição Paulo volta mentalmente para o passado, antes da fundação do mundo (v. 4), antes da criação, antes de o tempo ter começado, para uma eterni¬dade anterior, em que somente o próprio Deus existia na perfeição do seu ser. Naquela eternidade antes da criação, Deus fez alguma coisa. Formou um propósito na sua mente. Este propósito dizia respeito tanto a Cristo (seu Filho unigénito) como a nós (ele se propôs a nos tornar filhos e filhas). nos escolheu nele. A posição dos pronomes é enfática. Deus colocou a nós e a Cristo juntos na sua mente. Resolveu tornar-nos mesmo quando ainda não existíamos seus próprios filhos através da obra redentora de Cristo que ainda não fora realizada.
Surgiu também do seu favor inteiramente imerecido, visto que nos escolheu para sermos santos e irrepreensíveis perante ele, o que mostra que nós, quando ele, na sua mente, nos escolheu, éramos ímpios e culpados, e que merecíamos, não a adoção mas, sim, o julgamento. Além disso (Pau¬lo repete a mesma verdade com palavras diferentes), em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, se¬gundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado (vs. 5-6). Ora, todos acham difícil a doutrina da eleição. "Não fui eu quem es¬colheu a Deus?" alguém pergunta, indignado; e a isso devemos respon¬der: "Sim, realmente escolheu, e livremente, mas somente porque na eter¬nidade Deus escolheu você primeiramente!' "Não fui eu que me decidi por Cristo?" pergunta outra pessoa; e a isto devemos responder: "Sim, realmente o fez, e livremente, mas somente porque Deus primeiramente tinha Decidido em seu favor!'
A Escritura não esclarece em lugar algum o mistério da eleição, e de-(vemos ter cuidado com aqueles que procuram sistematizá-lo de modo demasiadamente preciso ou rígido. É pouco provável que descubramos uma solução simples para um problema que tem frustrado, durante séculos, melhores mentes da cristandade.

II – Para sermos Santos e inrrepreensiveis V 4
É verdade que a doutrina nos dá uma forte certeza da segurança eterna, visto que aquele que nos escolheu e nos chamou certamente nos guarda¬rá até o fim. Mas nossa segurança não pode ser usada para desculpar o pecado, e muito menos para encorajá-lo. Paulo escreve aqui que Deus nos escolheu em Cristo para que sejamos santos e irrepreensíveis perante ele (v. 4). Irrepreensível é a palavra vetero-testamentária para um sacrifício imaculado. Santos e irrepreensí¬veis volta a ocorrer em 5:27 e em Colossenses l :22, onde indica o nosso estado final de perfeição. Mas o processo de santificação começa aqui e agora. Assim, longe de estimular o pecado, a eleição o proí¬be e ao contrário, impõe-nos a necessidade de uma vida santa, porque a santidade é o propósito da nossa eleição.
Há quem pense que julgar-se membro do povo escolhido de Deus é o pen¬samento mais arrogante que alguém pode alimentar. E seria mesmo se ima¬ginássemos que Deus nos tivesse escolhido por causa de algum mérito nos¬so! Não há, porém, lugar algum para o mérito na doutrina bíblica da elei¬ção. Muito pelo contrário, Deus explicou especificamente ao povo de Israel que ele não o escolhera por ser mais importante que outras nações, nem por ser maior ou por ultrapassá-las de alguma forma, porque isso não era verdade. Por que, então? Simplesmente porque ele o amava." A ra¬zão por que escolheu o povo estava nele mesmo (seu amor) e não naque¬le povo (o mérito). A mesma verdade é muito enfatizada em Efésios. A ênfase da totalidade do primeiro parágrafo recai sobre a graça de Deus, o amor de Deus, a vontade de Deus, o propósito de Deus e a escolha de Deus. Ele, pois, nos escolheu em Cristo (declara Paulo) antes da funda¬ção do mundo, que era antes de existirmos, e muito mais, antes de poder¬mos alegar termos qualquer mérito. Por isso "a eleição de Deus é livre, É abate e aniquila todo o merecimento, todas as obras e todas as virtudes dos homens. Logo, a verdade da eleição divina, por mais numerosos que sejam seus problemas não resolvidos, deve nos levar à justiça, não ao pecado; e a uma sincera gratidão em espírito de adoração, não ao orgulho. Em consequên¬cia, devemos ser, de um lado, santos e irrepreensíveis perante ele (v. 4) e, do outro, para louvor da glória de sua graça (v. 6).

III – Para sermos filhos por adoção (vs. 5-8)
Deus em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos. Esta expressão parece ser a chave para a compreensão das consequências presentes da nossa eleição. A eleição tem como objetivo a adoção. Realmente, quan¬do as pessoas nos fazem a pergunta especulativa de por que Deus conti¬nuou com a criação quando sabia que seria seguida pela Queda, uma resposta que podemos dar é que ele nos destinou para uma dignidade mais alta do que a própria criação poderia nos outorgar. Na criação seriamos criaturas conforme diz joão 1.12 porem deus Pretendia "adotar-nos", fazer-nos filhos e filhas da sua família. E na lei romana os filhos adotivos desfrutavam dos mesmos direitos dos filhos legítimos. O Novo Testamento tem muito a dizer acerca dessa posição de "filiação", dos seus ricos privilégios e das responsabilidades inerentes. Estas duas verdades são mencionadas nestes versículos.
Consideraremos inicialmente o nosso privilégio. Somente aqueles que foram adotados na família de Deus podem dizer: no qual temos a reden¬ção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós (vs. 7-8). Os filhos de Deus, pois, desfrutam do livre acesso ao Pai celestial, e sua confiança diante dele é devida ao conhecimento de que foram redimidos e perdoa¬dos. Redenção significava "livramento mediante o pagamento de um preço", e era aplicada especialmente no resgate de escravos. Aqui, é o equivalente a remissão, pois o livramento em questão refere-se a escapar do justo julgamento de Deus pronunciado contra os nossos pe¬cados, e cujo preço foi o derramamento do sangue de Cristo quando de sua morte por nossos pecados na cruz. Desta maneira, a redenção, a remissão e a adoção caminham juntas; a redenção ou a remissão é um pri¬vilégio presente que temos e desfrutamos agora. Torna possível um relacionamento filial com Deus. Vem do derramamento abundante da sua gra¬ça sobre nós.
Mas a filiação também subentende responsabilidade. O Pai celestial não estraga os seus filhos. Pelo contrário, "nos disciplina para o nosso bem, a fim de sermos participantes da sua santidade".
Assim, pois, a adoção como filhos e filhas de Deus traz cosigo um mais e um menos, um ganho imenso e uma perda necessária ganhamos o acesso com nosso Pai mediante a redenção, mas perdemos nossa macula, maldade com o processor da obra de santificação do Espirito Santo em nossas vidas. Viver como filho de Deus é um privilégio em norme e um desafio constante para agradá-lo.

16 de jun. de 2010

A Oferta da Viúva Pobre Marcos 12: 41-44

O que podemos aprender com a oferta que esta viúva fez ?

Esta história deliciosa refresca a alma, de pois do calor da controvérsia, pois aqui. se encontra uma mulher que, na singe¬leza de humilde adoração, ofertou ao Senhor tudo quanto tinha. Não há dúvida quanto à situação cronológica do texto, que também ilustra topicamente a ad-vertência de Jesus contra os quo devoram as casas das viúvas. V.40
O que podemos aprender com a oferta que esta viúva fez ?

I. Ninguém recebe tão pouco de Deus que fica impossibilitado de dar sua contribuição.
Temos ouvido ás vezes esta frase: "ganho muito pouco e não dá nem para pagar minhas dívidas". O texto de Marcos nos diz que esta viúva pobre (no grego "penichra") estava ali depositando sua oferta no gazofilácio. A expressão penichra é usada também por Lucas para ressaltar o estado de penúria daquela mulher, e sem contar que viúva na Bíblia é símbolo da pobreza, da opressão e da miséria. Contudo em toda sua pobreza, ela não achou nenhuma desculpa para não contribuir com a sua oferta.
Ela tinha tudo pra não ser fiel e amavel com a sua contribuição, pois não possuia uma situação financeira abastarda, mais dedicou o que ela tinha.
Quantos primeiramente pensam em dedicar-se ao seu prazer pagam suas, e esquecem de agradecer a Deus com seus dizimos e suas ofertas.
A boa situação financeira nunca foi e não pode ser requisito para alguém dar o seu dízimo.

A segunda verdade que aprendemos com esta viúva é que:

II. O valor monetário não interessa a Deus, mas sim nossa fidelidade e gratidão por aquilo que Ele é.

Esco¬lhendo um lugar estratégico de onde po¬dia ver toda a área, Jesus sentou-se, pro¬vavelmente cansado pelas disputas pro¬longadas daquele dia. Como o povo lançava dinheiro no gazofilácio. pois o Senhor Jesus ensina aqui o valor da maneira como que se dá, acima do valor material. Dinheiro em si mes¬mo não tem valor no reino de Deus; Je-sus não calcula a quantia dada, mas olha para o motivo do contribuinte (cfr. II Cor. 8:12 Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem.). Por isso, Ele observou a po¬bre viúva isolada que deu apenas duas moedas, aproveitando para ensinar os discípulos. Moedas (42): gr. lepta, a mais pequena moeda de bronze de então. O que valeria nos dias de hoje a 2,85
Aquela pobre viúva deu apenas duas moedas. Seu valor monetário era baixo e os comentaristas frequentemente dizem que ninguém poderia contribuir com menos de duas lepta,( dinheiro corrente da época ) de modo que esta representa a oferta mínima.
Quando o Senhor Jesus ao ver aquela viúva fazer a sua oferta disse: "verdadeiramente vos digo que esta viúva pobre deu mais do que todos vocês".
Irmãos, o que Jesus quer dizer literalmente é que aquela viúva deu mais do que todos aqueles ricaços juntos, e não "mais do que qualquer deles".
Embora os ricos estivessem ofertando grandes somas, ainda não ultrapassavam a oferta daquela viúva pobre, pois davam o que sobrava, de suas gastanças, mas a viúva deu "tudo".
Deus não quer nosso dinheiro. Ele quer nossa fidelidade. Podemos até estar dando muito para a Casa de Deus, mas se não for expressão de nossa fidelidade (10%), ainda estaremos roubando a Deus e sendo infiéis.
E podemos arrastar maldição para nossa cabeça.
Vamos à terceira verdade:

III. A contribuição sincera, fiel, diligente e zelosa desencadeia um ciclo de bênçãos.

Este princípio encontramos também em I Reis 17:13-16, onde a farinha da panela da viúva e o azeite de sua botija não faltaram, mas se multiplicaram.
Ela descidiu fazer um pão pra Elias ainda que ela e o filho morressem de fome ela acreditou nas palavras do Homem de Deus, pois sabia que Deus não iria mentir com a sua palavra.
"A quem dá liberalmente ainda se lhe acrescenta mais e mais, ao que retém mais do que é justo, ser-lhe-á em pura perda" Pv. 11:24
"Trazei os dízimos à Casa do Tesouro ... e Eu derramarei sobre vós bênção sem medida" Ml. 3:10
"Ora a quem dá semente ao que semeia, e pão para alimento, também suprirá a sua sementeira e multiplicará os frutos da vossa justiça" II Co 9:10.
Irmãos da Monteiro Lobato, a bênção de Deus não se trata de uma recompensa, urn prémio aos dizimistas. Pelo menos não no sentido de débito. Mesmo que a nossa contribuição desembocasse em pobreza real e irreversível, ainda assim deveríamos ser movidos a fazê-lo. Mesmo que você tenha um caminhão de dividas se você não for fiel a Deus
Espero que a atitude inspiradora da viúva pobre venha nos ensinar e muito sobre o dízimo. Ò dízimo é parte do meu e do seu compromisso com Deus e com Sua Igreja. Como você está com este compromisso?
Sejamos fiéis !





A INCAPACIDADE E A ONIPOTÊNCIA João 5.5-9

A INCAPACIDADE E A ONIPOTÊNCIA João 5.5-9

Esse homem tinha ficado, junto com muitos outros, ao redor do tanque, na esperança de que as águas fossem agitadas pelo anjo, e que ele mesmo fosse colocado primeiro na água, e assim curado. Ali, aguardou durante muito tempo, e aguardou em vão. Por que ficou aguardando? Porque Jesus não estava ali. Onde Jesus não está, a pessoa precisa ficar aguardando. Caso se trate meramente de um anjo e de um tanque, precisa-se esperar; e pode-se obter uma bênção, e pode-se obter nenhuma. Mas quando Jesus chegou, não havia o caso de ficar aguardando. Entrou andando no meio da multidão de doentes, notou esse homem, mandou-o pegar a sua maca e ir andando para casa, e o homem foi curado de imediato.
Ora, elogio esse homem por ter ficado esperando; admiro-o pela paciência e perseverança; mas peço-lhe que não faça do caso dele o seu. Ele, sim, esperava, porque Jesus não estava presente. Você não precisa esperar, você não deve esperar; pois Jesus está presente. Não havia mais necessidade para o homem ficar esperando. Como acabo de dizer a vocês, havia um anjo, e um tanque, e nada mais; mas onde Cristo está, não deve haver mais “lista de espera”. Qualquer alma que crer em Cristo, será salva. Qualquer alma que levantar os olhos, será salva, mesmo que estiver olhando dos confins da terra. Agora, você pode olhar; melhor: você é ordenado a olhar. “Agora é o tempo aceitável; hoje é o dia da salvação”.

No entanto, para ajudar alguns que ficaram esperando até se cansarem, que perseveraram no uso dos meios até ficarem desanimados e decepcionados, olhemos para esse caso do paralítico de Betesda.

I. Devemos notar a respeito, em primeiro lugar, que o Salvador conhecia o caso.
Só menciono esse fato com o propósito de dizer que o Salvador conhece seu caso. Jesus o viu deitado ali. Havia grande número de pessoas para o olhar do Salvador contemplar; mas fixou esse olhar nesse homem, por longo tempo confinado à cama, paralítico fazia 38 anos. Da mesma forma, Jesus sabe tudo a respeito do seu caso. Ele o vê deitado exatamente onde você está nesta noite, paralítico, sem esperança, sem luz, sem fé. Ele o vê; quero que sinta ser esta a verdade. Ele o distingue no meio dessa multidão, esteja onde estiver, e seu olhar o perscruta da cabeça aos pés; mais que isso: ele olha por dentro e por fora, e lê tudo o que está no seu coração.
A respeito do homem à beira do tanque, Jesus sabia que ele estava naquela situação havia longo tempo. Ele sabe quantos anos você está esperando. Você se lembra de quando era carregado para a casa de Deus por sua mãe. Você tem lembranças de como, menino ainda, voltava para casa e, no seu quartinho, clamava a Deus por misericórdia; mas, depois, esqueceu-se disso. Eram como a neblina da manhã, que desaparece diante do sol que se levanta. Você cresceu e se tornou homem; passou a ser descuidado no tocante às coisas divinas; sacudiu para longe todas as suas impressões juvenis. Apesar disso, continuava escutando a pregação da Palavra, e muitas vezes você tinha a esperança de receber alguma bênção. Você ouvia a Palavra; mas a fé não a acompanhava, e assim você ficou sem a bênção. Apesar disso, você sempre sentia o desejo de que ela viesse até você. Nunca desprezou as pessoas piedosas, nem o que é de Cristo. Não as conseguia para si mesmo; ou, pelo menos, imaginava não poder; mas sempre tinha o desejo remanescente de ser contado com o povo de Deus. Ora, o Senhor Jesus sabe tudo a respeito disso, e dos muitos anos nos quais você ficou à espera como ouvinte; mas ouvinte apenas, e não praticante da Palavra; às vezes, impressionado, mas violando os ditames da consciência, e voltando para a vida irresponsável. Meu Senhor sabe tudo a seu respeito. Não consigo distingui-lo no meio desta congregação; mas lembre-se de que, enquanto prego nesta noite, milagres serão realizados; processos que transformarão a própria natureza das pessoas estão em andamento neste recinto; pois Cristo está sendo pregado, e seu evangelho é exposto, e isto não é feito em vão, mas com zelosa sinceridade em espírito de oração. Deus abençoará essa obra; ele abençoará alguém nesta noite. Não posso adivinhar quem será esse alguém, nem quantas centenas “desses” haverá; mas Deus abençoará sua Palavra, e por que ele não o iria abençoar? Ele vê exatamente que você é, e onde você está, e o como você está.
Além disso, nosso Senhor sabia tudo a respeito das decepções desse pobre homem. Muitas vezes, depois de ter feito o máximo esforço para ser o primeiro a chegar até a água, e ter pensado que conseguira dar o mergulho feliz, entrava outra pessoa antes dele, e suas esperanças se esvaíram. Essa outra pessoa subia da água, curada; ao passo que ele mesmo, com um suspiro pesado, caía de novo sobre a maca, e imaginava que talvez passasse muito tempo antes de o anjo agitar a água de novo, e que, mesmo assim, talvez se decepcionasse outra vez. Lembrava-se das muitas ocasiões nas quais perdera toda a esperança; e jazia ali quase em desespero total. Estou com a impressão de ouvir alguém aqui nesta noite dizer: “Meu irmão achou o Senhor. Meu amigo, que veio comigo para cá, achou o Senhor. Vivi até ver minha mãe morrer na segura e certa esperança da glória. Tenho amigos que vieram a Cristo, mas ainda vivo sem ele. Quando havia cultos especiais, esperava que fosse abençoado de modo especial. Freqüentei cultos de oração, li minha Bíblia em particular, e às vezes sentia a esperança — não passava de uma esperança bem pequena, mas não deixava de ser esperança — ‘Talvez, em algum dia futuro, eu seja curado’ “. Sim, caro amigo, meu Senhor sabe tudo a respeito disso, e ele sente compaixão por você em toda a mágoa que você sente nesta noite, e escuta os desejos que você nem expressou, e sabe do seu anseio para ser curado.

II. Agora, em segundo lugar, o Salvador despertou os desejos do homem. Disse-lhe: “Você quer ser curado?”. Não vou explicar como é ficar deitado à beira do tanque, mas vou aplicá-lo a você que está aqui em condição semelhante.
Cuidado para não se esquecer por que você está aqui! Cuidado para não chegar à casa de Deus sem saber por que veio. Já mencionei, em anos passados, sua freqüência a lugares de culto na esperança de achar salvação. Pois bem, você continuou vindo, mas não a achou; e agora a está procurando? Você não caiu no hábito de ouvir sermões, orações, e assim por diante, sem sentir que procura algo especial para si mesmo? Você vem e vai, a fim de poder freqüentar um lugar de culto; e é só isso. O Salvador não queria deixar o paralítico ficar deitado ali satisfeito, por estar à beira do tanque. Não, não. Jesus lhe disse: “Por que está aqui? Não tem algum desejo? Não quer ser curado?”. Meu caro ouvinte, eu gostaria que você dissesse “Sim” a essa pergunta. Você veio aqui nesta noite a fim de que seu pecado fosse perdoado, sua alma fosse renovada pela graça divina, e você se encontrasse com Cristo? Se for assim, quero mantê-lo nessa intenção, e não deixar que você venha continuamente e seja como a porta nos seus gonzos, ali fora, que gira para dentro e para fora, e não melhora em nada com isso. Oh, não adote meros hábitos religiosos! Serão para você hábitos ritualistas, por mais singelo que o ritual seja. Você vem e você fica satisfeito. Assim não serve mesmo. Cristo lhe desperte o desejo ao dizer: “Você quer ser curado?”.
Além disso, evite a indiferença desesperadora. Ora! Não espero que o homem na cela do corredor da morte fique feliz e contente quando escuta o som da construção do cadafalso! Ele tem de ficar preocupado e desconfortável. Fiz o máximo para deixar meus amigos desassossegados, mas confesso: receio que meus esforços foram acompanhados por resultados bem reduzidos. O Salvador disse ao paralítico: “Você quer ser curado? Você parece estar em tal estado de indiferença que não se preocupa com sua cura ou não”. Não se pode achar condição pior que essa; é tão difícil lidar com ela. Que Deus os salve da indiferença soturna, na qual se deixam levar à destruição segundo a determinação de algum destino fatal desconhecido!
Peço que se lembrem que depende do seu querer, pois Cristo disse a esse homem: “Você quer ser curado? É impossível curar a si mesmo, mas pode desejar e querer se curado”. O Espírito Santo de Deus tem concedido a muitos de vocês o querer e o realizar segundo a boa vontade de Deus. Vocês nunca serão salvos contra a sua vontade; Deus não pega ninguém pelas orelhas para arrastá-lo para o céu. Deve existir em vocês a mente bem disposta, que consinta com a obra da soberana graça de Deus; e se estiver presente essa disposição, quero que vocês a exercitem nessa noite, como Cristo queria que esse homem a exercitasse: “Você quer ser curado?”. Você tem qualquer vontade nesse sentido, qualquer desejo ou anseio pela cura? Quero atiçar esse fogo, e fazê-lo arder; e se houver uma centelha de vontade, gostaria de soprar nela, e orar para o Espírito Santo soprar sobre ela para a transformar em grande chama. Paulo disse: “Tenho o desejo de fazer o que é bom, mas não consigo realizá-lo” (Rm 7.18). Acredito que haja alguns aqui que têm vontade de serem salvos; graças a Deus por isso!
“Você quer ser curado?”. Acho que o Salvador postulou essa pergunta por outra razão, a qual transformarei em exortação. Abra mão de toda e qualquer receita imposta quanto à maneira de ser salvo. A pergunta não é: “Você quer ser colocado no tanque?”, mas: “Quer ser curado?”. A pergunta não é: “Quer tomar esse remédio? Quer que eu faça isso ou aquilo com você?”, mas, “Quer ser curado?”. Você chegou ao ponto em que está disposto a ser salvo da maneira determinada por Deus, por Cristo? Alguém diz: “Quero ter um sonho”. Alma querida, não deseje sonho algum; não passam de sonhos. Outro diz: “Quero ver uma visão”. Caro amigo, o plano da salvação não diz nada a respeito de visões. “Quero ouvir uma voz”, diz alguém. Pois bem, escute a minha voz, e que Deus, o Espírito Santo, leve você a ouvir a voz da sua Palavra por meio de mim! “Mas quero” — oh! sim, você quer –, você nem sabe o que quer, como muitas crianças tolas com suas venetas e fantasias, caprichos e vontades. Quem dera que todos se dispusessem a ser salvos mediante o plano singelo de crer e viver! Sendo este o caminho estabelecido por Deus, quem é você para ter um caminho diferente?
Mas, caros amigos, não estabeleçam seu conceito de como devem ser convertidos: é possível achar duas pessoas que se converteram da mesma forma? Deus não faz convertidos da mesma maneira que os homens fazem penas de aço — uma grosa delas por caixa, todas idênticas. Não, nada disso; em cada caso há a criação de um novo homem vivente, e cada homem, cada animal, é um pouco diferente dos demais da sua espécie; não procurem uniformidade na obra da regeneração. “Você quer ser curado?”. Venha. Você deseja o perdão dos pecados? Anseia por um novo coração e um espírito renovado? Se for assim, largue mão de disputar a maneira de obtê-los, e faça o que Cristo manda fazer.
“Você quer ser curado?”. Era como se o Salvador dissesse: “Agora, seja mais sincero que nunca. Sei que é sua vontade ser curado; pois bem: deseje isso nesta noite mais do que você já o desejou antes”. Ponha em prática a vontade que tem; coloque-a em evidência. Você está sendo sincero no desejo de ser salvo; seja mais sincero nesta noite. Você deseja achar a Cristo; pois bem, deseje achá-lo mais nesta noite do que já desejou em outro momento da sua vida. Você chegou a uma crise importante da sua vida; pode estar à beira da morte: quem sabe? Quantas pessoas foram repentinamente abatidas! Se quiser ser curado, eu desejaria que você fosse curado nesta noite. Oro para que você sinta alguma coisa pressionando-o, algo que o leve a terminar seu longo adiamento, algo que o faça sentir: “Não tenho mais tempo para desperdiçar; não posso correr o risco de me demorar; preciso ser salvo nesta noite; preciso escutar o tique-taque distinto do grande relógio de Deus, que fica no salão da graça, e sempre diz: ‘Agora; agora; agora; agora’; e nunca emite nenhum outro som”. Que Deus faça assim, por sua livre graça!
Foi dessa maneira que o Salvador despertou os desejos do homem à beira do tanque. Primeiro, conhecia-lhe o caso; e, em seguida, despertou seus desejos.

III. Agora, em terceiro lugar, o Salvador ouviu o queixume do homem. Foi assim que o homem falou: “Senhor, não tenho ninguém que me ajude a entrar no tanque quando a água é agitada. Enquanto estou tentando entrar, outro entra antes de mim”.
Algumas dessas pessoas tinham amigos bondosos, que se revezavam na vigilância de dia e de noite e, no momento em que a água era agitada, pegavam no paciente e o mergulhavam na água. O homem aqui mencionado já perdera todos os amigos; 38 anos da enfermidade já esgotaram todos eles; e ele disse: “Não tenho ninguém para me colocar no tanque; como poderei entrar na água?”. Assim também existem muitos nessa situação; querem ajuda.
Decerto, alguns de vocês falariam da mesma forma, e preciso reconhecer que é grave a falta de alguém para ajudar. Ficar sem ninguém nessas coisas é uma grande perda. Às vezes, se um amigo chegar até você depois do sermão, e simplesmente lhe falar uma palavra gentil, isso lhe fará mais bem do que o próprio sermão. Muitos coitados aflitos, que passaram longo tempo como que presos, poderiam ter sido libertados antes, se tão-somente algum bondoso amigo tivesse feito o irmão lembrar-se de uma promessa divina — a qual, da mesma maneira que uma chave, teria aberto a porta da prisão. Concordo com vocês que é de grande ajuda ter um amigo cristão sincero para levantá-lo acima de uma dificuldade; carregá-lo até a beira da água quando você não pode ir por conta própria, e colocá-lo no tanque. Certamente, é uma grande perda ficar sem semelhante amigo; e sinto muita dó de você. Você mora em uma aldeia onde não há ninguém para lhe falar a respeito das questões espirituais, ou freqüenta um ministério que não o alimenta. Não há ninguém para consolá-lo. Não existem muitas pessoas, afinal, que realmente conseguem ajudar outros homens a vir a Cristo. Alguns que tentam fazê-lo se sentem cultos demais, e outros são demasiadamente duros de coração. Seria necessário treinamento especial na escola da graça se alguém quisesse ter compaixão pelo próximo de tal maneira que possa realmente ajudá-lo. Suponho que alguém aqui diga: “Não tenho mãe com quem conversar; não tenho amigo cristão na família; ninguém a quem possa recorrer pedindo ajuda; por isso encontro-me encalhado onde estou”.
Pois bem, um ajudador é muito valioso; mas quero dizer que um ajudador talvez não seja tão valioso quanto você imagina. Conheci alguns que tinham bastante ajudadores cristãos enquanto buscavam o Senhor; mas nenhum deles era realmente capaz de ajudá-los. Se confiar em ajudadores terrestres, e os considerar essenciais, Deus não abençoará os esforços deles, e não lhe serão de utilidade. Lastimavelmente, muitas pessoas que buscavam a Cristo têm se sentido obrigadas a dizer, até mesmo a cristãos bons e sinceros, o que Jó disse a seus amigos: “Pobres consoladores são vocês todos!” (Jó 16.2). Afinal, como um homem pode ajudá-los muito nos assuntos da alma? Nenhum homem pode lhes dar fé, nem lhes dar perdão; nenhum homem pode lhes dar vida espiritual, sequer iluminação espiritual. Embora não tenha nenhum homem para ajudá-lo, lembre-se que você pode atribuir valor demasiado aos homens, e pode confiar demais nos ajudadores cristãos. Peço-lhe que se lembre disso.
Agora, meus caros ouvintes, aqui está o assunto ao qual chegamos: vocês precisam lidar com Jesus nesta noite, e para lidar com ele, não precisam de “ninguém”. Não precisam lidar com tanques e anjos; precisam lidar com o próprio Senhor Jesus. Suponhamos que não haja ninguém para ajudá-los, vocês precisam de alguém quando Jesus está aqui? Alguém era necessário para colocá-los no tanque; não é necessário para apresentar vocês a Cristo; vocês podem falar com ele pessoalmente; podem solicitar misericórdia; confessar seu pecado. Vocês não precisam de nenhum sacerdote, de um Mediador entre sua alma e Jesus.
IV. Este é meu argumento final. O Salvador atendeu inteiramente ao caso do homem.
Esse paralítico não tem ninguém para ajudá-lo; Cristo pode ajudá-lo sem ninguém. Esse homem não pode fazer movimentos senão com grande dor. Teria de engatinhar até a beira da água; mas não tem necessidade de fazê-lo, sequer precisa se movimentar um centímetro. O poder para curar o homem estava em Cristo, presente ali, comissionado por Deus para salvar pecadores, e para ajudar os desamparados. Por favor, lembrem-se: o poder que salva, e todo ele, não está no homem salvo, mas no Cristo salvador. Peço licença para contradizer quem diz que a salvação é uma evolução. Tudo o que evolve o coração pecaminoso do homem é o pecado, e nada mais. A salvação é o dom gratuito de Deus, por meio de Jesus Cristo, e sua obra é sobrenatural, realizada pelo próprio Senhor; e ele tem poder para fazer isso, por mais fraco — pior: por mais morto no pecado, que o pecador esteja. Como filho vivente de Deus, posso dizer nesta noite:

Empenho minha eternidade inteira Na vida que eu mesmo não vivi, Na morte que eu mesmo não morri.
Você que desejaria ser salvo deve fazer o mesmo: deve olhar totalmente para fora de si, para o que Deus exaltou como Príncipe e Salvador dos filhos dos homens. Cristo atendeu ao caso desse homem, pois era poderoso para fazer a favor dele qualquer coisa que ele precisasse. Ele atende ao seu caso, caro ouvinte, pois pode fazer a favor de você todo o necessário. Entre aqui e a porta do céu, nunca será requerido algo que ele não possa dar, nem será necessária qualquer ajuda que ele não esteja disposto a prestar, pois ele tem todo o poder no céu e na terra.
Além disso, o Senhor pode fazer mais a seu favor do que você pode pedir-lhe. Esse pobre homem nunca pediu nada da parte de Cristo, a não ser por meio do seu olhar, e por jazer ali à beira do tanque. Se nesta noite você se sente sem jeito de orar, se passa por necessidades que não consegue descrever, se há alguma coisa que falta, e você não sabe o que é, Cristo pode suprir. Você reconhecerá o que faltava, logo que você o receber; talvez agora ele, na sua misericórdia, não o deixe saber todas as suas necessidades. Mas a questão aqui é: “é poderoso para fazer muito abundantemente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos”. Que ele faça isso em você nesta noite! Consiga consolo da cura do paralítico, acalente esperança, e diga: “Por que ele não curaria também a mim?”.
Ora, o modo de Cristo operar era muito singular. Operava por meio de ordenar. Não é o método que você e eu teríamos selecionado; nem o meio aprovado de alguns cristãos nominais. Ele disse a esse homem: “Levante-se!”. Ele não podia levantar-se. “Pegue a sua maca”. Não conseguia pegá-la; já passaram 38 anos sem sequer conseguir se levantar da maca. “Pegue a sua maca e ande”. Andar? Não conseguia andar. Já ouvi alguns, que levantam objeções, dizerem: “Aquele pregador diz aos ouvintes: ‘Creiam’. Mas eles não conseguem crer. Manda-lhes: ‘Arrependam-se’. E não conseguem arrepender-se”. Ah! pois bem, nosso Senhor é nosso exemplo; e ele disse ao homem que não podia levantar-se, pegar a maca, e andar: “Levante-se! Pegue a sua maca e ande”. Era assim que exercia seu poder divino; e é assim que Cristo salva as pessoas hoje. Ele nos outorga fé suficiente para dizermos: “Ossos secos, ouçam a palavra do Senhor!” (Ez 37.4). Eles não podem ouvir. “Assim diz o Senhor: Ossos secos, vivam!”. Não podem viver; mas acabam ouvindo, e acabam vivendo; e enquanto agimos pela fé, dando uma ordem que, aparentemente, parece absurda e desarrazoada, a obra de Cristo é realizada por ela. Ele não falou às trevas, na antigüidade: “Haja luz!?”. O Senhor falou essa palavra de poder a quem? Às trevas e ao nada. “E houve luz”. Agora, ele fala ao pecador, e diz: “Creia, e viva”. Este crê, e vive. Deus quer que seus mensageiros com fé para repetir suas ordens, deixem o pecador saber que ele não tem forças para obedecer, que está moralmente perdido e arruinado, mas também para dizer, em nome do Deus eterno: “Assim diz o Senhor: Levante-se! Pegue a sua maca, e ande. Creiam, arrependam-se, e sejam convertidos, e batizados, cada um de vocês, em nome do Senhor Jesus Cristo”. É dessa forma que o poder de Cristo procede até os filhos dos homens. Ele disse ao homem cuja mão estava encolhida: “Estenda a mão”, e ele a estendeu; e diz aos mortos: “Venham para fora”, e eles se apresentam. Suas ordens são reforçadas por capacitações; e onde as ordens são fielmente pregadas, seu poder as acompanha, e pessoas são salvas.
Encerro com a seguinte observação. Na obediência, o poder foi concedido. O homem não parou para discutir com Jesus, e dizer: “Levantar-me? O que quer dizer? Você dava a impressão de ser amigo; mas veio para cá a fim de fazer-me de palhaço? Levantar-me? Estou deitado aqui 38 anos, e você me diz: ‘Levante-se’. Acha que já houve um minuto, nesses 38 anos, em que eu alegremente teria me levantado se pudesse, e, apesar disso, você diz: ‘Levante-se’, e diz: ‘Pegue sua maca. Ombreie a esteira na qual está deitado’. Como eu poderia fazer assim? Há 38 anos que não mais consigo levantar meio quilo, e você me manda colocar nos ombros essa esteira na qual estou deitado. Está querendo passar trote em mim? E andar? Você diz: ‘Ande’. Ande? Escutem-me, vocês, os enfermos a meu redor: Ele me manda andar! Sequer levanto um dedo, mas ele me manda andar!”. Assim poderia ter debatido a questão até o fim, e teria sido um argumento muito lógico, e o Salvador seria culpado de ter falado palavras vãs.
Em vez de o paralítico falar assim, tão logo Cristo lhe disse: “Levante-se!”, ele quis se levantar; e enquanto desejava se levantar, fez o movimento para se levantar, e levantou-se mesmo — e ficou atônito com isso. Colocou-se em pé e, curvando-se para frente, enrolou sua esteira, maravilhando-se o tempo todo, e todas as partes do seu corpo cantando enquanto a enrolava, e a ombreou com alacridade. Para sua maior surpresa, descobriu que as juntas dos pés e pernas podiam se movimentar, saiu andando diretamente, com a esteira nos ombros; e o milagre ficou completo. Uma coisa sei: antes eu era aleijado, agora consigo andar; era eu paralítico, agora consigo carregar minha maca; antes ficava deitado ali, agora posso ficar totalmente em pé”.
Não posso explicar a salvação para vocês nesta noite, nem como acontece; mas lembro-me de quando estava sentado no em pé no banco da igreja, um pecador mais desesperado que já houve. Ouvi o pregador dizer: “Olhe para Cristo, e viva e não Tenha vergonha de ser Cristão”. Ele parecia me dizer: “Olhe! Olhe! Olhe! Olhe!” e olhei mesmo, e vivi. Naquele momento, o fardo do meu pecado se foi; deixei de estar aleijado pelo pecado; fui para casa como pecador salvo pela graça, para viver louvando o Senhor – Desde quando vi pela fé o rio Alimentado pelo sangue das suas feridas, O amor redentor tem sido meu tema,
E o será até eu morrer. Sinto a impressão que nesta noite receberei muitíssimas pessoas que simplesmente obedecerão à ordem evangélica “Creia, e viva. Creia no Senhor Jesus Cristo, e você será salvo”. Oh, faça isso! Faça-o agora; e a Deus seja a glória, e a você mesmo a paz e felicidade para sempre! Amém e Amém.