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25 de jul. de 2009

A IGREJA DE SARDES

A cidade, a Igreja e a censura: Sardes era a capital do reino da Lídia, na Ásia Menor. Creso foi o seu último rei, famoso pela sua imensa riqueza. Ele ampliou o seu reino, tornando-se mui poderoso, mas foi vencido por Ciro, o grande, o qual o condenou à fogueira. Antes do suplício, porém, perdoou-lhe, incluindo-o entre os seus amigos .. . Sardes si­tuava-se a 80 Km de Tiatira, ao pé de um monte, às margens de um rio, num vale muito fértil. Celebrizou-se na indústria de cunhar moedas. Depois o seu esplendor antigo decaiu. Daí, talvez, a expressão usada quanto à Igreja de Sardes: (Ap. 3:1) Havia certa semelhança, ao que parece, entre a cidade e a Igreja. Ambas tiveram sua época de esplendor, mas decaíram. Viviam recordando o seu passado de glórias, mas naquele momento a sua situação deixava muito a desejar... A Igreja estava praticamente morta, as suas obras não eram íntegras diante de Deus... (Ap. 3:2) A censura do divino Mestre aplica-se a muitas Igrejas de nosso tempo. Igrejas que vão se amoldando à vida materialista da cidade em que se instalaram, à semelhança do camaleão, que muda de cor conforme o meio, a temperatura, o medo, e outras circunstâncias. Igrejas camufladas, mundaniza-das... Em vez de resplandecerem a luz de Cristo sobre o mundo, deixam-se influenciar pelas trevas do mundo, pra­ticam as obras das trevas, abandonando a prática das obras incomparáveis do Evangelho, esquecendo-se da solene advertência (Rm. 12:2)
A Igreja, no dia a dia da existência, deve ser sábia e fielmente representada por seus membros, em qualquer atividade ou circunstâncias em que estejamos envolvidos. É a Igreja vi­brando e atuando na vida de todos os genuínos cristãos.
I - Cristo propõe um despertamento espiritual: Quais os requisitos exigidos nesse despertamento? O mesmo Senhor esclarece. Vejamos um por um os requisitos desse despertamento proposto pelo Senhor: 1º - A vigilância: Há um constante apelo à vigilân­cia na Escritura Sagrada. I Co 10:12 I Pé 5:8 Mt 26:41 A vida do cristão está sempre em pé de guerra, em estado de alerta e de vigilância. Há sempre uma corneta res­soando e vibrando em nossas almas. Não podemos dormir em nosso posto de honra. Eis um requisito básico do verdadeiro despertamento espiritual: a vigilância. E daí a oração, a comunhão com Deus, a leitura e a prática da Santa Palavra, e o labor na Causa de Cristo.2º - A consolidação: Consolidar é firmar, é ter alicerce sobre a rocha, é refortalecer-se para poder enfrentar as tempestades da vida. Se a nossa fé está vacilante, se o nosso amor cristão sofre o impacto do inverno espiritual, algo é preciso ser feito, que represente poderosa reação para consolidar aquilo que ainda resta de bom em nós e que está em perigo de morrer. Algo que venha do céu para o nosso coração e desabroche. 3º - A consagração: Cristo afirmou que não achou íntegras, na presença de Deus, as obras da Igreja de Sardes. A integridade da vida cristã, na fé e nas obras, é indispensável, diante do nosso Deus. A nossa consagração não deve ser parcial, o Reino de Deus deve ser procurado em primeiro lugar, o plano eclesiástico deve estar acima do plano secular. Para que sejam íntegras as nossas obras, para que Deus aprove o nosso modo de viver, é preciso que sejamos realmente sú­ditos do eterno Rei, e verdadeiramente ovelhas do supremo Pastor, em qualquer lugar.
4º- Relembrando as bênçãos: Relembrar as bênçãos recebidas da divina mão, as preciosas e magníficas lições aprendidas aos pés do Mestre, isto é, sobre a luz do céu, o glorioso amor, a paz consoladora, o poder do Alto, tudo, enfim, que Deus já havia derramado nos corações. Como Deus foi misericordioso. Esquecer essas bênçãos é ser ingrato, é afastar-se de Deus, é exilar-se da Graça. Como pode o homem chegar a esse ponto?
Mas o remédio para esse mal tão grande consiste em abrirmos a válvula da memória e trazermos à mente tudo quanto Deus já nos fez.
5º - A observância do ensino: Ouvir e guardar, aprender e observar, eis o que Cristo exige de cada um de nós. O que ouve e não pratica tem fundamento de areia. O que ouve e põe em prática tem fundamento na rocha, re­siste os vendavais, torna-se fortaleza inexpugnável. O ensino do divino Mestre não pode ser letra morta, é palavra viva e eficaz, deve e pode ser posto em prática. Se não fosse possível pôr em prática o Mestre não exigiria. É que Ele vai derramando a sua poderosa Graça sobre nós, à medida que o seu maravilhoso ensino vai fluindo.
Sexto - O arrependimento: O termo grego metánoia traduz-se por arrependimento, dando-nos a idéia de uma mo­dificação de atitude mental, uma meia volta na vida. Vai-se caminhando precipício abaixo, pára-se ainda em tempo, e sobe-se a escarpa, deixando-se para trás o abismo e cami­nhando-se na direção do cume da montanha, sentindo-se o auxílio de mão invisível e poderosa. Pode ocorrer ainda na vida de alguém que já experimentou o ardor da fé cristã, mas se deixou levar pelas vaidades do mundo e a chama da fé foi-se apagando, quase extinguindo-se. Nesse ponto chegou a ouvir o clarim de alerta, arrependendo-se, voltando-se para Deus, robustecendo de novo a fé, dando novamente acolhida ao Espírito Santo.