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11 de dez. de 2010

Adoração que Agrada a Deus

Adoração que Agrada a Deus


Uma das coisas que tem me chamado a atenção em nossas Igrejas, como elas têm tratado do culto a Deus, as Igrejas, mais parecem “centro turísticos” com diferentes elementos de fascinação e não como realmente é a Casa de Deus lugar de Adoração, tornou-se lugar de figuras gospels e com muitas atrações.

Em algumas delas a atração principal é o famoso pregador, eloqüente com poder de levar as pessoas a chorarem, em outras é o momento de “adoração” com os falatórios do dirigente em que muitas das vezes nem sabe o que falou naquele momento, e é comum notarmos isto nas igrejas até nas reformadas onde estas práticas não são de praxe, pois a cabeça dos chamados “ministros de louvor” não esta centrada em adorar a Deus e sim em falar para poder ativar um emocionalismo na vida das pessoas que estão ali; e em outras é o seu momento de oração com seu poder de convencer Deus a agir e, até mesmo, de coagi-lo a mudar de idéia em algumas situações.

Diferentes atrações emergem em diferentes lugares, mas as citadas são suficientes para exemplificar o problema que temos diante de nós.

O que muitos cristãos não se dão conta é da completa inviabilidade de desenvolvermos uma espiritualidade biblicamente consistente e sadia nesta cultura gerada pelas demandas das igrejas centros turísticos para o entretenimento do homem e não mais lugar de Adorar a Deus.

Então o que fazer? Devemos olhar para a palavra de Deus Romanos 12.1,2 “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”

Existe uma conformidade com este século e importamos suas práticas para “adorar” a Deus, pois todas as Igrejas fazem mais nós não somos todas as igrejas, não podemos esquecer que o Culto é de Deus Ele mesmo, nos mostra na sua Palavra como devemos adorá-lo.

No Princípio de Liturgia da IPB Capítulo III, Arts. 7 e 8, nos diz que "O Culto público é um ato religioso, através do qual o povo de Deus adora o Senhor, entrando em comunhão com Ele, fazendo-lhe confissão de pecados e buscando pela mediação de Jesus Cristo, o perdão, a santificação da vida e o crescimento espiritual....", constando " ordinariamente de leitura da Palavra de Deus, pregação, cânticos sagrados,(e não cânticos gospels, que não vem adorar a Deus) orações e ofertas(...)"; 2) Que a vida cristã em todas as suas facetas é integral, e o culto a Deus como manifestação responsiva do seu povo, envolve a emoção, a vontade e a razão; 3) Que dentro da compreensão Reformada do Novo Testamento, no culto além da sinceridade do adorador e obediência aos preceitos bíblicos, no que concerne ao participante deve predominar a inteligibilidade da adoração (Rm 12.1-2); 4). Que "O modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por Ele mesmo e tão limitado pela sua vontade revelada, que não deve ser adorado segundo imaginações e invenções dos homens ou sugestões de Satanás nem sob qualquer outra maneira não prescrita na Santa Escritura." (Confissão de Westminster, 21.1). 5) Que o Culto é a nossa mais nobre atividade, colocando o espírito humano em comunicação com Deus eterno.

Se os membros da igreja querem mudar a forma de Culto, não é para agradar a Deus e sim para agradar os seus desejos e vontade, e podem cometer o mesmo erro de Saul, que sabia qual era a ordem de Deus, mais para agradar o povo poupo, ovelhas para sacrificar a Deus e a ordem de Deus foi o Senhor não tem tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra. E quando rejeitamos as ordem de Deus há um pecado de rebeldia contra o Eterno, que punirá tais transgressores.

Não queira fazer o que os demais fazem para tentar agradar a Deus, mais faça o que ELE te manda e ensina em sua Palavra e nos Símbolos de Fé e no Principio de Liturgia da IPB.

Ozenildo Pereira Paixão