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23 de ago. de 2012

Administrando as Contribuição


2 Coríntios 8:16-24

“É triste ter de afirmar - e, no entanto, é a mais pura verdade - que o mundo da religião está coalhado de pastores e evangelistas que não passam de defloradores financeiros. Vivem sempre atrás  do dinheiro, e com isto, não apenas destroem o trabalho do Senhor como também desgraçam o Seu nome” (S. F. Olford). O mesmo ocorria na época de Paulo.
Daí sua preocupação em que a sua administração das ofertas para os crentes de Jerusalém decorresse da forma mais inatacável possível (8:20, 21).
Esta mensagem é válida  para todos os que compõem a Igreja. Tanto aos que contribuem (para que exijam uma administração de recursos aberta e transparente por parte do Conselho e Tesouraria, bem como dos diversos Departamentos da Igreja) tanto aos que administram os recursos da Igreja (para que não somente continuem a ser honestos e fiéis, mas para que também pareçam honestos e fiéis)
1) QUAIS ERAM OS PERIGOS QUE PAULO PREVIA no levantamento e administração daquelas ofertas? Ele sabia que tinha inimigos prontos a acusá-lo de desviar verba das Igrejas para o seu uso pessoal (8:20). Eram os judeus, inimigos do Evangelho e seus perseguidores, por causa de quem Paulo se absteve de receber sustento pastoral quando trabalhava  em Corínto (1 Co 9:11,12). Qualquer dúvida sobre a integridade financeira de Paulo seria um tropeço à sua pregação do Evangelho.
2) AS PRECAUSÕES QUE PAULO TOMOU. “É interessante notar como Paulo poderia pensar... Com a precisão meticulosa de um cotador público” (W Barcly).
A) Não administrar as ofertas sozinho; ele envolveu outras pessoas: Tito (7:16,17) e  o “irmão” (8:18 - não sabemos quem era, talvez Lucas, Marcos, Apolo, Trófimo, etc).
      b) Tais homens eram capazes moralmente: eram “voluntários” (8:16-17), “louvados pela igreja” (8:18), “zelosos” (8: 16,22), “experimentados” (8:22), “companheiros e cooperadores” (8:23), “mensageiros das igrejas e glória de Cristo” (8:23);
      c) Pelo menos um deles foi eleito pelas igrejas, de forma popular e pública, 8:19. Da mesma forma, as igrejas devem sempre eleger uma “comissão de exames de contas” para fazer exame periódico das finanças da Igreja, cujo relatório deve ser apresentado ao presbíteros e, também,  a igreja.
      3) AS RAZÕES QUE LEVARAM PAULO A PROCEDER TÃO METICULOSAMENTE. Basicamente duas: a) evitar acusações de desvio de verba e auto-enriquecimento às custas dos crentes (8:20); e, b) proceder honestamente não só diante de Deus, mas também diante dos homens (8:21). “É um orgulho tolo o que leva a desprezarmos a opinião pública”  (C. Hodges). Paulo sempre procurava proceder corretamente diante dos homens, cf. Rm 12:17; 14; 18. A décima afirmação do pacto dos Evangelistas, firmado em Amsterdam em 1986 diz: “ Nós seremos fiéis despenseiros de tudo o que Deus nos der, prestaremos contas das finanças do nosso ministério a outros...”
      4) A EXORTAÇÃO DE PAULO AOS CRENTES DE CORÍNTO. Concluindo sua exposição dos procedimentos para com a administração das ofertas, Paulo exorta que os coríntios contribuam largamente, dando  provas do seu amor a Deus e aos irmãos e de que Paulo não se gloriou em vão sobre a generosidade deles (8:24).
      5) APLICAÇÕES PARA NÓS:
      a)  Em se tratando de administração e finanças na igreja, devemos ser mais meticulosos lidando com as coisas de Deus do que com as nossas próprias.
      b)  Não basta ser correto: é necessário também parecer correto.
      c) Os que lidam com os recursos da Igreja devem prestar contas regularmente, para evitar a aparência do mal, prestando contas e abrindo seu caixa para auditorias regulares. Pois, da mesma forma que é   dever dos membros serem fiéis, espera-se o mesmo dos que administram.