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28 de jul. de 2010

O Selados e o penhorados efesios 1.11-14

Após o apóstolo Paulo falar do prazer do Pai em ter feito todas as coisas convergirem em Cristo, e mostra as bênçãos que temos da parte de Deus o porque ele nos escolheu Paulo se volta novamente para os eleitos, e repete alguns conceitos dos v.4 e 5.
Onde devemos pensar sobre qual a garantia que temos, se tudo que compramos nas lojas ele vem com um prazo de garantia seja ela de um ano ou mais, fala-se até de garantia estendida mais o que temos como garantia de nossa salvação é o Selo e o penhor do Espírito Santo

1- Pois somos feitos herança v.11-12:

Em Cristo nos tornamos filhos adotivos e herdeiros de Deus, somo detentores das bênçãos de Deus assim como um filho adotivo naquela época tinha os mesmo direito do nascido, assim Deus nos fez herança sua conforme propósito Dele que faz todas as cousas conforme o conselho de sua vontade Deus é soberano.
O primeiro passo para quem pensa em se relacionar corretamente com Deus, é compreender que Ele manda, Ele determina, Ele impõe as condições de relacionamento, e nós abrimos nosso coração para entendermos a sua vontade.
Deus não é um ditador por ser assim, entenda que ele só faz isto pois estávamos mortos nos nossos delitos e pecados!
Essas condições que Ele impõe, estão cheias de AMOR, de MISERICÓRDIA, de COMPAIXÃO, por nós.
ELE é que faz tudo conforme a Sua vontade, deseja que nós sejamos para louvor da sua glória. Mais o que é louvor de sua glória? Só a gloria de Deus brilha na vida de seus filhos, pois nada somos só apenas vasos de sua misericórdia, e a sua bondade em nós deve ser motivo de louvor e de sua gloria.
Para louvor da sua glória Para melhor entender isso, observe que Paulo NÃO disse que Deus deseja que os crentes sirvam, ou trabalhem, ou cantem para louvor da glória de Deus.
Mas que SEJAM para louvor da glória dEle.Cada crente em Jesus Cristo deve ter como principal alvo da própria existência ser motivo de louvor para a glória de Deus.
Cada crente deve ser um LOUVOR VIVO da glória de Deus.

2- Selados e penhorados com o Espirito Santo v.13,14
Seqüência do que ocorrera com os efésios: OUVIRAM (a Palavra verdadeira, o Evangelho), CRERAM e foram SELADOS com Santo Espírito da promessa.
Tudo começa com o ouvir. Dos muitos que ouvem, alguns poucos CRÊEM. E os que crêem, são selados com o Espírito Santo.
Isto não significa, no entanto, que estávamos inativos. Longe disso. Neste contexto, em que a nossa própria salvação é atribuída inteiramen¬te à vontade de Deus, a nossa responsabilidade também é mostrada. Isto porque (v. 13) primeiramente ouvimos a palavra da verdade; depois te¬mos crido nele (Cristo), e assim fomos selados com o Santo Espírito da promessa. Que ninguém diga, portanto, que a doutrina da eleição pela vontade e misericórdia soberanas de Deus, por misteriosa que seja, tor¬na desnecessário a evangelização e a fé. Pelo contrário! É somente por cau¬sa da vontade graciosa de Deus para salvar que a evangelização tem qual¬quer esperança de sucesso e a fé se torna possível. POIS OUVIMO PRIMEIRAMENTE A PALAVRA DA VERDADE. A pregação do evange¬lho é o meio que Deus estabeleceu para livrar da cegueira e da escravidão aqueles que escolheu em Cristo antes da fundação do mundo, e para os libertar para crerem em Jesus, e assim fazer com que se concretize sua vontade.
Duas figuras para o Espírito Santo:
a) SELO: autenticidade e proteção dessa autenticidade. Ter o Espírito Santo é ser autenticado como filho da promessa. O Selo era o que determinava se o decreto era verdadeiro ou não colocado com um anel, hoje temos este selo sobre nossas vidas.
Ter o Espírito Santo é estar protegido contra qualquer um que quiser violar essa condição. Nada poderá abrir nossas vidas estamos protegidos pelo selo do Espírito Santo.
A segunda palavra é
b) PENHOR, Paulo usa uma palavra da área comercial, penhor significa garantia que aquela transação será efetivada: algo de valor é oferecido pela compra de outro quando este não tem como pagar, garantindo que o compromisso total será honrado.
 Espírito é o penhor de nossa herança ou seja da nossa vida eterna, até o dia da redenção, pois enquanto vivemos neste mundo há uma necessidade de um Penhor até chagar o dia de nossa redenção.
 símbolo de um penhor só termina quando ambas as partes tiverem cumprindo o contrato, logo Deus cumprirá a nossa parte do contrato também, pois o contrato termina no dia da redenção ou seja no dia do juízo, mesmo que estejamos redimido pelo sanguem de Cristo, o resultado não é visível.
 Espírito Santo que habita em nós é a garantia divina de que fomos SELADOS como AUTÊNTICOS filhos de Deus e, como tais, somos herdeiros de Deus.
O sinal de um negócio só tem sentido até o dia em que for efetivado o tal negócio.
A garantia do Espírito Santo em nós terá validade até o dia em que formos resgatados, quando estaremos para sempre com o Senhor, vivendo na plenitude da nossa herança, ao lado dEle, eternamente.

PORQUÊ DEUS NOS ESCOLHEU?

Um cantor em sua musica escreveu: Por que me resgatou? Por que me trouxe aqui? Por que me queres Deus tanto assim? Se contra o céu pequei,e contra ti também. Minha vida destruí,como errei... Por que me queres tanto assim? Filho eu quero tanto Enxugar teu pranto te fazer só meu. Filho eu quero ser teu Deus Eu te amo tanto,tanto,tanto,tanto Filho vem ser meu, filho eu quero ser teu Deus.
Porem o que a Bíblia ensina é muito mais do que esta palavras ou melhor ninguém era filho e ele não convidou ELE o ETERNO, com sua graça nos escolhe em cristo é o que Paulo nos chama a atenção é dizer por que Deus nos escolheu?

I - Para nos abençoar com toda a sorte de bençãos – 3
Em virtude da nossa união com ele, que Deus nos abençoou; e a natuza da bênção é espiritual, toda sorte de bênção espiritual, frase esta que muito bem pode significar "toda sorte de bênção do Espírito Santo" que, somo agente divino, aplica a obra de Cristo no nosso coração. Conforme a expressão de Charles Hodge: "Estas bênçãos são espirituais não apenas por pertencerem à alma mas, sim, por derivarem do Espírito Santo, cuja presença e influência são a grande bênção outorgada por Cristo".
Primeiramente, Deus Pai é a fonte ou origem de toda bênção de que desfrutamos. Sua iniciativa é exposta de modo claro, pois ele mesmo é o sujeito de quase todos os verbos principais nestes versículos. É ele quem nos tem abençoado (v. 3), quem nos escolheu (v. 4) e nos predestinou... para a adoção de filhos (v. 5), quem nos concedeu gratuitamente sua graça (v. 6, literalmente "nos agraciou com sua graça"), até mesmo derramou abundantemente sua graça sobre nós (v. 8), que também "desvendou-nos" sua vontade e seu propósito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele... todas as coisas (vs. 9-10). E em Cristo que Deus nos abençoou no tempo e nos escolheu na eternidade (vs. 3-4).
O que Paulo ressalta aqui é que a bênção que Deus nos dá em Cristo é espiritual. Aqui tem um contraste com os dias do Antigo Testamento, quando as bênçãos prome¬tidas por Deus eram, em grande medida, materiais. O exemplo mais marcante se acha em Deuteronômio 28:1-14, onde as bênçãos prometi¬das a um Israel obediente eram muitos filhos, uma boa colheita, uma abun¬dância de gado e de ovelhas, e a liderança entre as nações. É verdade que Jesus também prometeu aos seus seguidores algumas bênçãos materiais. Proibiu-os, por isso, de serem ansiosos por causa da comida, da bebida c das vestes, e assegurou-lhes de que o Pai celestial supriria as necessida¬des se colocassem em primeiro lugar os interesses do seu reino e da sua justiça. Mesmo assim, as bênçãos distintivas da nova aliança são espiri¬tuais, não materiais. São, a lei de Deus escrita em nosso coração pelo Espírito Santo, um conhecimento pessoal de Deus, o perdão pelos nossos pecados.
A bênção da eleição Paulo volta mentalmente para o passado, antes da fundação do mundo (v. 4), antes da criação, antes de o tempo ter começado, para uma eterni¬dade anterior, em que somente o próprio Deus existia na perfeição do seu ser. Naquela eternidade antes da criação, Deus fez alguma coisa. Formou um propósito na sua mente. Este propósito dizia respeito tanto a Cristo (seu Filho unigénito) como a nós (ele se propôs a nos tornar filhos e filhas). nos escolheu nele. A posição dos pronomes é enfática. Deus colocou a nós e a Cristo juntos na sua mente. Resolveu tornar-nos mesmo quando ainda não existíamos seus próprios filhos através da obra redentora de Cristo que ainda não fora realizada.
Surgiu também do seu favor inteiramente imerecido, visto que nos escolheu para sermos santos e irrepreensíveis perante ele, o que mostra que nós, quando ele, na sua mente, nos escolheu, éramos ímpios e culpados, e que merecíamos, não a adoção mas, sim, o julgamento. Além disso (Pau¬lo repete a mesma verdade com palavras diferentes), em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, se¬gundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado (vs. 5-6). Ora, todos acham difícil a doutrina da eleição. "Não fui eu quem es¬colheu a Deus?" alguém pergunta, indignado; e a isso devemos respon¬der: "Sim, realmente escolheu, e livremente, mas somente porque na eter¬nidade Deus escolheu você primeiramente!' "Não fui eu que me decidi por Cristo?" pergunta outra pessoa; e a isto devemos responder: "Sim, realmente o fez, e livremente, mas somente porque Deus primeiramente tinha Decidido em seu favor!'
A Escritura não esclarece em lugar algum o mistério da eleição, e de-(vemos ter cuidado com aqueles que procuram sistematizá-lo de modo demasiadamente preciso ou rígido. É pouco provável que descubramos uma solução simples para um problema que tem frustrado, durante séculos, melhores mentes da cristandade.

II – Para sermos Santos e inrrepreensiveis V 4
É verdade que a doutrina nos dá uma forte certeza da segurança eterna, visto que aquele que nos escolheu e nos chamou certamente nos guarda¬rá até o fim. Mas nossa segurança não pode ser usada para desculpar o pecado, e muito menos para encorajá-lo. Paulo escreve aqui que Deus nos escolheu em Cristo para que sejamos santos e irrepreensíveis perante ele (v. 4). Irrepreensível é a palavra vetero-testamentária para um sacrifício imaculado. Santos e irrepreensí¬veis volta a ocorrer em 5:27 e em Colossenses l :22, onde indica o nosso estado final de perfeição. Mas o processo de santificação começa aqui e agora. Assim, longe de estimular o pecado, a eleição o proí¬be e ao contrário, impõe-nos a necessidade de uma vida santa, porque a santidade é o propósito da nossa eleição.
Há quem pense que julgar-se membro do povo escolhido de Deus é o pen¬samento mais arrogante que alguém pode alimentar. E seria mesmo se ima¬ginássemos que Deus nos tivesse escolhido por causa de algum mérito nos¬so! Não há, porém, lugar algum para o mérito na doutrina bíblica da elei¬ção. Muito pelo contrário, Deus explicou especificamente ao povo de Israel que ele não o escolhera por ser mais importante que outras nações, nem por ser maior ou por ultrapassá-las de alguma forma, porque isso não era verdade. Por que, então? Simplesmente porque ele o amava." A ra¬zão por que escolheu o povo estava nele mesmo (seu amor) e não naque¬le povo (o mérito). A mesma verdade é muito enfatizada em Efésios. A ênfase da totalidade do primeiro parágrafo recai sobre a graça de Deus, o amor de Deus, a vontade de Deus, o propósito de Deus e a escolha de Deus. Ele, pois, nos escolheu em Cristo (declara Paulo) antes da funda¬ção do mundo, que era antes de existirmos, e muito mais, antes de poder¬mos alegar termos qualquer mérito. Por isso "a eleição de Deus é livre, É abate e aniquila todo o merecimento, todas as obras e todas as virtudes dos homens. Logo, a verdade da eleição divina, por mais numerosos que sejam seus problemas não resolvidos, deve nos levar à justiça, não ao pecado; e a uma sincera gratidão em espírito de adoração, não ao orgulho. Em consequên¬cia, devemos ser, de um lado, santos e irrepreensíveis perante ele (v. 4) e, do outro, para louvor da glória de sua graça (v. 6).

III – Para sermos filhos por adoção (vs. 5-8)
Deus em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos. Esta expressão parece ser a chave para a compreensão das consequências presentes da nossa eleição. A eleição tem como objetivo a adoção. Realmente, quan¬do as pessoas nos fazem a pergunta especulativa de por que Deus conti¬nuou com a criação quando sabia que seria seguida pela Queda, uma resposta que podemos dar é que ele nos destinou para uma dignidade mais alta do que a própria criação poderia nos outorgar. Na criação seriamos criaturas conforme diz joão 1.12 porem deus Pretendia "adotar-nos", fazer-nos filhos e filhas da sua família. E na lei romana os filhos adotivos desfrutavam dos mesmos direitos dos filhos legítimos. O Novo Testamento tem muito a dizer acerca dessa posição de "filiação", dos seus ricos privilégios e das responsabilidades inerentes. Estas duas verdades são mencionadas nestes versículos.
Consideraremos inicialmente o nosso privilégio. Somente aqueles que foram adotados na família de Deus podem dizer: no qual temos a reden¬ção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós (vs. 7-8). Os filhos de Deus, pois, desfrutam do livre acesso ao Pai celestial, e sua confiança diante dele é devida ao conhecimento de que foram redimidos e perdoa¬dos. Redenção significava "livramento mediante o pagamento de um preço", e era aplicada especialmente no resgate de escravos. Aqui, é o equivalente a remissão, pois o livramento em questão refere-se a escapar do justo julgamento de Deus pronunciado contra os nossos pe¬cados, e cujo preço foi o derramamento do sangue de Cristo quando de sua morte por nossos pecados na cruz. Desta maneira, a redenção, a remissão e a adoção caminham juntas; a redenção ou a remissão é um pri¬vilégio presente que temos e desfrutamos agora. Torna possível um relacionamento filial com Deus. Vem do derramamento abundante da sua gra¬ça sobre nós.
Mas a filiação também subentende responsabilidade. O Pai celestial não estraga os seus filhos. Pelo contrário, "nos disciplina para o nosso bem, a fim de sermos participantes da sua santidade".
Assim, pois, a adoção como filhos e filhas de Deus traz cosigo um mais e um menos, um ganho imenso e uma perda necessária ganhamos o acesso com nosso Pai mediante a redenção, mas perdemos nossa macula, maldade com o processor da obra de santificação do Espirito Santo em nossas vidas. Viver como filho de Deus é um privilégio em norme e um desafio constante para agradá-lo.