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28 de jul. de 2010

PORQUÊ DEUS NOS ESCOLHEU?

Um cantor em sua musica escreveu: Por que me resgatou? Por que me trouxe aqui? Por que me queres Deus tanto assim? Se contra o céu pequei,e contra ti também. Minha vida destruí,como errei... Por que me queres tanto assim? Filho eu quero tanto Enxugar teu pranto te fazer só meu. Filho eu quero ser teu Deus Eu te amo tanto,tanto,tanto,tanto Filho vem ser meu, filho eu quero ser teu Deus.
Porem o que a Bíblia ensina é muito mais do que esta palavras ou melhor ninguém era filho e ele não convidou ELE o ETERNO, com sua graça nos escolhe em cristo é o que Paulo nos chama a atenção é dizer por que Deus nos escolheu?

I - Para nos abençoar com toda a sorte de bençãos – 3
Em virtude da nossa união com ele, que Deus nos abençoou; e a natuza da bênção é espiritual, toda sorte de bênção espiritual, frase esta que muito bem pode significar "toda sorte de bênção do Espírito Santo" que, somo agente divino, aplica a obra de Cristo no nosso coração. Conforme a expressão de Charles Hodge: "Estas bênçãos são espirituais não apenas por pertencerem à alma mas, sim, por derivarem do Espírito Santo, cuja presença e influência são a grande bênção outorgada por Cristo".
Primeiramente, Deus Pai é a fonte ou origem de toda bênção de que desfrutamos. Sua iniciativa é exposta de modo claro, pois ele mesmo é o sujeito de quase todos os verbos principais nestes versículos. É ele quem nos tem abençoado (v. 3), quem nos escolheu (v. 4) e nos predestinou... para a adoção de filhos (v. 5), quem nos concedeu gratuitamente sua graça (v. 6, literalmente "nos agraciou com sua graça"), até mesmo derramou abundantemente sua graça sobre nós (v. 8), que também "desvendou-nos" sua vontade e seu propósito que propusera em Cristo, de fazer convergir nele... todas as coisas (vs. 9-10). E em Cristo que Deus nos abençoou no tempo e nos escolheu na eternidade (vs. 3-4).
O que Paulo ressalta aqui é que a bênção que Deus nos dá em Cristo é espiritual. Aqui tem um contraste com os dias do Antigo Testamento, quando as bênçãos prome¬tidas por Deus eram, em grande medida, materiais. O exemplo mais marcante se acha em Deuteronômio 28:1-14, onde as bênçãos prometi¬das a um Israel obediente eram muitos filhos, uma boa colheita, uma abun¬dância de gado e de ovelhas, e a liderança entre as nações. É verdade que Jesus também prometeu aos seus seguidores algumas bênçãos materiais. Proibiu-os, por isso, de serem ansiosos por causa da comida, da bebida c das vestes, e assegurou-lhes de que o Pai celestial supriria as necessida¬des se colocassem em primeiro lugar os interesses do seu reino e da sua justiça. Mesmo assim, as bênçãos distintivas da nova aliança são espiri¬tuais, não materiais. São, a lei de Deus escrita em nosso coração pelo Espírito Santo, um conhecimento pessoal de Deus, o perdão pelos nossos pecados.
A bênção da eleição Paulo volta mentalmente para o passado, antes da fundação do mundo (v. 4), antes da criação, antes de o tempo ter começado, para uma eterni¬dade anterior, em que somente o próprio Deus existia na perfeição do seu ser. Naquela eternidade antes da criação, Deus fez alguma coisa. Formou um propósito na sua mente. Este propósito dizia respeito tanto a Cristo (seu Filho unigénito) como a nós (ele se propôs a nos tornar filhos e filhas). nos escolheu nele. A posição dos pronomes é enfática. Deus colocou a nós e a Cristo juntos na sua mente. Resolveu tornar-nos mesmo quando ainda não existíamos seus próprios filhos através da obra redentora de Cristo que ainda não fora realizada.
Surgiu também do seu favor inteiramente imerecido, visto que nos escolheu para sermos santos e irrepreensíveis perante ele, o que mostra que nós, quando ele, na sua mente, nos escolheu, éramos ímpios e culpados, e que merecíamos, não a adoção mas, sim, o julgamento. Além disso (Pau¬lo repete a mesma verdade com palavras diferentes), em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, se¬gundo o beneplácito de sua vontade, para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado (vs. 5-6). Ora, todos acham difícil a doutrina da eleição. "Não fui eu quem es¬colheu a Deus?" alguém pergunta, indignado; e a isso devemos respon¬der: "Sim, realmente escolheu, e livremente, mas somente porque na eter¬nidade Deus escolheu você primeiramente!' "Não fui eu que me decidi por Cristo?" pergunta outra pessoa; e a isto devemos responder: "Sim, realmente o fez, e livremente, mas somente porque Deus primeiramente tinha Decidido em seu favor!'
A Escritura não esclarece em lugar algum o mistério da eleição, e de-(vemos ter cuidado com aqueles que procuram sistematizá-lo de modo demasiadamente preciso ou rígido. É pouco provável que descubramos uma solução simples para um problema que tem frustrado, durante séculos, melhores mentes da cristandade.

II – Para sermos Santos e inrrepreensiveis V 4
É verdade que a doutrina nos dá uma forte certeza da segurança eterna, visto que aquele que nos escolheu e nos chamou certamente nos guarda¬rá até o fim. Mas nossa segurança não pode ser usada para desculpar o pecado, e muito menos para encorajá-lo. Paulo escreve aqui que Deus nos escolheu em Cristo para que sejamos santos e irrepreensíveis perante ele (v. 4). Irrepreensível é a palavra vetero-testamentária para um sacrifício imaculado. Santos e irrepreensí¬veis volta a ocorrer em 5:27 e em Colossenses l :22, onde indica o nosso estado final de perfeição. Mas o processo de santificação começa aqui e agora. Assim, longe de estimular o pecado, a eleição o proí¬be e ao contrário, impõe-nos a necessidade de uma vida santa, porque a santidade é o propósito da nossa eleição.
Há quem pense que julgar-se membro do povo escolhido de Deus é o pen¬samento mais arrogante que alguém pode alimentar. E seria mesmo se ima¬ginássemos que Deus nos tivesse escolhido por causa de algum mérito nos¬so! Não há, porém, lugar algum para o mérito na doutrina bíblica da elei¬ção. Muito pelo contrário, Deus explicou especificamente ao povo de Israel que ele não o escolhera por ser mais importante que outras nações, nem por ser maior ou por ultrapassá-las de alguma forma, porque isso não era verdade. Por que, então? Simplesmente porque ele o amava." A ra¬zão por que escolheu o povo estava nele mesmo (seu amor) e não naque¬le povo (o mérito). A mesma verdade é muito enfatizada em Efésios. A ênfase da totalidade do primeiro parágrafo recai sobre a graça de Deus, o amor de Deus, a vontade de Deus, o propósito de Deus e a escolha de Deus. Ele, pois, nos escolheu em Cristo (declara Paulo) antes da funda¬ção do mundo, que era antes de existirmos, e muito mais, antes de poder¬mos alegar termos qualquer mérito. Por isso "a eleição de Deus é livre, É abate e aniquila todo o merecimento, todas as obras e todas as virtudes dos homens. Logo, a verdade da eleição divina, por mais numerosos que sejam seus problemas não resolvidos, deve nos levar à justiça, não ao pecado; e a uma sincera gratidão em espírito de adoração, não ao orgulho. Em consequên¬cia, devemos ser, de um lado, santos e irrepreensíveis perante ele (v. 4) e, do outro, para louvor da glória de sua graça (v. 6).

III – Para sermos filhos por adoção (vs. 5-8)
Deus em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos. Esta expressão parece ser a chave para a compreensão das consequências presentes da nossa eleição. A eleição tem como objetivo a adoção. Realmente, quan¬do as pessoas nos fazem a pergunta especulativa de por que Deus conti¬nuou com a criação quando sabia que seria seguida pela Queda, uma resposta que podemos dar é que ele nos destinou para uma dignidade mais alta do que a própria criação poderia nos outorgar. Na criação seriamos criaturas conforme diz joão 1.12 porem deus Pretendia "adotar-nos", fazer-nos filhos e filhas da sua família. E na lei romana os filhos adotivos desfrutavam dos mesmos direitos dos filhos legítimos. O Novo Testamento tem muito a dizer acerca dessa posição de "filiação", dos seus ricos privilégios e das responsabilidades inerentes. Estas duas verdades são mencionadas nestes versículos.
Consideraremos inicialmente o nosso privilégio. Somente aqueles que foram adotados na família de Deus podem dizer: no qual temos a reden¬ção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça, que Deus derramou abundantemente sobre nós (vs. 7-8). Os filhos de Deus, pois, desfrutam do livre acesso ao Pai celestial, e sua confiança diante dele é devida ao conhecimento de que foram redimidos e perdoa¬dos. Redenção significava "livramento mediante o pagamento de um preço", e era aplicada especialmente no resgate de escravos. Aqui, é o equivalente a remissão, pois o livramento em questão refere-se a escapar do justo julgamento de Deus pronunciado contra os nossos pe¬cados, e cujo preço foi o derramamento do sangue de Cristo quando de sua morte por nossos pecados na cruz. Desta maneira, a redenção, a remissão e a adoção caminham juntas; a redenção ou a remissão é um pri¬vilégio presente que temos e desfrutamos agora. Torna possível um relacionamento filial com Deus. Vem do derramamento abundante da sua gra¬ça sobre nós.
Mas a filiação também subentende responsabilidade. O Pai celestial não estraga os seus filhos. Pelo contrário, "nos disciplina para o nosso bem, a fim de sermos participantes da sua santidade".
Assim, pois, a adoção como filhos e filhas de Deus traz cosigo um mais e um menos, um ganho imenso e uma perda necessária ganhamos o acesso com nosso Pai mediante a redenção, mas perdemos nossa macula, maldade com o processor da obra de santificação do Espirito Santo em nossas vidas. Viver como filho de Deus é um privilégio em norme e um desafio constante para agradá-lo.

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