Os abusos quanto ao levantamento de recursos financeiros praticados por muitas igrejas ditas “evangélicas” hoje (basta assistir os programas de TV ou rádio de muitas delas!), acabaram por tornar bastante delicada a questão da contribuição financeira nas igrejas evangélicas em geral. Muitos conselhos e pastores resolveram abolir qualquer menção ao assunto durante os cultos para evitar semelhança com tais igrejas. Os pastores das igrejas históricas e tradicionais ficaram receosos até mesmo de abordar o tema “contribuição” em suas mensagens.
O abuso, porém, não invalida a realidade de que as igrejas genuinamente evangélicas precisam de recursos para manter seus trabalhos regulares e nem o princípio bíblico da contribuição sistemática, regular e generosa para o sustento da obra de Deus.
A Bíblia nos revela algumas relações cruciais entre Deus e o dinheiro. Vejamos algumas delas nesse boletim.
1)Todas as riquezas que existem no mundo, na verdade, pertencem a Deus. Esta é uma verdade que os ricos e poderosos não entendem nem aceitam. Porém, por direito de criação (Salmo 24:1), tudo que existe é de Deus. Sendo o Criador de todas as coisas, dEle é o ouro e a prata (Ag 2.8), isto é, todas as riquezas do mundo; e não somente nossos bens Lhe pertencem: nós mesmos pertencemos a Deus, pois Ele nos fez. Também, tudo é de Deus por direito de capacitação, isto é, é Deus quem nos dá saúde, forças e oportunidades para trabalharmos e ganharmos dinheiro (Dt 8.18). Portanto, o cristão deve se conscientizar de que ele é apenas gerente, e não dono dos recursos de que dispõe. Quando abrimos mão das coisasque temos, e as entregamos totalmente e sem reservas ao Senhor, experimentaremos uma nova liberdade no dar e uma grande paz no coração.
2) Deus tem um plano para o dinheiro que nos confia. Sendo o Senhor de todas as riquezas, Deus não somente as distribui aos homens como também determina de que modo elas deverão ser usadas. Obviamente, isso não significa que os homens não sejam responsáveis e culpados diante de Deus pela sua ganância e desejo de exploração do próximo. De fato, Deus cobra dos homens o uso correto dos recursos financeiros que Ele os dá. Ele tem um plano para os recursos que graciosamente nos concede. Este plano está nas Escrituras. Delas extraímos os seguintes objetivos do dinheiro que Deus nos dá: (a) Devemos suprir as nossas necessidades e da nossa família. Deus sabe que nós e as nossas famílias temos necessidades (Mt 6.31-32) e Ele determinou que o dinheiro fosse o meio usado para supri-las (At 20.34). O nosso sustento e da nossa família vem como prioridade na administração dos recursos que o Senhor nos deu (1Tm 5.8), muito embora às vezes Ele mesmo possa inverter isto (veja o caso da viúva e Elias, 1 Reis 17). (b) Deus deseja abençoar outros por nosso intermédio. Há muitas pessoas carentes ao nosso redor. Deus se preocupa e tem compaixão dos pobres e necessitados. Ele planejou que os homens agraciados com recursos fossem ajudadores dos que estão em necessidade, principalmente os que são irmãos em Cristo (Gl 6.10). Devemos nos lembrar dos que estão passando por necessidade (Rm 12.3), e daqueles que são pobres (Dt 15.7-8). Muito embora possamos fazer isto de forma direta, muitos cristãos preferem contribuir para as obras sociais da sua igreja local. Via de regra, as igrejas contribuem para projetos sociais e para o sustento de pessoas carentes, e para isto se utilizam dos dízimos e ofertas de seus membros. (c) Devemos usar o dinheiro para sustentar a obra de Deus neste mundo, através das contribuições regulares, sistemáticas e generosas que fazemos para a igreja local, à qual estamos associados (2 Co 9:7). É com os recursos de seus membros que a Igreja procede na evangelização, pastorado, educação, discipulado e manutenção do local de cultos, e ainda contribui para organizações evangélicas envolvidas com a evangelização do mundo e as obras sociais.
Através do dinheiro, Deus quer mostrar seu poder e bênção, suprindo as nossas necessidades (Mt 6.33), despertando assim gratidão em nosso coração (Dt 8.18) e recompensando fielmente os que contribuem de forma voluntária e regular para sua obra (Ml 3.10). Todo cristão sincero deveria refletir sobre o uso que faz do dinheiro, lembrando que prestará contas a Deus, como um gerente presta contas ao proprietário. O dinheiro tem escravizado muitos cristãos, porém quando aprendemos a usá-lo segundo os ensinos corretos da Bíblia, torna-se instrumento do bem aqui neste mundo.
O abuso, porém, não invalida a realidade de que as igrejas genuinamente evangélicas precisam de recursos para manter seus trabalhos regulares e nem o princípio bíblico da contribuição sistemática, regular e generosa para o sustento da obra de Deus.
A Bíblia nos revela algumas relações cruciais entre Deus e o dinheiro. Vejamos algumas delas nesse boletim.
1)Todas as riquezas que existem no mundo, na verdade, pertencem a Deus. Esta é uma verdade que os ricos e poderosos não entendem nem aceitam. Porém, por direito de criação (Salmo 24:1), tudo que existe é de Deus. Sendo o Criador de todas as coisas, dEle é o ouro e a prata (Ag 2.8), isto é, todas as riquezas do mundo; e não somente nossos bens Lhe pertencem: nós mesmos pertencemos a Deus, pois Ele nos fez. Também, tudo é de Deus por direito de capacitação, isto é, é Deus quem nos dá saúde, forças e oportunidades para trabalharmos e ganharmos dinheiro (Dt 8.18). Portanto, o cristão deve se conscientizar de que ele é apenas gerente, e não dono dos recursos de que dispõe. Quando abrimos mão das coisasque temos, e as entregamos totalmente e sem reservas ao Senhor, experimentaremos uma nova liberdade no dar e uma grande paz no coração.
2) Deus tem um plano para o dinheiro que nos confia. Sendo o Senhor de todas as riquezas, Deus não somente as distribui aos homens como também determina de que modo elas deverão ser usadas. Obviamente, isso não significa que os homens não sejam responsáveis e culpados diante de Deus pela sua ganância e desejo de exploração do próximo. De fato, Deus cobra dos homens o uso correto dos recursos financeiros que Ele os dá. Ele tem um plano para os recursos que graciosamente nos concede. Este plano está nas Escrituras. Delas extraímos os seguintes objetivos do dinheiro que Deus nos dá: (a) Devemos suprir as nossas necessidades e da nossa família. Deus sabe que nós e as nossas famílias temos necessidades (Mt 6.31-32) e Ele determinou que o dinheiro fosse o meio usado para supri-las (At 20.34). O nosso sustento e da nossa família vem como prioridade na administração dos recursos que o Senhor nos deu (1Tm 5.8), muito embora às vezes Ele mesmo possa inverter isto (veja o caso da viúva e Elias, 1 Reis 17). (b) Deus deseja abençoar outros por nosso intermédio. Há muitas pessoas carentes ao nosso redor. Deus se preocupa e tem compaixão dos pobres e necessitados. Ele planejou que os homens agraciados com recursos fossem ajudadores dos que estão em necessidade, principalmente os que são irmãos em Cristo (Gl 6.10). Devemos nos lembrar dos que estão passando por necessidade (Rm 12.3), e daqueles que são pobres (Dt 15.7-8). Muito embora possamos fazer isto de forma direta, muitos cristãos preferem contribuir para as obras sociais da sua igreja local. Via de regra, as igrejas contribuem para projetos sociais e para o sustento de pessoas carentes, e para isto se utilizam dos dízimos e ofertas de seus membros. (c) Devemos usar o dinheiro para sustentar a obra de Deus neste mundo, através das contribuições regulares, sistemáticas e generosas que fazemos para a igreja local, à qual estamos associados (2 Co 9:7). É com os recursos de seus membros que a Igreja procede na evangelização, pastorado, educação, discipulado e manutenção do local de cultos, e ainda contribui para organizações evangélicas envolvidas com a evangelização do mundo e as obras sociais.
Através do dinheiro, Deus quer mostrar seu poder e bênção, suprindo as nossas necessidades (Mt 6.33), despertando assim gratidão em nosso coração (Dt 8.18) e recompensando fielmente os que contribuem de forma voluntária e regular para sua obra (Ml 3.10). Todo cristão sincero deveria refletir sobre o uso que faz do dinheiro, lembrando que prestará contas a Deus, como um gerente presta contas ao proprietário. O dinheiro tem escravizado muitos cristãos, porém quando aprendemos a usá-lo segundo os ensinos corretos da Bíblia, torna-se instrumento do bem aqui neste mundo.
Rev. Robério Basilio