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9 de mar. de 2012

Primeiro Culto no Continente Americano


O primeiro episódio da história brasileira em que o protestantismo estava envolvido é o da efêmera colonização francesa na baía de guanabara (1555-1560), quando o  vice-almirante Nicolas Durand de Villegaignon, com o intuito de fundar a “França Antártica”, prometeu aos calvinistas franceses ou huguenotes (presbiterianos, mais tardes chamados) um regime de liberdade religiosa na futura colonia.
Em fins de 1555 Villegaignon se estabeleceu com 400 homens numa ilha da baía da Guanabara, se tornando assim “rei da América”.
Em 1556, 280 pessoas partiram da França para reforçar a colônia, entre elas doze calvinistas de Genebra, trazendo credenciais do próprio calvinismo. Entre eles dois pastores ordenados, PIERRE RICHIER e GUILLAUME CHARTIER, que estudaram na escola de Genebra foram discípulos de CALVINO, e enviados pelo próprio.
Os pastores foram recebidos com alegria, e Villegaignon surpreendeu todo o mundo pelas suas manifestações de profunda piedade.
No dia 10 de março de 1557, como relata Léry, com suas próprias palavras aquele que foi o primeiro Culto protestante em terras brasileiras.
“O Ministro Pierre Richier Invocou a Deus, catamos o um coro o Salmo 5,  e dito o minsitro tomando por tema o salmo 27 4 Uma coisa peço ao Senhor, e a buscarei:que eu possa morar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a beleza do Senhor e meditar no seu templo.[1] , durante a reunião Villegaingnon, não cesou de juntar as mãos, ergue os olhos aos céus com suspiros, que a todos era digno de admiração de espiritualidade.”
Percebemos que não é uma prática nova de pessoas levantar as mãos, dar suspiros, fingindo ser espirituais.
Mas o “rei da América” Villegaingnon não tardou em mudar de atitude. Um dos seus súditos huguenotes, JEAN DE LÉRY, discutia a hipótese de haver chegado cartas de Charles de Guise e de outros líderes católicos, que faziam Villegaignon temer pela sua posição na França.
Começou a criticar os pastores, por causa de uma questão secundária, a saber, pão comum e vinho não misturado.
Villegaignon começou a ter ódio aos calvinistas, e por ordem de Villegaingnon ele mandou que Jean Du Bordel, Matheus Vermeil, Pierre Bourdon e André La fon, redigiram em 17 pontos a primeira confissão de Fé reformada do Continente que assinada nas atas dos mártires publicadas por Jean Crespin em Genebra em 1561, esta confissão serviu para que Villegaingnon  condenassem os calvinista a morte por afogamento.
A execução dos três calvinistas deu-se em 09 de fevereiro de 1558. Jean de Bourdel, Matthieu Vermeuil e Pierre Bourdon. Foram amarrados e lançados no mar, porém em quanto eram conduzidos para o alto da rocha eles cantavam salmos e oravam
Jean Du Bordel, consegui fugir de Villegaignon, mais não do Padre José de Anchieta comenta o historiador João Ribeiro. “no momento da execução de Jean Du Bordel, a imperícia do Carrasco, que lhe atormentava a agonia fez com que José de Anchieta auxiliasse o condenado a morrer”
Portanto podemos sim ter uma grande certeza que quando estes homens foram mortos a semente do evangelho já tinha sido lançadas em terras brasileiras, e louvado seja o nome do Senhor, que fez com que o nosso país fosse de fato pregado o verdadeiro evangelho.


[1]Sociedade Bíblica do Brasil: Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1993; 2005, S. Sl 27:4

7 de mar. de 2012

Cristo é o Caminho para os Céus


João 14: 4 E vós sabeis o caminho para onde eu vou. 5 Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho? 6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. 7 Se vós me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde agora o conheceis e o tendes visto. 8 Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. 9 Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? 10 Não crês que eu estou no Pai e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, faz as suas obras. 11 Crede-me que estou no Pai, e o Pai, em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras.[1]
Deve-se notar nesses versículos quanto que Jesus fala melhor dos crentes do que eles mesmos falam de si. Ele disse a seus discípulos que eles sabiam aonde Ele ia, e conheciam o caminho. No entanto, Tomé diz "nós não sabemos para onde vais; e como podemos saber o caminho?" Essa contradição, que é mais aparente do que real, exige uma explicação. É verdade, sob certo aspecto, que os conhecimentos dos discípulos era muito pequeno. Sabiam muito pouco antes da crucificação e da ressurreição, em comparação com o que deveriam ter conhecido e com o que souberam no dia de Pentecostes. Grande e surpreendente era sua ignorância sobre o fim que que havia proposto nosso Senhor ao vir à terra, e sobre o verdadeiro significado de Sua paixão e morte. Poderia ter-se dito com razão que não conheciam senão em parte, e que eram bebês em inteligência. 
No entanto, sobre outro ponto de vista, os conhecimentos dos discípulos eram vastos. Eles sabiam mais do que a grande maioria da nação judaica, e aceitavam verdades que os escribas e fariseus rejeitavam completamente. Comparados com aqueles que os rodeavam, eram homens ilustres no sentido mais elevado da palavra. Sabiam e criam que seu Mestre era o Messias prometido, o Filho do Deus vivo, e que crer Nele era o primeiro passo até o céu. Todo mérito é relativo: em vez de menosprezar aos discípulos por conta de sua ignorância, cuidemos de não formar um juízo errado sobre o saber deles. Sabiam mais do que eles mesmo imaginavam conhecer.
Observemos , em segundo lugar, que glorioso título nosso Senhor deu a si mesmo: "Eu sou o caminho, e a verdade e a vida". Será que o homem alguma vez chegará a compreender completamente essas palavras. Qualquer exame que delas seja feito tem que ser realmente muito ligeira em seu sentido amplo. 
Jesus é "o caminho" - o caminho que conduz ao céu. Não é somente guia, mestre e legislador como Moisés; mas é também 
O caminho pelo qual podemos nos aproximar de Deus, que podemos chegar a presença de Deus. Por meio da expiação feita na cruz, Ele abriu o caminho que outrora foi fechado por causa do pecado de Adão e Eva, e todos nós estávamos sem este acesso ao caminho bloqueado que também herdamos deles, que nos conduz a árvore da vida.
Você pode andar em vários lugares por varias trilhas, mais a única maneira de chega-se aos Céus, a presença de Deus é por meio de Cristo
Jesus Cristo é "a verdade", quer dizer, toda a essência dessa religião verdadeira que exige o entendimento humano, não é simplesmente algo fora do comum.
Sem aqueles que dizem não crer e se dizem mais sábios andaram tateando entre as trevas, e jamais chegaram a conhecer a Deus. Antes de Sua vinda até mesmo os judeus viam a verdade espiritual como que através de um espelho embaçado, e não percebiam com clareza o significado dos símbolos, emblemas e cerimônias da lei Mosaica. Cristo é a verdade e satisfaz todo desejo, anseio e aspiração da mente humana.
Tudo aquilo que você sente todo o vazio de seu coração que você muitas vezes tem buscado nas drogas, bebidas no sexo, em muitas das vezes tem buscado na igreja e não encontra é porque não se encontrou de verdade em Cristo, pois Cristo é a Verdade, e ele mesmo disse em João 8 “32 e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.[2]
Jesus Cristo é "a vida": mediante Ele é que o pecador poder receber o perdão e obter um título para receber o dom da vida eterna.
Ele é o que transmite a vida pois ele é o Autor da Vida, aquele que todas as coisas foram criadas para glorificá-lo, mais quando houve o pecado de Adão entrou a morte mais cristo continua enviando a Luz para aqueles que crer nele.
Ele é, alem disso, a fonte da vida espiritual e da santidade do crente, e por Ele é que esse tem segurança de sua ressurreição, O que crê em Cristo possui vida eterna. O que se junta a vide, produz muito fruto. O que confia Nele, ainda que estivera morto, viverá.
Notemos, em terceiro lugar, qual expressamente Jesus Cristo exclue todo meio de salvação que não seja o assinalado pelo Evangelho. "Ninguém vem ao Pai" Ele disse "senão por mim"."Nenhum homem pode alcançar o Pai a não ser que compreenda a Verdade e participe da Vida que foi revelada aos homens por Seu Filho. Assim, apesar de ser o guia, Ele não nos guia a algo além de Si mesmo. O conhecimento do Filho é o conhecimento de Deus"

De nada serve ao homem ser inteligente, ilustre, amavél, caridoso, de bom coração, e zeloso em materia religiosa, se não se acerca a Deus implorando a mediação de seu Filho. Deus é tão santo que a Seus olhos todos os homens são culpáveis, e o pecado é em si mesmo tão mal que nenhum homem  pode expia-lo. É necessário que haja entre Deus e nós um mediador, um redentor - do contrário, jamais poderemos ser salvos. Não há senão um Juiz de paz entre a terra e o céu: o Filho crucificado de Deus. O que entrar pela porta que Ele abre, se salvará; porem, ao que recusar entrar por ela, a Bíblia não oferece esperança alguma. Sem  derramamento de sangue não há remissão.
Devemos notar, por último, qual estreita e misteriosa é e união de Deus Pai e Deus Filho. Por quatro vezes nós é repetida essa verdade em palavras inequivocas. "Se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai" e "Quem me vê a mim vê o Pai" e "eu estou no Pai, e que o Pai está em mim" e "o Pai, que está em mim, é quem faz as obras".
Expressões como essas são profundamente misteriosas. Não é possível sondar seus significados, nosso entendimento não alcança compreendê-las, a linguagem humana não alcança expressá-las. Não podendo explicar, devemos nos contentar com crer; não podendo interpretar  devemos nos contentar em admirar e reverenciar. Nos basta saber que o Pai é Deus, e o Filho é Deus, e que, no entanto, são uma só substância, ainda que distintos em pessoa.
Não obstante, deve nos consolar a verdade de que Jesus Cristo é o verdadeiro Deus de Deus verdadeiro, igual em tudo ao Pai e Um com Ele. Ele que nos amou até ao extremo de derramar seu sangue por nós na cruz, não é um mero homem como nós, mas é Deus sobre todos, bendito para sempre. Ainda que nossos pecados forem como a escarlate, Ele pode embranquecê-los como a neve.
O caminho. Por onde você pode chegar a Deus A verdade. Cristo é a verdade que torna o caminho digno de confiança e infalível A vida ele manda a vida ao que crer.


[1]Sociedade Bíblica do Brasil: Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1993; 2005, S. Jo 14:11
[2]Sociedade Bíblica do Brasil: Almeida Revista E Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil, 1993; 2005, S. Jo 8:32