É a vontade declarada do Senhor nas Escrituras que preguemos o Evangelho a toda criatura (Mc 16:15,16). Ele determinou alguns meios para que Sua vontade fosse cumprida: pregação, oração, testemunho dos discípulos... E contribuição (Rm. 10:15). É parte da estratégia de Deus que Seu próprio povo (e não o Estado) assuma as despesas decorrentes da obra de expansão do Reino.
No texto indicado acima encontramos o apóstolo Paulo escrevendo aos crentes de Corinto sobre uma coleta que ele estava empenhado em levantar para os crentes pobres de Jerusalém, que no momento estavam passando por grandes necessidades. Informa-lhes da contribuição generosa dos macedônios crentes (8:15), e que pretende enviar-lhes Tito para recolher a sua oferta (8:6), a qual ele espera que seja também bastante liberal (8:7). Após isto, Paulo passa a expor os argumentos para que a oferta dos coríntios seja generosa (8:8-15), que é nosso assunto agora.
É bom termos sempre em mente que, embora Paulo esteja tratando aqui de um caso especial (oferta para crentes e pobres vitimados por uma fome), os princípios e ensinamentos deste texto sobre contribuição têm aplicação universal e geral sobre o assunto.
1) CONTRIBUIR NÃO É OBRIGATÓRIO, MAS É PROVA DA SINCERIDADE DO AMOR (8:8-9).
Paulo os havia informado sobre a grande oferta dos crentes da Macedônia, não com o propósito de obrigar os crentes coríntios a contribuirem, mas sim de testar e examinar se o amor deles era verdadeiro (8:8). As Escrituras ensinam que contribuir sempre deve ser espontâneo (Ex. 35:4,5,29). Entretanto, contribuir é prova concreta de amor a Deus.
Paulo adiciona o exemplo de Jesus: sendo rico, empobreceu (isto é, sendo Deus, humilhou-se e esvaziou-se e tomou a forma humana, até morrer na cruz cf. Fp. 2:6,7), para que nós enriquecêssemos (isto é, justificados dos nossos pecados pela sua morte, pudéssemos participar da sua glória, Jo 17:22). Movidos por gratidão a Jesus e motivados pelo seu exemplo, devemos contribuir liberalmente.
2) CONTRIBUIR NÃO É APENAS TER BOAS INTENÇÕES DE DAR, MAS CONCRETIZÁ-LAS (8:10,11).
Fazia já um ano que os coríntios haviam prometido colaborar com Paulo no envio desta oferta para alívio dos irmãos em Jerusalém (8:10). Agora, convinha que tais boas intenções fossem consistentemente levadas a efeito (8:11). “A tragédia da vida, mui frequentemente, não é que não tenhamos boas intenções, e sim que muitas vezes não as convertemos em ações”. Há irmão que assumem compromissos financeiros com relação ao sustento de seminaristas, missionários, instituições evangélicas, mas são infiéis, trazendo necessidade materiais para aqueles que fizeram planos contando com as boas intenções e as promessas destes irmãos.
3) CONTRIBUIR NÃO É UMA QUESTÃO DE QUANTIDADE, MAS DE BOA VONTADE (8:11B, 12).
Os coríntios deveriam contribuir na proporção dos seus bens (8:11b) mesmo que fosse pouco, Deus aceitaria a boa vontade deles (8:12). A contabilidade de Deus é diferente da nossa! Ele considerou as moedinhas da viúva pobre como mais que as gordas ofertas dos rico, Mc 14:41-44; e rejeitou terminantemente o terreno de Ananias e Safira, Atos 5:1-11.
4) CONTRIBUIR NÃO É SOBRECARREGAR ALGUNS, MAS ALIVIAR OUTROS (8:13-15).
Paulo não queria “explorar” os coríntios (8:12), mas gostaria que eles compreendessem o princípio de “igualdade” (8:13b, 14b): quem desse muito não teria falta e quem recebesse pouco teria suficiente. Com isto, Paulo não está ensinando um “comunismo agrário”, como muitos insinuam hoje em dia. As Escrituras ensinam o direito de posse e a voluntariedade no dar. O que o apóstolo está ensinando é a igualdade no alívio das provações materiais, agora dos crentes de Jerusalém, em outra ocasião, talvez dos próprios coríntios (8:14). Como ilustração (8:15), cita como Deus proveu suficientemente o maná no deserto para seu povo, quer para os que o colhiam menos ou mais (Ex. 16:18).
CONCLUINDO, quais as lições que podemos tirar para nós?
1- Estamos contribuindo voluntariamente, movidos pelo amor de Deus?
2- Estamos contribuindo de fato? Estamos sendo fiéis aos nossos compromissos que voluntariamente assumimos? 3- Estamos contribuindo de boa vontade? De todo coração? Com gratidão?
4- Estamos contribuindo pensando na falta que o dinheiro vai nos fazer, ou no bem que será feito com ele para suprir as necessidades dos outros e a obra de expansão do Evangelho?
Que Deus nos faça uma Igreja que contribui liberalmente, na proporção que tem recebido da parte de Deus, e muito mais! Rev. Robério Odair Basílio de Azevedo
No texto indicado acima encontramos o apóstolo Paulo escrevendo aos crentes de Corinto sobre uma coleta que ele estava empenhado em levantar para os crentes pobres de Jerusalém, que no momento estavam passando por grandes necessidades. Informa-lhes da contribuição generosa dos macedônios crentes (8:15), e que pretende enviar-lhes Tito para recolher a sua oferta (8:6), a qual ele espera que seja também bastante liberal (8:7). Após isto, Paulo passa a expor os argumentos para que a oferta dos coríntios seja generosa (8:8-15), que é nosso assunto agora.
É bom termos sempre em mente que, embora Paulo esteja tratando aqui de um caso especial (oferta para crentes e pobres vitimados por uma fome), os princípios e ensinamentos deste texto sobre contribuição têm aplicação universal e geral sobre o assunto.
1) CONTRIBUIR NÃO É OBRIGATÓRIO, MAS É PROVA DA SINCERIDADE DO AMOR (8:8-9).
Paulo os havia informado sobre a grande oferta dos crentes da Macedônia, não com o propósito de obrigar os crentes coríntios a contribuirem, mas sim de testar e examinar se o amor deles era verdadeiro (8:8). As Escrituras ensinam que contribuir sempre deve ser espontâneo (Ex. 35:4,5,29). Entretanto, contribuir é prova concreta de amor a Deus.
Paulo adiciona o exemplo de Jesus: sendo rico, empobreceu (isto é, sendo Deus, humilhou-se e esvaziou-se e tomou a forma humana, até morrer na cruz cf. Fp. 2:6,7), para que nós enriquecêssemos (isto é, justificados dos nossos pecados pela sua morte, pudéssemos participar da sua glória, Jo 17:22). Movidos por gratidão a Jesus e motivados pelo seu exemplo, devemos contribuir liberalmente.
2) CONTRIBUIR NÃO É APENAS TER BOAS INTENÇÕES DE DAR, MAS CONCRETIZÁ-LAS (8:10,11).
Fazia já um ano que os coríntios haviam prometido colaborar com Paulo no envio desta oferta para alívio dos irmãos em Jerusalém (8:10). Agora, convinha que tais boas intenções fossem consistentemente levadas a efeito (8:11). “A tragédia da vida, mui frequentemente, não é que não tenhamos boas intenções, e sim que muitas vezes não as convertemos em ações”. Há irmão que assumem compromissos financeiros com relação ao sustento de seminaristas, missionários, instituições evangélicas, mas são infiéis, trazendo necessidade materiais para aqueles que fizeram planos contando com as boas intenções e as promessas destes irmãos.
3) CONTRIBUIR NÃO É UMA QUESTÃO DE QUANTIDADE, MAS DE BOA VONTADE (8:11B, 12).
Os coríntios deveriam contribuir na proporção dos seus bens (8:11b) mesmo que fosse pouco, Deus aceitaria a boa vontade deles (8:12). A contabilidade de Deus é diferente da nossa! Ele considerou as moedinhas da viúva pobre como mais que as gordas ofertas dos rico, Mc 14:41-44; e rejeitou terminantemente o terreno de Ananias e Safira, Atos 5:1-11.
4) CONTRIBUIR NÃO É SOBRECARREGAR ALGUNS, MAS ALIVIAR OUTROS (8:13-15).
Paulo não queria “explorar” os coríntios (8:12), mas gostaria que eles compreendessem o princípio de “igualdade” (8:13b, 14b): quem desse muito não teria falta e quem recebesse pouco teria suficiente. Com isto, Paulo não está ensinando um “comunismo agrário”, como muitos insinuam hoje em dia. As Escrituras ensinam o direito de posse e a voluntariedade no dar. O que o apóstolo está ensinando é a igualdade no alívio das provações materiais, agora dos crentes de Jerusalém, em outra ocasião, talvez dos próprios coríntios (8:14). Como ilustração (8:15), cita como Deus proveu suficientemente o maná no deserto para seu povo, quer para os que o colhiam menos ou mais (Ex. 16:18).
CONCLUINDO, quais as lições que podemos tirar para nós?
1- Estamos contribuindo voluntariamente, movidos pelo amor de Deus?
2- Estamos contribuindo de fato? Estamos sendo fiéis aos nossos compromissos que voluntariamente assumimos? 3- Estamos contribuindo de boa vontade? De todo coração? Com gratidão?
4- Estamos contribuindo pensando na falta que o dinheiro vai nos fazer, ou no bem que será feito com ele para suprir as necessidades dos outros e a obra de expansão do Evangelho?
Que Deus nos faça uma Igreja que contribui liberalmente, na proporção que tem recebido da parte de Deus, e muito mais! Rev. Robério Odair Basílio de Azevedo
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